sábado, dezembro 08, 2007

Apelo da Amnista Internacional

A Amnista Internacional pede que enviemos esta carta para a direcção indicada. Ao lerem, verão do que se trata. É só imprimir e colocar o selo.

Escreva à Governadora do Estado do Pará pedindo que seja garantida segurança ao Frei Henri de Rosiers.
Para tal, pode utilizar a carta-tipo e enviar para:
Exma. Sra. Governadora do
Estado do Pará
Ana Júlia de Vasconcelos Carepa
Palácio dos Despachos,
Rodovia Augusto Montenegro, s/nº, Km 9-
Icoaraci 66.823-010 – Belém/PA
Brasil
Exma. Sra. Governadora
Gostaria de chamar a sua atenção para o caso de Frei Henri de Rosiers, advogado e conhecido
activista de direitos humanos, tem dedicado a sua vida à causa dos sem-terra através da Organização Não Governamental, “Comissão Pastoral da Terra”, com a qual colabora prestando serviços de apoio juridico. Desde 2005 tem vindo a receber ameaças de morte, facto que o leva a necessiatar de protecção policial a tempo inteiro.
No entanto, recentemente e de acordo com informações da polícia militar de Xinguará, foram
contratadas três pessoas para eliminar Frei Henri, como é conhecido, tendo este passado a correr maior risco de vida.
Gostaria de apelar a V. Excelência para que assegure que o Frei Henri de Rosiers continue a receber a protecçao policial de que necessita, e que intervenha junto da autoridades, para que estas realizem uma investigação exaustiva e imparcial às ameaça ao Frei Henri de Rosiers, que os resultados desta investigação sejam tornados públicos e que os responsáveis sejam levados à justiça.
Peço também a V. Exa que investigue os padrões de violações dos direitos humanos que estão a
acontecer a sul do estado do Pará, incluindo a existência de assassinos contratados e de milícias
locais. Apelo para que intervenha para que estas sejam desarmadas e os responsáveis levados à
justiça, assim como aqueles que contratam os seus serviços.
Ao longo dos anos as autoridades do Estado do Pará não têm conseguido lidar com a violência e
impunidade, bem como com a impunidade neste Estado, o que potencia os ataques aos defensores de Direitos Humanos. Assim, gostaria de apelar às autoridades federais que façam todos os esforços para cumprir o seu dever de garantir que estes têm o direito de levar a cabo as suas actividades sem temerem a violência.
Atentamente

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