domingo, junho 22, 2008

Ignorância: o princípio e a continuação

Tenho constatado que os jovens ignorantes e pouco inteligentes são geralmente mais felizes que os outros: não têm a noção do perigo, da responsabiliodade nem de nada. Só não são muito felizes quando têm inveja, o que é relativamente raro.

Tenho constatado que as pessoas de meia idade ignorantes e pouco inteligentes são geralmente muito tristes: não conseguem entender uma relação de causa a efeito, parece-lhes que tudo no mundo e na vida é aleatório e fruto do acaso.
Dizem, por exemplo, que antigamente estava calor no Verão e frio no Inverno e que agora é ao contrário porque o tempo mudou: o raciocínio necessário para entender este arrazoado é bem mais complexo do que aquele que elas fazem: é preciso entender que estas pessoas são as vítimas privilegiadas da televisão: da informação transmitida oralmente, rapidamente, em síntese e sem detalhes. São vítimas do alarmismo de certo tipo de programas, pois vêm muita televisão e não lêem jornais nem livros.
Nada lhes parece obedecer a regras gerais ou ser explicado cientificamente, pois elas não entendem coisa alguma... sendoassim,tudo é imprevisível.
Uma dessas pessoas,que conheço bem, tem uma frase que resume tudo:"Eu já nem me espanto se vir uma vaca a voar. Conhecem maior desorientação?

1 comentário:

Anónimo disse...

Em contrapartida, na sociedade do conhecimento estamos escravos do excesso de informação, ca comunicação on line, internet, celular (telemovel), busca por noticias, blogs, estudos e formações.

Tenho 31 anos, fá trabalhei e estudei engenharia, eletrônica, elétrica, telecomunicações, administração, MBA, marketing, investimentos, construções, ciências, teologia, informática, tecnologia, finanças, contabilidade, gestão de pessoas, política, ...


E concluo que certamente os Ignorantes são mais Felizes, vivem muito melhor com menos, vivendo mais simples, do que com preocupações e a busca incansável pelo conhecimento, buscas de respostas ou buscas por informações, impostas pelo mundo moderno.

Estamos implicitamente sendo cobrados e se tornando compulsivos por informação.