terça-feira, janeiro 18, 2011

Ministras da Educação

Só agora me dou conta destes pormenores. Na avaliação dos professores, que tinha obrigação de ser ainda mais rigorosa e decente que qualquer outra, acontece o que vou expôr.
Existem umas quotas para as notas mais altas. Há vários avaliadores, muitas vezes com menos experiência e menos habilitações que os avaliados. Esses avaliadores entram nas mesmas quotas dos avaliados, ou seja: se só pode haver três notas muito altas, eles só as podem dar a duas pessoas, reservando a terceira para eles mesmos. Mas não é assim tão simples, pois há vários avaliadores, por exemplo, três para três notas altas.
Uma avaliação isenta e rigorosa, não? Isto não é sadismo?
Quem faz estas leis e com que intenção???

1 comentário:

alice (neste país) disse...

Ora bem! O processo está todo inquinado: o avaliador é parte interessada! Num país normal, bastaria isso para invalidar o modelo. No entanto, nunca ouvi nenhum sindicato denunciar esta aberração e outras... que o processo envolve: vemos profs que nunca fizeram nada aparecerem agora com projectos «mirabolantes» que nada de útil têm para a aprendizagem dos alunos, vemos bonitos e coloridos powerpoints cheios de erros científicos... e com duas aulas «preparadas ad hoc», para serem «observadas», o prof pode descansar à sombra da bananeira o resto do ano...
Há mais, mas por hoje, tenho dito.
Obs. A fotografia das galinhas ilustra magnificamente a questão!