domingo, setembro 30, 2012

Santas e santos ao poder, como antigamente

Vocês sabiam que o nosso rei D. Sancho I, filho de Afonso Henriques, teve 3 filhas, todas rainhas e todas santas? Que família maravilhosa! Tantos santos que tivemos no poder! Não é como agora!

D. Mafalda de Portugal, ou Mafalda Sanches O. Cist. (c. 1200 - Amarante, 1 de Maio de 1256), infanta de Portugal e rainha de Castela por um breve período de tempo, sendo ainda considerada beata pela Igreja Católica, e venerada sob o nome de Rainha Santa Mafalda.


Dona Sancha de Portugal, ou Sancha Sanches, foi a segunda filha do rei Sancho I de Portugal, sendo também conhecida como Rainha Santa Sancha,



Teresa de Portugal ou Teresa Sanches, O.S.B., também chamada, ao tempo de Tarasia ou Tareja, e mais tarde, a Infanta-Rainha ou Rainha Santa Teresa, foi rainha de Leão.


Primeira imagem: Beata Santa Teresa, segunda imagem: Beata Santa Mafalda, terceira, Beata Santa Sancha


Será que toda a gente pode chamar ladrões e gatunos aos políticos, e tudo bem?




Já toda a gente diz isto claramente e não há processos por difamação...

sábado, setembro 29, 2012

Opiniões fraudulentas: também já chegámos aí



Circula na net um texto relativamente interessante, que mostra um retrato aterrador do Portugal contemporâneo.
Na fase que atravessamos, funciona: gostamos e ao mesmo tempo detestamos e ao mesmo tempo concordamos e discordamos, etc...
O texto é atribuído a um filósofo francês que não existe, tal como não existe a versão francesa desse texto, como se o famosíssimo filósofo francês escrevesse num português oral e familiar.
Intitula-se: 
Artigo de Jacques Amaury, acerca de Portugal, acrescentando que o autor é um sociólogo e filósofo francês muito famoso, professor na Universidade de Estrasburgo.
O texto também circula no Brasil, sendo pretexto para criticar os "Tugas", embora surja em alguns sites como texto APÓCRIFO. Mas quem sabe o que quer dizer essa palavra? Apócrifo? Quem não conhece a palavra atribui-lhe o sentido contrário.

Isto faz lembrar um tipo que a Nadinha conheceu em tempos, chamado Carlos (nome fictício): inventava autores e as respetivas opiniões, sempre de acordo com as suas, e todos esses famosos pedagogos, filósofos e sábios inventados comprovavam a tese que o Carlos pretendia demonstrar, ou seja, nenhuma. 
Isto foi-me confessado pelo próprio Carlos como gabarolice. Professor de Liceu e da Universidade Lusófona, recentemente aposentado.
A corrupção também já chegou às ideias. 
Já agora, podem procurar na net o dito artigo do famoso filósofo francês (aliteração em f). Mas esta fraude está datada, indicando a idade aproximada do autor e sua modernidade ou arcaísmo: who cares about os filósofos franceses?

sexta-feira, setembro 28, 2012

Portugal e o mar

""Olhamos para Portugal e dizemos: é um país pequeno, pobre e periférico. É verdade, se retirarmos o mar. Mas se olharmos Portugal com mar, estamos a falar de um dos maiores países do mundo. Não da Europa. Do mundo. Temos quase quatro milhões de quilómetros quadrados em água, com riquezas fabulosas, à superfície e no fundo." É a visão de Poças Esteves."

VER AQUI

Portugal continua a saque






Lemos nos jornais arrepiantes notícias, todas elas indicativas de como nos aproximamos perigosamente do passado, isto é, do presente do terceiro mundo, isto é, o terceiro mundo é quase todo o mundo, não é? Menos nós. Mas nós, quem?

segunda-feira, setembro 24, 2012

Paraísos para as empresas?

Aqui está uma notícia muito importante: a mão de obra barata talvez não seja a ideal, a continuar assim. Ou mesmo, a mão de obra barata deixará de existir em menos tempo do que se leva a dizer Pindamonhangaba.
Aliás, esta palavra é o nome de uma terra brasileira: Pindamonhangaba. Com empresas de portugueses lá radicados. Sabiam? LOL LOL LOL


A Foxconn, fornecedora de empresas como a Apple, decidiu encerrar uma fábrica na China depois de terem sido registados distúrbios entre trabalhadores.

domingo, setembro 23, 2012

O MONSTRO DA DESPESA: AS FUNDAÇÕES



DE COMO RECEBER E GASTAR O DINHEIRO DO ESTADO: POR EXEMPLO, A FUNDAÇÃO JOSÉ CARDOSO

CONHECI UMA FUNDAÇÃO QUE NEM CHEGOU A SER FUNDADA, MAS CHEGOU A TER UMA ENORME DÍVIDA. TINHA O NOME DE UMA ESCRITORA QUE ACABARA DE MORRER. E MAIS NÃO DIGO.
DUVIDO QUE A FUNDAÇÃO INEXISTENTE TENHA PAGO AS SUAS DÍVIDAS...

sexta-feira, setembro 21, 2012

TODO O DINHEIRO CHEIRA A ROSAS




Nesta manifestação / vigília de 21 de setembro, frente aio Palácio de Belém, enquanto o Conselho de Estado debatia a situação política, as palavras de ordem subiram de tom.
Eram muito simples, como estas: ladrões, ladrões, ladrões!
Filhos de... filhos de... filhos de...

Esta última palavra de ordem pareceu-me demasiado dura e agressiva: as meretrizes só vendem o que têm e o que fazem, a quem tenha dinheiro para comprar, de acordo com a velha máxima: "Quem não tem dinheiro, não tem vícios".

Bem ao contrário, os políticos, portugueses e outros, vendem o que não lhes pertence, a quem não tem dinheiro para comprar, por exemplo, eles mesmos, ou políticos como eles, mas de outras terras.

A Isabel dos Santos e respetivo pai, por exemplo, andam a  comprar tudo em Portugal com um dinheiro que todos sabem não lhes pertencer. Compram Portugal aos nossos políticos, com um dinheiro que lhes cheira a rosas.
Porque todo o dinheiro lhes cheira a rosas.

Cadeia com todos eles!!!
PASSOS COELHO DIZ QUE NÃO É CEGO, NEM SURDO NEM MUDO. SE É ELE QUEM O DIZ, DEVE SER VERDADE.

John Perkins: “Portugal está a ser assassinado, como muitos países do terceiro mundo já foram”

John Perkins assume-se como antigo "assassino económico" e denuncia os que fazem agora o que ele fazia, em livros que publicou e nesta entrevista no jornal i.

in Ionline


Excerto da entrevista

No fim do ano passado escreveu um artigo onde afirmava que a Grécia estava a ser atacada por assassinos económicos. Acha que Portugal está na mesma situação?


"Sim, absolutamente, tal como aconteceu com a Islândia, a Irlanda, a Itália ou a Grécia. Estas técnicas já se revelaram eficazes no terceiro mundo, em países da América Latina, de África e zonas da Ásia, e agora estão a ser usadas com êxito contra países como Portugal. E também estão a ser usadas fortemente nos EUA contra os cidadãos e é por isso que temos o movimento Occupy. Mas a boa notícia é que as pessoas em todo o mundo estão a começar a compreender como tudo isto funciona. Estamos a ficar mais conscientes. As pessoas na Grécia reagiram, na Rússia manifestam-se contra Putin, os latino-americanos mudaram o seu subcontinente na última década ao escolher presidentes que lutam contra a ditadura das grandes empresas. Dez países, todos eles liderados por ditadores brutais durante grande parte da minha vida, têm agora líderes democraticamente eleitos com uma forte atitude contra a exploração. Por isso encorajo as pessoas de Portugal a lutar pela sua paz, a participar no seu futuro e a compreender que estão a ser enganadas. O vosso país está a ser saqueado por barões ladrões, tal como os EUA e grande parte do mundo foi roubado. E nós, as pessoas de todo o mundo, temos de nos revoltar contra os seus interesses. E esta revolução não exige violência armada, como as revoluções anteriores, porque não estamos a lutar contra os governos mas contra as empresas. E precisamos de entender que são muito dependentes de nós, são vulneráveis, e apenas existem e prosperam porque nós lhes compramos os seus produtos e serviços. Assim, quando nos manifestamos contra elas, quando as boicotamos, quando nos recusamos a comprar os seus produtos e enviamos emails a exigir-lhes que mudem e se tornem mais responsáveis em termos sociais e ambientais, isso tem um enorme impacto. E podemos mudar o mundo com estas atitudes e de uma forma relativamente pacífica."

Filósofo José Gil sobre Manif anti-Tróika


"Que significa: "Queremos a nossa vida?" Portugal, país atravessado por um medo de existir, deixou de ser um lugar de não-inscrição. Começou a deixar de ser esse lugar no dia 15 de Setembro. Contra o quê se manifestaram os portugueses no sábado passado?, além da TSU e das concretas medidas de austeridade? Foi por quê, além de ser contra quê? O que é que fez o povo sair à rua? O povo que "não é estúpido". Que sabe, sem provas, da "corrupção avassaladora"? Que ergueu bandeiras onde se lia "Basta!" Antecâmara de uma revolução? Sob que palavras de ordem? José Gil, filósofo, tem Portugal no centro da sua reflexão. Está farto de bom senso, de palavras como "sabedoria", de excessiva prudência. "

"As pessoas votaram sobretudo contra Sócrates , diz José Gil em entrevista ao Negócios. "Não votaram por Passos Coelho. Passos nunca foi a esperança. Nem promoveu a imagem da mudança. Foi uma coisa muito ténue, rápida, que passou: que ia mudar Portugal".


Já agora, as pessoas, da primeira vez, também não votaram a favor de Sócrates e sim contra Santana Lopes. Contra o PSD.

terça-feira, setembro 18, 2012

Os cornacas dos coelhos são muito piores do que os cornacas dos elefantes




Oh! Se todos os meus problemas fossem equilibrar-me em cima dum elefante! Como era tão bom!

E aturar o elefante e o respetivo cornaca*, que "só" pretende uma gorgeta salomónica! Para aí uns 5 dólares, ou mesmo 100 dólares, sem ter direito a coisa nenhuma, porque a viagem já está paga. A polícia indiana até pede que se denunciem os casos de aceitação de gorgetas indevidas! Corrupção, claro.

Alguns até passam recibo... e até recebem, como foi o caso deste.
Como eu estava distraída e ligeiramente enjoada, paguei 4 dólares indevidos.
Mas é pouco... É mesmo muito pouco...

Senti-me explorada e enganada, ao pagar 200 rupias quando não devia pagar nada, explorada e enganada talvez por estar num país diferente, num país demasiado tropical, demasiado a sul.

Mas quando cá cheguei... OH!!! OH REALIDADE!

É bem mais difícil aturar os coelhos e os cornacas dos coelhos.

Abençoado outono, preciso de trabalhar para descansar.

VER AQUI, por exemplo


* Cornaca: condutor de elefantes

Maria Teresa Horta: com uma cajadada mata dois, ou mesmo três, coelhos






A escritora Maria Teresa Horta acaba de se recusar a receber o prémio D. Dinis, das mãos do Primeiro Ministro Português, Passos Coelho.
É caso para dizer que com uma cajadada mata dois, ou até mesmo três, coelhos: 
1º coelho - Todo o mundo fica a saber que ganhou um prémio;
2º coelho - conquista a simpatia do povo português;
3º coelho- o Passos Coelho;


VER AQUI, NO EXPRESSO

A escritora conquistou, pela primeira vez, a simpatia e a admiração dos leitores e principalmente das leitoras portuguesas, ao publicar, durante a ditadura de Marcelo Caetano, o livro Novas Cartas Portuguesas, de que foi co-autora. Nessa altura foi julgada, pois o livro não foi considerado conveniente, pelo regime. A editora era Natália Correia.


segunda-feira, setembro 17, 2012

"Temos fantasmas tão educados que adormecemos no seu ombro"

Muitos muito se orgulham pela manif do dia 15.
Por terem sido muitos. Por ter sido muito pacífica. Porque a a polícia se portou bem.

Aliás, portámo-nos todos tão bem, que até a imprensa francesa afirma que nos comportámos como "bons enfants" - em francês, no original, isto será o oposto de "enfants terribles"

Mas não é como meninos bem comportados que lá chegaremos.

Esta demonstração ainda foi só o princípio, quando ainda não há desespero e parece haver esperança.

Quanto à polícia, é óbvio que teve instruções para não mexer um dedo. Se não tiver servido para mais nada, serviu para constatar isso o desafio e a provocação que alguns jovens lhe fizeram em são Bento.

Tão mal visto e em maus lençóis que parece estar o governo, só lhe faltava reagir de forma violenta.

Os polícias fazem o que lhes mandam. Ou irá repetir-se o romantismo dos cravos de Abril?
O romantismo é giro, mas devemos ser perspicazes. 


Poesia de Natália Correia - Queixa das almas jovens censuradas

Dão-nos um lírio e um canivete
e uma alma para ir à escola
mais um letreiro que promete
raízes, hastes e corola

Dão-nos um mapa imaginário
que tem a forma de uma cidade
mais um relógio e um calendário
onde não vem a nossa idade

Dão-nos a honra de manequim
para dar corda à nossa ausência.
Dão-nos um prémio de ser assim
sem pecado e sem inocência

Dão-nos um barco e um chapéu
para tirarmos o retrato
Dão-nos bilhetes para o céu
levado à cena num teatro

Penteiam-nos os crânios ermos
com as cabeleiras das avós
para jamais nos parecermos
connosco quando estamos sós

Dão-nos um bolo que é a história
da nossa historia sem enredo
e não nos soa na memória
outra palavra que o medo

Temos fantasmas tão educados
que adormecemos no seu ombro
somos vazios despovoados
de personagens de assombro

Dão-nos a capa do evangelho
e um pacote de tabaco
dão-nos um pente e um espelho
pra pentearmos um macaco

Dão-nos um cravo preso à cabeça
e uma cabeça presa à cintura
para que o corpo não pareça
a forma da alma que o procura

Dão-nos um esquife feito de ferro
com embutidos de diamante
para organizar já o enterro
do nosso corpo mais adiante

Dão-nos um nome e um jornal
um avião e um violino
mas não nos dão o animal
que espeta os cornos no destino

Dão-nos marujos de papelão
com carimbo no passaporte
por isso a nossa dimensão
não é a vida, nem é a morte



Natália Correia (Poetisa portuguesa, 1923-1993)


domingo, setembro 16, 2012

Manifestação: que se lixe a Troika, queremos as nossas vidas - Continuação II



Intervenção final dos organizadores da Manifestação: "que se lixe a Troika, queremos as nossas vidas".
Ninguém ouviu o que disseram, nem sequer foram vistos, no meio de tanta gente e sem espaço logístico para protagonismos.

Muitos prosseguiram a pé e em manifestação para São Bento, embora poucos tenham chegado, por ser longe, porque não se ouviu isto.

VER A PARTIR DE 7 MINUTOS.


Manifestação: que se lixe a Troika, queremos as nossas vidas - Continuação






Muitas pessoas não levaram o material necessário para bater tachos e panelas, tampas e colheres. Os poucos que levavam eram fotografados.
Mesmo assim, havia demasiado barulho e algumas vuvuzelas.
Helicópero sobrevoando a  Manif, momentaneamente em sintonia de cores com a grua, o cartaz outdoor e o céu. Lisboa é sempre bela!

A propósito, o Expresso tem uma galeria de fotos para os leitores, tem a que tirei ao cão e que está no post anterior.
AQUI

Também se viam pessoas gorduchinhas e simpáticas, daquelas que só sabem sociabilizar de forma ingénua e doce. Apostaríamos que nunca souberam o que era estar numa MANIF!

sábado, setembro 15, 2012

Manifestação: que se lixe a Troika, queremos as nossas vidas








A manifestação em Lisboa realizou-se com uma multidão. Algumas pessoas tocavam panelas e colheres.
Houve mesmo quem levasse os cães, vários, incluindo este grande Grand Danois, de cravo ao pescoço.
E quem estava em casa também se manifestou.

Alguns manifestantes prosseguiram a pé para São Bento, pelo meio das ruas, que não estavam cortadas ao trânsito. Não muita gente: é longe.  Também fui, mas pareceu-me que estava pouca gente e vim para casa. Neste momento, prossegue a manifestação em são Bento, com pessoas que se dirigem para lá. Está muitíssimo mais gente do que quando eu saí.
Ainda não acabou, vamos ver como acaba.

(Últimas duas fotos: ocupando as ruas, que não estavam cortadas ao trânsito, incluindo a Rotunda do Marquês, na manifestação espontânea que foi da Praça de Espanha até São Bento. A polícia tentou impedir, mas acabou por deixar passar.)

22 horas: A night lisboeta transferiu-se para a Assembleia da República. está todo o mundo lá, ou a caminho.

Coloquei no Expresso, na galeria de fotos dos leitores, as fotografias do cão e da senhora da varanda ClicarCom os números 101 e 102. 


sexta-feira, setembro 14, 2012

Não deu um tiro no pé, deu um tiro nos... legumes redondos. Ou assim...

Será que  a criatura enlouqueceu de vez?

VER AQUI:


Passos Coelho garante que pensões mais altas não vão acumular cortes


Ainda bem, todos estávamos em pânico: será que os ricos vão ficar pobres? Será que os pobres e os ricos já nem se distinguem pelo seu vestir? E pelo seu comer? 
Será que os de Massamá já mal se distinguem da Escumalha?
Cenas dos próximos capítulos:
É claro que não. O Super Coelho repõe a legalidade. E a moral.



Depois de ler este texto, só podemos supôr ou imaginar esta hipótese: será que o nosso primeiro ministro, passos coelho, enlouqueceu de vez? Tadinho, é interná-lo.

Que se lixe a Troika: Queremos as nossas vidas



Sr. primeiro ministro:

Eu não tenho filhos e não ando aqui a trabalhar para os seus.
Quero ter dinheiro para viver a minha vida da maneira como escolhi vivê-la e não como o sr. acha que a devo viver.
Se ganho muito, ou mesmo demasiado, na sua modesta opinião, é porque lutei por isso.
O muito que ganho é pouquíssimo, comparado com o que ganham, por debaixo do pano, os políticos como o sr. e os seus amigos. Incluindo aqueles que compraram um diploma, como o seu amigo Sócrates e o vosso amigo Relvas. E outros de que não ouvimos falar, porque ainda não se tornaram famosos. Aguardamos notícias.
Vão todos pentear macacões e respetivos filhos, que não fazem falta nenhuma nesta terra.
Emigrem. De preferência, para outro planeta. Parece que há vida em Marte. Se não houver, paciência...





É claro que vou à manifestação, amanhã.

Locais e horários, no país

(Lista atualizada às 19:37, 13 de Setembro



Lisboa: Praça José Fontana às 17h

Porto : Avenida dos Aliados às 17h

Portimão: em frente à Câmara Municipal às 16h

Viseu: Rossio às 17h
Aveiro: Rua Carlos Aleluia às 17h
Guarda: Praça Luís de Camões às 17h
Braga: Avenida Central às 15h
Coimbra: Praça da República às 17h
Loulé: Mercado de Loulé às 17h
Vila Real : junto à Câmara Municipal às 17h
Covilhã: Pelourinho às 17h
Marinha Grande: Parque da Cerca às 17h
Moncorvo: Torre de Moncorvo - Largo da Corredoura às 17h
Leiria : Fonte Luminosa às 15h
Caldas da Rainha: Largo da Câmara (em frente ao tribunal) às 15h
Faro: Largo da Pontinha às 17h
Portalegre: Praça da República às 17h
Castelo Branco: em frente à Câmara Municipal às 17h
Beja: Praça da República às 17h
Figueira da Foz: em frente à Câmara Municipal às 15h
Santarém: em frente ao W Shopping às 17h
Évora: Praça do Giraldo às 17h
Cascais: Baia de Cascais 17 h
Lamego: Monumento ao Soldado Desconhecido "Chico do Pinto"às 17h
Mogadouro: Parque da Vila às 17h
Peniche: Praça Jacob Rodrigues Pereira às 17h
Santa Maria da Feira: em frente à Câmara Municipal às 17h
Setúbal : Praça do Bocage (em frente ao município) às 17h
Sines : Rossio às 17h
Nisa: Praça da República (junto à Biblioteca) às 17h
Ponta Delgada: Portas da Cidade às 16h
Funchal : Praceta do Infante às 17h
Berlim (Alemanha): Zimmerstrasse, número 56
Fortaleza (Brasil): Rua Desembargador Leite Albuquerque, 635 Sala 402
Londres (Inglaterra): Embaixada Portuguesa (11 Belgrave Square London)
Paris (França): Embaixada de Portugal (3 Rue de Noisiel)
Nos EUA e Canadá não haverá uma manifestação presencial, mas cada um é convidado no evento a fazer cartazes de indignação e fotografias e colocar durante o dia de amanhã no Facebook.

VER NO PÚBLICO

Bem, apareceu-me aqui, também, este link (LOL):
Fuck Troika! Wir wollen unser Leben! Que se ...

terça-feira, setembro 11, 2012

Como gastaram o dinheiro que nos falta e porquê?

PETITION: Responsabilização civil e criminal para os politicos portugueses (Criminal and civil responsabilisation for portuguese politicians)





Como vêem por aqui, há uma petição para responsabilizar os causadores da crise, como fizeram na Islândia
ASSINAR AQUI

segunda-feira, setembro 10, 2012

A crise e as medidas do PM


Entramos num dos restaurantes bons de Lisboa. Há uns meses, digamos 20 meses, estaria cheio de clientes, sem lugares vagos. Hoje, porém, encontramo-lo às moscas. 
Um cartaz, colocado em local central por relação com o olhar, apresenta esta surpreendente declaração: "Pedimos desculpa pelos nossos preços, mas você paga 23% de impostos (IVA). "

Quase me espanto. Há uns meses, quando eu protestava contra a política de Sócrates, que iniciou esta crise, proprietário e empregados discordavam, até ao ponto de me enfadarem. Estava tudo bem, no melhor dos mundos possíveis...

Até recentemente, ou até agora, os portugueses tinham o hábito de ir regularmente ao restaurante, ao contrário de quase todos os outros europeus. 
Deve-se esta situação, sobretudo ao facto de os empregados de restaurante ganharem pouco.

Imaginemos os seguinte: funcionários públicos e trabalhadores do setor privado vão perder um ou dois meses de salário, pagar mais impostos, etc... como foi anunciado pelo mais recente primeiro ministro (e que não deve aquecer o lugar).

Quem vai gastar dinheiro em restaurantes? 

Os empregados informam-me, desolados, que não vão perder muito, nos salários: ganham tão pouco, que ficam excluídos dos aumentos de imposto e das supressões de subsídios.

Só correm o risco de perder o emprego.

domingo, setembro 09, 2012

Islândia defende investigação ao Governo português




"Temos de ir aos incentivos. Quem ganhou com isto? No meu País eu sei quem puxou os cordelinhos, porque o fizeram e o que fizeram, e Portugal precisa de fazer o mesmo. De analisar porque alguém teve esse incentivo, no Governo e nos bancos, para pedirem tanto emprestado e como se pode solucionar esse problema no futuro", diz o responsável.

Ou ainda



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sábado, setembro 08, 2012

Mais austeridade para o povo, mais impunidade, mais descaramento, etc...




Cavaco Silva deu a entender o que parece óbvio: as medidas da Troika não deram grande resultado, portanto, ela que assuma os erros e os corrija.
Pelo contrário, o primeiro ministro vem afirmar que está tudo a correr bem, no melhor dos mundos possíveis e oferece mais do mesmo. Prossegue uma estratégia que não deu frutos, a não ser para o grande capital, que se safa sempre lindamente.
No aspeto político também falhou: os trabalhadores do setor privado estavam contra os do estado, achando muito bem que fossem sacrificados, agora também o foram e o governo tem todos contra ele.

Quando vamos aprender com esta gente e eleger um governo que não tenha ninguém do PSD, muito menos do PS e também não do CDS? Nunca? Então, não nos queixemos. Estes 3 partidos protegem-se entre si, ou melhor, os partidários do topo têm interesses em comum.

Como diz José Gomes Ferreira neste vídeo, assistimos a "uma transferência de capital das famílias para as empresas"

sexta-feira, setembro 07, 2012

Mais austeridade para os pobres



Mais austeridade para os pobres, a mesma imunidade para os corruptos. As mesmas parcerias público-privadas, que já esgotaram o orçamento para o ano inteiro.


Ainda a Índia

Acrescentei aos Favoritos deste blogue um de fotos de viagens a preto e branco.
Fiquei a conhecê-lo por ter sido contactada pelo seu autor. Tem belas fotografias da Índia, de viagens mais demoradas e menos turísticas, como espero vir  a fazer um dia.
A primeira viagem que fazemos à Índia, convém que seja guiada, pois não podemos imaginar o que vamos encontrar. Especialmente se somos muito brancos, muito diferentes e chamamos logo a atenção por esse motivo.

Fotografías en branco e negro

Índia: Deuses




A religião é, simultaneamente, o melhor e o pior que a Índia tem para oferecer. A Índia exporta religiões, misticismos e espiritualidades que são a principal ameaça à religião católica e outras cristãs.
Talvez porque leva a sério o espírito religioso, ao contrário da nossa civilização, que o submeteu às políticas, aos interesses, aos materialismos...

Chega a ser paradoxal assistir a um culto em que homens e mulheres se rojam pelo chão, às vezes chorando, na presença destas figuras, que, neste caso, têm enormes dimensões, impondo-se pela sua grandeza física. E também pela sua estranheza. 
Não, para eles, o homem não é semelhante a Deus e Deus não se assemelha ao homem.

Creio que é esta a grande novidade dum país tão velho e tão tradicionalista. Foi, pelo menos, a grande novidade para mim.

Quem quer um Deus parecido com o homem?


Estas imagens são da religião hindu, maioritária com 80 % de crentes: representam os deuses Vishnu e Hanumani. 

Também foi neste país que nasceu o Ioga e o Budismo, decorrente do Ioga, estes realmente exportados para o Ocidente.
Se, por um lado, somos surpreendidos por esta iconografia de deuses, muito teatral e mesmo muito cinéfila, por outro lado, o Budismo, o Bramanismo e o Jainismo não consideram haver necessidade de um deus como figura central. O espírito do Universo é espírito. Comum a todos os seres do universo. 

Há também Muçulmanos, Siques, e, claro, católicos. 

Tolerância religiosa? Sim, a um nível que nos é inimaginável. Mas também conflitos e crimes com motivo religioso, a um nível que podemos imaginar, porque conhecemos bem. Da nossa história.