sábado, março 31, 2012

Parigi, o cara, noi lasceremo...


(Ampliar a Foto)


Título da foto registada com direitos de autor: "The painting and the model and the other"


Paris, Place du Tertre, Março 2012


Ao ir passar uns dias a Paris, não esperava encontrar em efígie a pessoa que parece estar retratada na pintura... A última pessoa que queria ver. Sabendo, embora, que está em Paris.


Já tinha sido informada (quase sem acreditar) de que, se pedisse que me fizessem um retrato ou caricatura, o resultado poderia não ter nada a ver com o original... mas nunca receei que fosse tão diferente. Coitado do rapaz!


(Desconfio de que esta foto me vai fugir das mãos, mas está registada... Ao abrigo dos direitos de autor. Se a partilharem, por favor, linkem o blog Terra Imunda)


Nadinha  

quinta-feira, março 29, 2012

Diário de Bordo

Apesar de eu estar em Paris, não tenho postado neste blogue, porque estoua  fazer outro, apenas durante o tempo desta viagem.
SE quiserem, podem acompanhar por aqui.

http://rainhaemparis.blogspot.pt/

Talvez faça depois o usual Diário de Bordo.

terça-feira, março 27, 2012

Versailles






Ao rever, agora, estes maravilhosos jardins, recordo vagamente um romance que li: O Jardineiro do Rei.
Sobre o jardineiro-chefe deste palácio, que fez a estrutura do jardim.

sábado, março 24, 2012

A partir de amanhã haverá uma surpresa para os seguidores habituais dos blogues da Nadinha

quinta-feira, março 22, 2012

A novíssima moral da crise e as prostitutas de luxo espanholas


Até aqui, a classe média, média-baixa, média-média e outros médias, sabia e entendia que os políticos eram corruptos e que andavam a vender o país em parcelas económicas aos amigos e a eles próprios, através de testas de ferro, mas, como as classes média, média-média  e média-assim-assim passavam bons fins de semana a viajar, iam de férias para o estrangeiro, comiam bem, que se lixassem as questões abstratas, como essas das políticas. Ou culturais ou outras matérias do abstracionismo. 

Barriguinha cheia e bronzeada, portanto, tudo bem.

Agora, embora ainda não se fale no assunto, muitas dessas pessoas estão sem emprego e sem casa. Para além da vergonha de já não serem "ricos", nem terem já automóveis de luxo, o que terão feito às mobílias e outras posses, ao voltarem para casa da mãe, quando houver mãe?

Podemos acrescentar o pormenor inacreditável: ao perderem a casa, o banco vende a propriedade ao desbarato em leilões feitos à pressa, pouco concorridos, e o lucro da venda não chega para pagar o montante emprestado. Então, a pessoa que ficou desalojada e sem a propriedade que andou a pagar durante vários anos, continua a pagar a dívida.

Os bancos não perdem nada, o capital não perde nada e o capital é, frequentemente no nosso país, Portugal, constituído por antigos ou recentes corruptos. Num caso e no outro, pessoas ligadas ao poder (Salazar, "democracia", Sócrates, etc.).

Vai continuar tudo assim? Talvez não.

Há indícios de uma nova moral. Os jornais voltam a levantar suspeitas sobre os governos de Sócrates, que parecem agora ser menos ignoradas do que antes, fala-se muito dos privilégios das PPP, versus a perda de direitos "adquiridos" do cidadão, que deveria ser o centro da própria Democracia e que o é cada vez menos...


E há uma notícia muito engraçada sobre a situação espanhola, em muitos aspetos semelhante à portuguesa: 

quarta-feira, março 21, 2012

A Longa vida de Mariana Ucria


A propósito do post anterior, em que se vê que em Marrocos, hoje mesmo, as jovens violadas são obrigadas a casar com os violadores, como castigo para eles, ocorreu-me um livro de que gosto muito, da escritora italiana Dacia Maraini, o primeiro romance que li em italiano, sem entender muitas coisas. Mas é engraçado não entender tudo, dá um certo mistério ao ato de ler e ao enredo.

O livro narra a longa vida de uma duquesa siciliana do Sec. XVIII, também obrigada a casar com um tio que a violara em criança. É surda-muda, pode supôr-se que o seu handicap foi provocado pelo trauma, visto que não teria podido falar sobre o assunto.
Comunica por escrito com quem souber ler, nessa época já muita gente, mas as mensagens são muito curtas e rápidas, mesmo em momentos fulcrais e em informações decisivas da sua vida, como quando a mãe a informa de que vai casar com o tio, sem qualquer preâmbulo.
Este é para mim o aspeto mais apaixonante do livro, o tratar as possibilidades e as limitações da escrita, o que o torna também muito moderno, pois passa-se algo de semelhante com as nossas atuais mensagens de SMS e de Chat.



A escritora, aristrocrata siciliana, que viveu no Japão em criança, durante a 2ª Guerra Mundial e foi casada com o truculento escritor Alberto Moravia, tem outros livros muito bonitos, mas só este traduzido para português de Portugal, por ser a sua obra-prima, até agora.


La Lunga vita di Marianna Ucria, Editora Rizzoli

Até custa a crer

ASSINE A PETIÇÃO ONLINE




  "Amina Filali, 16 anos, estuprada, espancada e forçada a se casar com seu estuprador, se suicidou -- a única forma que ela encontrou de escapar dessa armadilha montada pelo seu estuprador e pela lei. Se agirmos agora, podemos impedir essa tragédia indescritível de acontecer com mais alguém. 


O artigo 475 do código penal do Marrocos permite que um estuprador escape da acusação e de uma longa sentença de prisão ao se casar com a sua vítima, se ela for menor de idade. Desde 2006, o governo prometeu derrubar esse artigo e aprovar uma legislação que proibisse a violência contra mulheres, mas isso não aconteceu."




Clicar por cima do primeiro parágrafo, para ler mais e assinara a petição.

segunda-feira, março 19, 2012

Escravos atuais





Já aqui mencionei este tema, mas nunca é demais referi-lo e alertar para ele.
Encontram-se hoje verdadeiros escravos na Mauritânia, o último país a abolir a escravatura (1981) e a criminalizar o ato de possuir uma pessoa (2007). são arrepiantes os relatos, levando-nos a imaginar e a compreender como é desumano o poder. Qualquer poder torna os homens desumanos.


LER RECENTE REPORTAGEM DA CNN sobre o assunto.


E que linda que é esta mulher, apesar de lhe terem matado a filha pequenina e de não lhe terem permitido sepultá-la... 

domingo, março 18, 2012

Natália

Natália Correia


A falta que faz esta mulher!
Não que fosse uma política muito ativa ou muito coerente, mas porque dizia o que ninguém tem coragem de dizer.
Num dos debates sobre o aborto, a criatura escolhida para ser contra, por um dos partidos, era um deputado cuja esposa tinha uma clínica de abortos, clandestina, claro.
A Natália ameaçou-o de denunciar esse facto e o tipo teve de ser substituído à última hora. Isto foi na época em que os políticos portugueses eram ainda, ou pelo menos pareciam, idealistas.
Não denunciou o deputado, mas acabou a fazer um poema satírico sobre um outro, pelo mesmo motivo e a declamá-lo na assembleia.


E como escritora...


Conheci-a bem. Falava bem. Escrevia bem. Tinha uma coragem que quase ninguém tem. Era amorosa.


Fez anteontem 19 anos que morreu.


Vou em breve publicar no Kindle a tese que escrevi sobre ela, iniciada em vida de Natália, terminada depois. 

sábado, março 17, 2012

O Ministro das Ministras ou: a montanha pariu um rato: mais um rato.

Nuno Crato notabilizou-se por ter feito uma oposição feroz e credível às ministras de Sócrates. Tornou-se conhecido por parecer que tinha soluções basicamente diferentes e mesmo oposta às das ministras designadas como "sinistras" e à política de Sócrates para a "educação". Mas a montanha pariu um rato.
Nuno Crato limita-se a fazer ligeiras alterações aos decretos, leis, decretos-lei, despachos e memorandos das senhoras ministras que tanto combateu.
É destes políticos que é feita a nossa atual política portuguesa. E é por isso que não saímos do abismo.


A montanha pariu um rato. Mais um.

quarta-feira, março 14, 2012

O Intocável

Porque é que ninguém, nem o presidente da República, pode tocar com um dedo no José Sócrates?
A criatura foi obrigada a fugir do país porque era insultada em toda a parte pelo povo, mas os representantes do povo continuam a tratá-lo como uma diva e a defendê-lo com unhas e dentes, à direita e À esquerda.
Cumplicidades?

domingo, março 11, 2012

O Capitão Alatriste



A Rendição de Breda, Diego Velásquez

O Sol de Breda, romance histórico / romance juvenil de aventuras, escrito por Peres Reverte, é um dos vários livros deste autor que narra as aventuras e "desaventuras" do Capitão Alatriste, sob o ponto de vista do seu admirador e amigo Iñigo Balboa, que foi seu "mochileiro", digamos que foi seu pajem, quando era criança e jovem... O romance situa-se temporalmente na época da conquista da Flandres, situação histórica que é retratada nesta pintura.

E quem é este Capitão Alatriste? Numa primeira impressão, parece ser uma criatura ficcionada, totalmente inventada, mas não é. Trata-se de uma personagem simultaneamente real e mítica, um militar heróico, que foi referido por escritores espanhóis como Calderón de La Barca e até foi representado nesta tela de Velásquez.
Embora todos lhe chamassem capitão, foi quase sempre soldado raso, pois, assim que era promovido por atos de bravura, logo o despromoviam por indisciplina, ou por entrar em duelos com pessoas de classe superior...
Inigo Balboa, que veio a ser um nobre respeitado, escreve as suas memórias, em que narra as muitas aventuras que viveu com Diego de Alatriste, por terra e por mar, durante o reinado de Filipe IV rei de Espanha (o malfadado Filipe III, rei de Portugal). 
Neste livro são ficcionadas ambas as personagens reais,  sendo narrador o jovem, e são enfatizadas a coragem, a bravura, a indisciplina, a tendência amoral do exército espanhol, de que fazia parte o exército português, claro. 
Neste período da nossa história que desejaríamos esquecer, talvez gostemos de recordar como foi estranho, grandioso, realmente incrível.. É de recordar que Espanha detinha, nessa época, todas as colónias portuguesas.

Se, por um lado, é uma exortação da grandeza passada de Espanha, do Século de Ouro ou Siglo de Oro, não deixa de ser também uma denúncia das suas grandes misérias. Sem esquecer o orgulho espanhol. O exército português fazia, então, parte do espanhol, tal como o italiano, daí ser italiano o herói desta "rendição", Ambrósio de Spínola.

Neste livro, Diego de Alatriste e Inigo Balboa participam na conquista da cidade de Brede, na Flandres, cuja rendição é retratada na pintura de Velasquez "A Rendição de Breda", sendo figura principal o genovês Ambrosio de Spinola, à direita, na imagem. Como pormenor curioso, descobriu-se recentemente que a figura / retrato do Capitão Alatriste estava nesta tela, como o afirma Iñigo nas suas memórias, mas foi apagada (o que se vê radiografando a pintura e comparando-a com o seu manuscrito). Também foram apagadas as referências a Alatriste de uma peça de Calderón de la Barca, provavelmente, num caso e noutro, por ordem real.


Estranho, no mínimo. Apagado oficialmente das memórias oficiais, o Capitão Alatriste chega até nós, moderno e popular!
Escrevi isto porque me pediram, para ajudar a promover a leitura junto de jovens, sobretudo de romances históricos, ou algo assim.


E para quando um romance português com personagens contemporâneas de Gil Vicente, de Camões, de Vasco da Gama, escrito com orgulho, ironia que permita a distanciação do passado e sem sentimentos de inferioridade, nem demasiados complexos de culpa?


sábado, março 10, 2012

Sobre Agustina

Renascença V+Ver todos os videos
O mundo de Agustina

Rádio Renasceça




Agustina Bessa-Luís já não escreve. Está lúcida, mas não escreve. Neste vídeo, os familiares próximos falam dela como se fosse uma pessoa muito invulgar e estranha. E é.

sexta-feira, março 09, 2012

Porquê o silêncio dos políticos? MEDO???!!!

Após as declarações de Cavaco Silva contra Sócrates, no prefácio de um livro, os políticos de relevo recusam-se a comentar, ou comentam que o Presidente da República não deveria comentar.



Estas criaturas também têm medo de falar? Todos? Quanto ao Freeport, tudo bem, no problem... uma palavra contra o Sócrates é uma ousadia... 
Chantagem? Conluio? Cobardia? 
Medo, sem dúvida, mas medo de quê?
Não entendo. Não deveríamos entender tudo e mais alguma coisa, como se o entendimento fosse a capacidade das pessoas inteligentes e espertas contra a das parvas. Um entendimento silencioso e secreto, silenciando-se as conclusões.

Ainda só vamos nas acusações de deslealdade, quanto todo o mundo já foi nas de corrupção.


Eu gostaria de concluir que quem nos governa não é uma corja. Deve haver alguns que são gente de bem.
Mas as pessoas espertas que conheço, inteligentes e sábias, sorriem, encolhem os ombro se chama-me ingénua.

Sinto-me tão Orgulhosa de ser Ingénua!!!
Censura contra o Presidente da República, ou medo do Sócas?


Não sou, nem nunca fui, fã do Cavaco Silva, mas ainda sou menos fã dos cobardes que querem silenciar o próprio Presidente da República. 
Mas já sei. Amanhã vão acusá-lo de não usar sapatos de verniz, ou gravatas de seda, ou qualquer futilidade verdadeira. Vão deitar areia para os olhos, como fazem sempre.


Oh, somos todos tão pouco ingénuos e tão muito cúmplices!!!

quinta-feira, março 08, 2012

Dia Internacional da Mulher: mito e contra-mito



(Foto original da Nadinha, na torre de Belém)


Feliz dia da Mulher para todas as mulheres e para todos os homens que gostam de mulheres: há muitos modos de gostar.. e muitos modos de não gostar. E de fingir que se gosta e de fingir que não se gosta...

Um pouco de História: a realidade

Dia Internacional da Mulher, celebrado a 8 de março, tem como origem as manifestações das mulheres russas por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada do seu país na Primeira Guerra Mundial. Essas manifestações marcaram o início da Revolução de 1917. Entretanto a ideia de celebrar um dia da mulher já havia surgido desde os primeiros anos do século XX, nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas de mulheres por melhores condições de vida e trabalho, bem como pelo direito de voto.

 Ou então, o mito


Neste dia, do ano de 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve, ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Estas operárias que, nas suas 16 horas, recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas na fábrica onde, entretanto, se declarara um incêndio, e cerca de 130 mulheres morreram queimadas. Em 1910, numa conferência internacional de mulheres realizada na Dinamarca, foi decidido, em homenagem àquelas mulheres, comemorar o 8 de Março como "Dia Internacional da Mulher". De então para cá o movimento a favor da emancipação da mulher tem tomado forma, tanto em Portugal como no resto do mundo.


Ou a reposição da (Talvez), verdade


A lenda do Dia Internacional da Mulher como tendo surgido na sequência de uma greve, realizada em 8 de Março de 1857, por trabalhadoras de uma fábrica de fiação ou por costureiras de calçado - e que tem sido veiculada por muitos órgãos de informação - não tem qualquer rigor histórico, embora seja uma história de sacrifício e morte que cai bem como mito.




Mito com base na realidade comunista e contra-mito falso, baseado na realidade norte-americana. Não faz bué de sentido?

terça-feira, março 06, 2012

A miséria: esse país recôndito





VER AQUI

Uma minha amiga que é professora de Português do Ensino Secundário, estando a lecionar a peça Felizmente há luar!, apesar dos pesares de não ser grande obra, expõe, naturalmente, aos alunos, a temática tratada, relacionada com  a ditadura salazarista. Conta-me o seguinte:

Ao falar hoje aos meus alunos sobre as deficitárias condições das pessoas na ditadura salazarista, homens trabalhando de sol a sol com 7 filhos, passando fome, eu mesma tive a noção da irrealidade. Terá sido mesmo assim? - quase me perguntei, quando me perguntaram se estava a gozar. Ou a exagerar.
Os meus alunos são de direita, muito religiosos, muito cristãos.
Custa-lhes a  crer e quando crêem ficam tristes.
Eu também. Sobretudo quando me lembro de que, em muito países do mundo, ainda hoje é igual, ou talvez até muito pior.

E também arrepia pensar que, se calhar, os pobres do hemisfério norte estão, de certa forma, protegidos.  Os pobres do sul sempre foram mais pobres. Talvez por serem mais escuros... 

segunda-feira, março 05, 2012

Vocês verão, no próximo verão


Já fui hoje à Baixa Lisboeta, comprar arroz basmati indiano no supermercado indiano, (muito bom porque o arroz vem do oriente e lá não é branqueado) e morri de calor. 

Embora estejamos no início de Março, está verão (quero dizer, verão estação, não verão de vereis) - ai este acordo... tantas palavras homónimas. Poupa-se, ao menos, o trabalho de escrever os cs e de clicar no shift para as maiúsculas... mas o problema é mesmo a língua. Por que não dizemos vós vereis, em vez de verão? THINK!

Uma língua cheia de tiques e de truques. Sobretudo tiques sociais.
Vou referir alguns.

1. Porquê vocês em vez de vós, já disse.
2. Não devemos repetir o sujeito na frase, ela, ela, ao contrário dos ingleses e franceses, por exemplo, que obrigam a  fazer isso. Eu sei, eu sei... é que nós em português temos uma forma verbal diferente para cada pessoa... não precisamos de repetir. 
3. Os ingleses e franceses também dizem vós em vez de vocês, claro, esta coisa do você vocês... e dizer vocês até é pouco respeitoso, devemos dizer "os senhores", mas vós ainda é menos respeitoso... ou talvez seja mais...

Mas também há casos em que não podemos dizer ele ou ela, porque é falta de respeito, ex: Camões, ele... (não, never)
Ou um estudante dizer a outro, a respeito da professora, ouvindo ela a conversa, se ainda não estiver surda, "derivado" ao ruído no trabalho: 
- Ela disse...
- Rua! Você está a faltar-me ao respeito!
- Eu, Setôra? Que é que eu fiz?
- Trataste a setôra por ela. 
- Cala-te, Ricardo!
- Ó Setôra, o Ricardo está-lhe a mostrar o dedo do meio!!!
- Eu?!!! Ó Setora, eu não lhe mostrei o dedo do meio!!!
- Claro, Ricardo. Eu não vi, nem acredito! O Ricardo nunca faria uma coisa dessas.

Tratar a setôra por ela ou mostrar-lhe o dedo do meio, é quase igual. Mas muitos não sabem isso, o que complica as coisas ainda mais, e tão complicadas são elas já...

Uma língua marcada por ditaduras, por subserviências, pela superioridade de umas criaturas sobre as outras, indiscutível e indesmentível... honras falsas, ouro falso...

Tenho aprendido muito com a minha nova empregada de limpeza, caboverdiana. 

É ótima, inteligente, trabalhadora, tem um cancro, nunca falta ao trabalho, nunca se queixa, eu trato-a por senhora, ela trata-me por tu. Em posts anteriores, referentes à minha última viagem a Cabo Verde, já contei que os autóctones me tratavam por tu...

Esta portuguesa língua!!!

SUS!


Bem, este texto podia ficar melhor, mais irónico, mais trabalhado, mas nos blogues sou imediatista. já está! Beijinhos. Aqui vai o meu contributo (anarquista?! Quem disse anarquista?! Eu?!) para o entendimento do acordo ortográfico e outros desacordos do mesmo género.

domingo, março 04, 2012

Uma cidade na China onde só se copia arte




É realmente algo de completamente novo: Uma cidade na China onde só se copia arte.
A novidade está na concentração de todos os copistas na mesma cidade. Chama-se Dafen.
Enfim, vivemos na era da cópia, de que os chineses são mestres. É quase uma metáfora do nosso tempo.

Portugal visto de fora



"Se hoje, três homens, os da troika, têm mais força que o Parlamento português, é porque uma maioria de cidadãos portugueses assim o permitiu. Nesses países do Sul europeu, de raiz católica, onde as pessoas parecem ter medo do poder. Onde o poder está associado à ideia do divino, do bem, do inquestionável. É assim que pensa Luis Sepúlveda."


OU 


"Patagónia, feita de gente não resignada, de gente que nunca se declara vencida, de gente que nunca se sente derrotada. Diferente das gentes da Europa que, habituadas a uma riqueza súbita e pouco questionada, caem agora, estupefactas, e resignadas." 


VER AQUI


Aqui está um texto bom para refletirmos.

sábado, março 03, 2012

Olá Fernanda Teixeira, nova seguidora deste blogue. Benvinda à blogosfera e a esta pequena (mas boa) comunidade de afetos.

quinta-feira, março 01, 2012

Deus é sempre uma pergunta?


Deus é sempre uma pergunta (Clicar por cima) 



Esta é uma das não muitas pessoas que admiro, por me parecer que não apresenta grande diferença nem nenhuma incoerência entre as ideias que lhe são caras e as atitudes que professa. 
Teóloga, estudante / e ou / especialista de temas literários e artísticos, activista dos direitos da mulher, etc...

Acaba de publicar um livro sobre religião, o seu primeiro sobre o assunto. Referido no último post deste blogue.




É bom e raro admirarmos uma pessoa que conhecemos bem, com é o caso.