sexta-feira, março 15, 2013

Francisco

Não sou e creio que não voltarei a ser católica. Tenho péssimas recordações do tempo em que fui católica, só até aos meus 18 anos. Mas acredito que o Universo nos envia sinais positivos. Um deles foi o anterior Papa, um outro é este Papa. Há muitos outros sinais, a Troika não é um. "Recuar para avançar melhor" oferece às vezes sinais ambíguos e enganadores. Não é o caso.


E como entender a calúnia?

A calúnia não é só um pecado. A calúnia é, de facto, um crime. Acreditar em calúnias sem pensar duas vezes... acreditar que um Papa atual não tem valores nenhuns e mesmo assim chegou onde chegou... isto é viver desorientadamente. E quem vive sem Oriente não tem nada a dar. E pouco pode receber.

Sim, conheci pessoas sem valores nem escrúpulos. E que julgavam terem valores e escrúpulos. E que morreram relativamente novas. 

Não podemos viver ao contrário da nossa moral. Não resistimos. A moral dos outros não tem nada a ver com isto. Podemos viver ao contrário da moral dos outros. Podemos mesmo viver felizes, vivendo ao contrário da moral dos outros. Seja qual for a moral dos outros.

Isto vem a propósito do Papa Francisco: já dizem contra ele o que Maomé não disse do toucinho. E pior hão-de dizer.

(E um amigo meu explicaria, para me fazer rir: "Creio que Maomé nem tinha grande opinião do toucinho"). LOL.

Ao entrar numa Igreja católica, sobretudo uma das antigas, dirigimo-nos para o Altar-Mor. Que fica na direção do Oriente. Caminhamos, então, para Oriente e para o Sagrado.


É esta a origem da palavra:


ORIENTAR (-SE)


Tendo o Papa sido acusado de cúmplice do regime ditatorial argentino e de ter denunciado dois jesuítas, um deles, prémio Nobel da Paz, declara o oposto:



Há uma nova esperança no coração da humanidade: que o espírito aja sobre a matéria. Finalmente. Sendo um indício, entre muitos outros, o regresso à espiritualidade franciscana.


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