terça-feira, março 26, 2013

O cordeiro da Páscoa: a vítima da tradição religiosa

Em Portugal ninguém refere o assunto, mas em Itália há já muitos anos que os defensores dos animais pedem que se acabe com esta tradição religiosa de comer o cordeiro do dia de Páscoa (em Portugal o cordeiro, ou anho e o cabrito).

Sim, há tradições religiosas, algumas católicas, que massacram os animais. Veremos aqui várias outras, menos conhecidas.

Desde que o Papa Francisco foi eleito, essas organizações pedem-lhe que não use estolas de marta zibelina (como usava Bento XVI e muitas senhoras ricas e chiques), nem objetos de culto em marfim. Baseiam-se em Francisco de Assis para fazerem esse pedido. Nem teria sido necessário pedir, este Papa não usa nada disso.

Quanto ao cordeiro da Páscoa, dizem que, só em Itália, são mortos quatro milhões para a celebração da Páscoa. O almoço. 

Pergunto: se não existisse essa tradição, esses quatro milhões de cordeiros teriam nascido? Para quê? É claro que não.

Pergunta-se o que será menos mau para o cordeiro. Morrer com um mês de idade, tendo experimentado o prazer de viver, de comer, de beber, de correr, ou, por outro lado, nunca ter existido?

Ser vegetariano? Sim. Mas quem sustentaria animais como galinhas e porcos, se fôssemos todos vegetarianos?

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