sexta-feira, dezembro 16, 2016

Fim da Cornucópia?


Fui uma vez a Cornucópia, fora outras vezes, convidada como delegada de português, ou seja, esperavam se que eu comprasse uns duzentos bilhetes. 
Trataram-me como se fosse uma fã do tipo Luís Miguel Cintra, como se toda a gente fosse fã dessa criatura, como se fosse eu a agradecer por lhes ir dar uma grana. Arrogância, prepotência...  
Eu era a única convidada do género que estava presente e diverti-me imenso a conversar com a Beatriz Costa, que se encontrava entre o público.
Voltei lá outras vezes, outras tantas secas.
Para que público representavam estas criaturas? Para mártires? Para submissos? Para proletários eruditos?
No dia que menciono apareceu uma professora, não convidada, que se mostrou muitíssimo honrada e orgulhosa por poder falar com a criatura. Elogiou, elogiou, mas foi tratada como aquilo que era e como aquilo que se mostrava: como um ser inferior.
Nem sei como esta companhia teatral aguentou tanto tempo. 
Não, seguramente, pelas receitas próprias. Nem talvez por méritos próprios.
Muito menos pelo público.

A Cornucópia foi agora encerrada: VER NOTÍCIA NESTE LINK

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