quinta-feira, junho 29, 2017

Estranhas e novas liberdades de expressão

Vejamos: segundo informações da net, parece que um ser humano saudável lança gazes cerca de 20 vezes por dia, alguns sites até dizem 27.
Imaginemos então uma reunião com 10 pessoas, daquelas que duram muitas horas: fazendo as contas, como diz o Guterres, são logo 270 peidos reprimidos durante muitas horas. E curiosamente, nem sequer se fala de tal coisa. (Peço desculpa por ter utilizado aquela expressão, mas está na moda e é chique dizê-la, pois foi utilizada por um rapaz chique e de boas famílias).
Então, e se forem 100 pessoas, por exemplo, num congresso? São logo 2700 peidos (desculpem) reprimidos em simultâneo, sem que ninguém o mencione. É fazer-lhe as contas...
E se, de repente, começasse toda a gente a trocar impressões sobre o assunto? A fase seguinte, qual seria, numa reunião de 100 pessoas? Talvez escolher a liberdade de expressão, não das palavras, mas das sonoridades corpóreas, também chamadas ventosidades?  
Dizem aqueles que já foram à China que lá na China não existe toda esta repressão, sendo que as ventosidades se exprimem livremente, para grande incómodo dos narizes dos turistas ocidentais e acidentais.
Pronto. Também escrevi sobre isto. E até usei a palavra da moda.


Acho que é a primeira vez, neste extenso blogue, que é usada uma palavra deste género.

P.S.: O meu amigo Zé Daniel, após ter lido esta minha erudita dissertação, alertou-me para os perigos de tal liberdade de expressão em locais muito concorridos e públicos, ao transmitir-me uma notícia de jornal sobre facto ocorrido na Alemanha. Segundo o periódicos, um celeiro alemão explodiu devido à excessiva flatulência das vacas, tendo algumas delas ficado feridas. 

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