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quarta-feira, julho 29, 2009

Romances best-sellers esquecidos

Continuando o post anterior, são de facto vários os escritores e mesmo as escritoras que foram autores de best-sellers a meados do século XX e que, algumas décadas depois, foram já inteiramente esquecidos.
Ouviram falar da escritora portuguesa Virgília Vitorino? Ainda são muitos os que sabem ou souberam de cor os seus poemas, mas são muitos mais aqueles que nunca ouviram falar de tal personagem.
E o livro famosíssimo "John o Chauffer Russo"? Li-o, assim que ouvi falar dele, comprado num alfarrabista, isto já há uns anos. O autor é Max du Veuzit.
Pessoalmente não tenho memória destes escritores, apenas sei que foram uma coqueluche do seu tempo, uma nacional e a outro internacional.
De quem me lembro bem é do Lobsang Rampa. Muita gente ainda tem a obra completa deste autor, que se dizia tibetano mas era um inglês que nunca tinha ido sequer, ao Tibete. Afirmava, logo no início, que o livro era verdadeiro e finalmente, para explicar todas estas incongruências, disse que tinha sido todas aquelas personagens em encarnações anteriores.
A própria mulher, senhora qualquer coisa Rampa, chegou a publicar uns livros sobre gatos, sobre as reencarnações do seu gato, livro que também foi best-seller.


Parece que estamos sempre no mesmo ponto.


Pessoalmente, estou a reler pela eneésima vez um livro da Pearl Buck "Mulheres": Não é o meu preferido, mas não posso ler sempre "Terra Bendita" e "Os Filhos de Wang Lung (Estes último livro é a continuação do primeiro referido). De certa forma, é um dos poucos escritores que ganhou o prémio Nobel da Literatura e que o mereceu.
Seguramente, Winston Churchill não foi um dos outros, apesar de o ter ganho com a sua autobiografia. Para só dar um exemplo. Há neste momento um movimento na Internet contra a sua atribuição ao dramaturgo italiano Dario Fo, para dar outro exemplo.

terça-feira, março 03, 2009

Ser escritor agora

O que pode acontecer hoje em dia a um escritor?
A resposta a esta pergunta nunca foi óbvia em nenhuma época e parece ser ainda menos óbvia hoje em dia. Senão, vejamos três exemplos, baseado-nos apenas em autores "best-sellers", 2 americanos e uma francesa, sem falar daqueles que nunca foram nada que se pareça com isso, como é o caso de Fernando Pessoa.
Vem hoje esta notícia no Público, referindo-se a David Forster Wallace, que teve um incrível sucesso com o seu livro "Infinite Jest". (Aparentemente, sentiu-se mal com isso. )

"No dia 12 de Setembro de 2008, enforcou-se na sua casa, saltando de um banco em cima do qual tinha colocado um exemplar de Infinite Jest. Na secretária ao lado, segundo o relato de Karen Green, tinha deixado um "bilhete" para justificar o suicídio, com... 300 páginas."

Aconteceu algo de semelhante com a escritora francesa Isabelle Marie, que se enforcou em cima da mala do pai após o grande sucesso da sua obra "La Bonne" ("A Criada").

Mas não é tudo.
John Kennedy Toole, escritor americano, suicidou-se porque ninguém queria publicar o seu livro "Uma conspiração de estúpidos". Onze anos após a sua morte, a sua mãe, que nunca desistiu, encontrou um editor que fez deste livro um dos mais vendidos do mundo.

Quem quer ser escritor?
Ouvi dizer que nem se ganha nada mal a trabalhar como canalizador...