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sexta-feira, outubro 14, 2016

A viagem


Em determinados momentos, vemos as pessoas como boas ou más, aliadas ou inimigas.
Mas a vida é uma viagem. As pessoas são embarcações, boas ou más, das quais desembarcaremos algum dia. 

sábado, junho 07, 2014

Ainda os amigos: reais, virtuais e outros

Já experimentaram usar um site, por exemplo do Facebook, para convidar amigos a Gostar (Fazer Like) de uma Página? 

Estranhíssima experiência, como verão :) 

Em segundos ou frações de segundo, somos obrigados a analisar (avaliar?), aquilatar cada amigo: 


"Este não se interessa por estas coisas, este é demasiado ignorante e nada entende do assunto, este só se interessa pelo seu umbigo, apesar de ser muito culto, este é muito jovem e não pensa em nada disso, este é tão jovem como o outro mas tem consciência cívica, cultura, este é um querido, mas bronco... :), este é bronco mas com tendência para a polémica, este assina sem pensar, este pensa muito, mas não tem coragem de assinar, este é hiper-crítico, mas só critica junto de quem concorda com ele, não tem coragem para tomar uma atitude, nem mesmo na net... "

Excluí desta lista os que podem ser convidados, claro.

  


E o próximo round pode ter conclusões completamente diferentes, dependendo do tema. Por exemplo, se é uma petição a favor dos animais: este é querido, gosta de animais, este não tem medo de assinar isto porque não é nada perigoso, este gosta de gatinhos mas odeia tubarões ( por exemplo, eu) este trabalha na indústria das carnes :) ... etc.

A Amizade mudou. Completamente!
Será que os nossos amigos não são perfeitos? 

Será que isso não passa despercebido, agora?
Será que agora aceitamos melhor que os nossos amigos sejam imperfeitos? 

Então, os amigos virtuais são muito mais reais do que os outros.   


(Perguntam-me interativamente:
- E os que não tem conta no FB e seriam possíveis interessados nessa página de causas?
- Bem, esses têm medo da própria sombra.)

sábado, setembro 21, 2013

Caminhadas noturnas



Antigamente faziam-se caminhadas noturnas por necessidade, por gosto, para ir às romarias, ou seja, por devoção e por prazer, ou só por devoção, ou só por prazer... mas agora toda agente tem automóvel.
Ou melhor: quase toda a gente.

Começam agora a retomar-se essas tradições: ao nível desportivo, ao nível religioso, ou simplesmente para caminhar. E cada um fará a caminhada que quiser. Sem poder evitar a subidas que vêm após as decidas, num terreno tão atribulado.

Realizou-se ontem uma caminhada noturna pela Sintra romântica: oito kilómetros, 3 horas, das 21 às 24, exatas, sem arredondamentos. Com lua cheia, ou quase cheia. Fui.

O pior foi que, sendo tudo a descer de Seteais até Sintra e estando já tudo um nadinha estafado, ainda tivemos de descer a pique, para terminarmos a viagem, subindo a pique.

Fiquei estafada! a parte mais gira foi quando passamos por um jardim aromático, mas aí também, tivemos de descer uma enorme escadaria para a tornar a subir...

Fiquei a dormir em Sintra. Num sítio giro. A cama era ótima, mas se não fosse, eu não teria dormido menos bem. Com o pequeno almoço, fiquei esbarrondada: brownie de chocolate com morangos, pão caseiro com compota feita na casa, queijo e fiambre, sumo de laranja natural e café.
Foi no espaço Edla, dedicado à condessa de Edla, esposa do rei Fernando II. Só tem dois quartos, um cafezinho maravilhoso onde se toma o pequeno almoço e que inclui um espacinho gourmet e uma galeria de arte. Tem até uma roupa que pertenceu à condessa de Edla, exposta nesse espaço multiusos. 

Também fiquei a saber que em Sintra só há 2 ou 3 hotéis, dois hostels e muitos sítios do chamado "alojamento local". É o caso do Espaço Edla, da Quinta das Murtas e de muitos outros. Não são hotéis, nem pensões, nem coisa nenhuma desse género.

Ver aqui o link do Facebook que propõe as caminhadas



quinta-feira, junho 03, 2010

Biblioburro



Já tinha ouvido falar da saga deste homem, que leva os livros em burros pelos caminhos rurais da Colômbia. Uma biblioteca ambulante, de burro. E que terra tão tranquila, La Glória!

domingo, novembro 29, 2009

Terra Imunda: Caminhos






A semana passada estive no Algarve, numa zona rural de paisagem protegida.
Havia muitos caminhos por toda a parte, coisa que já não se vê muito no Norte.
Gosto dos caminhos, que mantêm por algum tempo a memória dos pés, dos percursos e de quem os fez.
E estas ervas cinzentas também me agradaram, pelo inusitado da cor.