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segunda-feira, fevereiro 13, 2023

Pensamento único Covid Ucrânia - Rhinocéros

 



Os comentadores e cronistas que defendiam a versão oficial e quase única sobre o Covid, defendem agora a versão oficial e quase única da guerra e estão muito bem na vida. 

Quem não gosta de interpretações oficiais e únicas da realidade, informa-se e tenta contrariá-las: Covid, guerra e o que vier. Como comentador, filósofo, escritor, quem assim fala não tem futuro… 

Isto faz-me lembrar a peça de teatro Rhinocéros de Ionesco, em que todas as pessoas se transformam em rinocerontes. As que tentam resistir acabam por ceder para serem iguais à maioria.

A União Soviética, para permitir a representação desta peça nos seus teatros, pediu a Ionesco que declarasse não ter intenção de a criticar, o que foi recusado. Não, Rhinocéros não é só uma crítica à União Soviética, embora também o seja. 

Rhinocéros é também uma crítica ao pensamento único que se está a instalar nas “democracias” ocidentais: Covid, guerra e o mais que aí vem. E há-de vir. Aparentemente, seguem-se os OVNIS. 

terça-feira, março 30, 2021

Distância muitíssimo social - os gadjós

 Na fila do supermercado há uma senhora grudada em mim. Resisto a dizer-lhe que se afaste um bocadinho, em parte, por uma delicadeza que poucos me conhecem, em parte por falta de medo do COVID. Mas ela não tem desses pruridos

- Esta cigana não me larga! Veja lá se pode avançar um bocadinho na fila, mais para a frente.

Avanço um grande bocado, para constatar que a dita senhora está outra vez encostada a mim


- Esta cigana não tem qualquer noção! Não a vê colada a mim outra vez? 


Não, não vejo. O que vejo é que esta senhora prefere estar encostada a mim do que estar a meio metro da cigana. Ou a ir para o fim da curta fila.


Talvez porque eu sou... reflito: sou o quê? Caucasiana? Não, nem deve saber o que quer dizer isso. Branca? Os ciganos não são pretos. Europeia? Os ciganos vivem na Europa. Então, eu sou o quê, para esta seletiva criatura? 

Ah, já sei, os ciganos têm um termo para isso, uma palavra que diz logo tudo. Eu Sou... eu sou... 

  • Gadjó! *
Esta senhora só se encosta a gadjós, com ou sem COVID 19.


  • Palavra cigana que designa logo de uma vez todas as pessoas que não sejam ciganas. Lol. 

segunda-feira, fevereiro 15, 2021

O Covid e a mangedoura

 A partir de hoje, 15 de fevereiro, já podem desembarcar em Lisboa passageiros e tripulação de navios de cruzeiro.
Podem ver a cidade, podem ir aos supermercados comprar um kilo de batatas... podem trazer as novas variantes do covid, etc...

Vantagens para Portugal? 

Os paquetes pagam para entrar no porto de Lisboa, um dos mais caros do mundo.

Os endinheirados turistas poderão comprar um kilo de batatas nos supermercados, uma cerveja a preço promocional, ou mesmo algum livro num hipermercado.

E ainda poderão trazer para cá as variantes novas do COVID: sul-americana, brasileira, etc. .

Livros proibidos por causa do COVID, exceto nas grandes superfícies

 Qual é a lógica de as livrarias não poderem vender livros e os supermercados sim?
Para além da lógica do favorecimento do grande capital, a lógica de promover a literatura light.
Também não se entende por que razão fecharam as bibliotecas, tudo quando mais precisamos de livros para nos entretermos. 

Depois queixam-se de que vai tudo passear para a rua. Então, que havemos de fazer?
Ver televisão e sermos submetidos à lavagem ao cérebro das notícias?

domingo, janeiro 31, 2021

O Covid e a mangedoura: Na cauda da Europa e na cauda do mundo, outra vez... Ou, pelo contrário...

Ainda não sabemos muita coisa sobre esta catástrofe que nos une e que nos separa, mas sabemos que tudo está a proceder-se da maneira normal no nosso país: alguns comem da mangedoura, outros não.

Todos comem: uns pouco, mas comidas que engordam muito, tendo nós chegado ao ponto em que os nossos pobres são gordos, ao contrário do modelo intemporal e internacional dos pobres muito magros porque comem pouco... embora esses mesmos só comam hidratos de carbono... batatas, arroz, pão...

Sabemos apenas isto: a vacina, que é acessível a muito poucos, tornou-se acessível à gente que se meteu na política exatamente para isso: para ter acesso a bens inacessíveis à "escumalha".

E todos os jornais trazem notícias dessas, o responsável que, qual rei, mandou vacinar os funcionários do café que frequenta, a assistência social que, por saber que os pobres que a ela recorrem, não podem pagar a um advogado para se queixarem e que não têm outro modo para se queixar, manda vacinar-se a si e a todos os que a rodeiam... 

Em Setúbal isso aconteceu, segundo as notícias da comunicação social, fora as vezes em que aconteceu e nada sabemos... alegadamente, pois muita gente sabe...

Este compadrio...

Na cauda da Europa e do mundo... Ou, pelo contrário...

Não gosto nada desta minha opinião, sou um nadinha poética, mas até os poetas se debatem, dentro de si, entre a realidade e o ideal...

Do milagre à catástrofe

Não há dúvida que vivemos em tempos de quase catástrofe, mas vale a pena pensar e trocar ideias sobre isto. Como é que se passou do “milagre português” ao desastre de sermos os piores do mundo em alguns aspetos (não todos)?

No princípio, muitas pessoas tinham medo, agora têm menos medo, ou têm outra vez muito medo, mas o medo nunca pode ser a medida de todas as coisas.

Será que temos culpa (sem dolo), ou será que tudo isto nos ultrapassa? Nunca ninguém percebeu por que razão o pior sítio do mundo em termos de Covid foi a parte mais rica de Itália. Mas não há dúvida de que as opiniões diferentes das veiculadas pela comunicação social ( que tm funcionado em uníssono) têm sido ignoradas. E isto é uma parte da catástrofe: a falta de liberdade de expressão, que pode levar a extremos de reivindicação.

Nas últimas aulas presenciais que dei, sabendo que os jovens andaram em festas com muita gente na passagem de ano, estando com alguns desses numa cave em que as janelas, lá muito em cima, pouco abrem, disse-lhes que deveríamos todos ter mais cuidado do que nunca, explicando que ter cuidado não é o mesmo que ter medo. Ainda hoje não tenho medo, mas abdiquei da Páscoa e do Natal, que sempre passei no Norte, exceto os últimos.

Ocorre-me que não é a primeira vez que isto acontece, o passarmos do milagre ao desastre: a certa altura, fomos o milagre económico português, éramos o bom aluno da CEE e pouco depois estávamos à beira da bancarrota. Neste último caso, a culpa só pode ter sido nossa... 

Agora pode ser ou não ser, quase parece ser o destino e o fado, por isso devemos trocar opiniões, se eu não vos convencer, convencem-me vocês a mim, sem que pareça derrota a mudança de opinião, que é apenas conciliação e paz.

Será que Portugal continua a ser simbolizado por Gonçalo Mendes Ramires, personagem central do livro de Eça de Queirós a Cidade e as Serras? Passo a citar:

“Como acertadamente observa a personagem João Gouveia, no final do romance, Gonçalo Ramires, o Fidalgo da Torre, com "a generosidade, o desleixo, a constante trapalhada nos negócios", "a esperança constante nalgum milagre", "a desconfiança terrível de si mesmo, que o acobarda, o encolhe", "aquela antiguidade de raça", "aquele arranque para a África", simboliza o Portugal contemporâneo de Eça, dilacerado entre o passado glorioso e a miséria presente.”

Será que isto nos carateriza? Isto: “a generosidade, o desleixo, a constante trapalhada nos negócios", "a esperança constante nalgum milagre", "a desconfiança terrível de si mesmo, que o acobarda, o encolhe"?

P.S: Este post não tem nenhuma atitude político-partidária, pois essa, sim, é a nossa cegueira específica. Desde o 25 de abril que pouca gente pensa fora desta caixa.

sexta-feira, novembro 13, 2020

Será que temos um "Governo pela Verdade"?

Fui almoçar com uma amiga a uma "tasca" de petiscos, antes de nos trancarmos no confinamento deste fim de semana.

A minha amiga é professora. Hoje mesmo, toda uma sua turma foi mandada para casa, uns porque têm Covid, os outros porque fazem parte da bolha.

A minha amiga também faz parte da bolha, mas, como está à beira da reforma e faz parte dos grupos de risco... Enfim, resumindo, vai continuar a dar aulas às outras turmas e a conviver com os outros professores, claro.


Como foi ela que me convidou e como só me contou isto durante o almoço, eu deveria tê-la tratado como uma leprosa que me quer matar, pegando-se a peçonha. A lepra. O Covid. 

Mas neste aspeto, o governo "pensa" o mesmo que Os Médicos pela Verdade, os Jornalistas pela Verdade e quejandos, esses grupos que são tão criticados urbi et orbi, pelo sistema e postos de rastos pela comunicação social. 


E eu concordo com eles, quero dizer, eu concordo com o governo e ...  E...  Bem,  foi um ótimo almoço.


sexta-feira, novembro 06, 2020

Você está doente? Então desapareça daqui! E depressa, ouviu??!!

 Às vezes, muito raramente, vou almoçar com amigos à cantina dos Funcionários dei Estado, com comida barata e às vezes boa, a que nós chamamos a "cantina dos pobres" e que fica muito perto do meu local de trabalho. Medem-nos  temperatura à entrada e, se estivermos com febre, não nos deixam entrar.

- Obrigada! Quanta bondade!!!!

- Você tem febre? Não lhe dou de comer! Vá-se embora! Vá comer a casa do diabo mais velho! Vá-se tratar!

Uma vez disseram-me: 

- Tem 35,6!

- Tão pouco? Devo estar doente!!!

Todos se riram, pois a vontade de rir é o que nos vale!!!

Antigamente, quero dizer, há talvez uns 10 meses, seria ao contrário, não? Está doente? Sente-se aqui. Vou buscar-lhe um copinho de água com açúcar... pode não fazer bem, mas não deve fazer mal...


Escolas e Covid

 Isto está acontecer em muitas escolas do país. Alguns alunos de uma turma têm Covid e vai a turma toda para casa de quarentena.

Os professores, que para entrarem na sala tiveram de se roçar pelos alunos, que corrigiram testes para cima dos quais os alunos com Covid respiraram, espirraram e tossiram, esses ficam e dão aulas às outras turmas.
É claro que a ideia é não fechar as escolas e eu espero que não fechem, mas então, para que me queriam obrigar a usar o Stayaway Covid e até punham a polícia a revistar-me a carteira e o telemóvel?
Para me dizerem se tive contacto com doentes Covid?
AHAHAHAHAHA !!!!

sexta-feira, outubro 09, 2020

Marcelo propõe um Carnaval em dezembro, em vez do Natal em família





Vamos fazer um Carnaval em família em vez do Natal. Um Carnaval mascarado, em que fingimos não perceber o que significa aquela tragédia nacional do tribunal de contas. Aquela mascarada de quem ganha o quê com as vacinas, com os testes de Covide, com os dinheiros da UE. Mais testes! Mais testes! Mais grana da UE! Mais vacinas obrigatórias! Mas nem todos são parvos ou hipocondríacos! 

VER AQUI:


Foto da Internet

sábado, julho 25, 2020

Diário do confinamento e do desconfinamento: opiniões para quê?




Porém, em Inglaterra... a máscara pode ser útil, afinal!

Em Portugal, pelo contrário, não se discute nem se questiona nada: nem a obrigatoriedade do uso da máscara, nem os direitos e liberdades e garantias individuais, nem coisa alguma...

Uns cumprem as regras de form acéfala, outros baldam-se de forma não menos acéfala. Opiniões para quê???? Afinal, temos uma imensa massa acrítica... acéfala...

Banksy colocou uma série de imagens de ratos com máscara, alegadamente por ser a favor do seu uso, mas um a favor muitíssimo irónico.

Vemos pessoas a serem advertidas por anónimos porque se esqueceram da máscara, vemos uma notícia em que uma senhora, suspeita de estar infectada com Covid, recusa fazer mais testes e vai para casa, mas é imediatamente perseguida pela polícia. Nada disto gera polémica neste país à beira-mar plantado, tal como não gera polémica que os fundos comunitários tenham enriquecido e vão enriquecer meia dúzia de nababos.

O fundospara ressarcir vítimas de incêndios vão para pessoas que nunca foram vítimas de nada e que, bem ao contrário, são videirinhas. E simpáticas. E pouco críticas.

(Fotos retiradas da Internet.
1. Tim Shieff, campeão mundial de freerunner
2. A segunda retirada da Internert, também em Londres.)

segunda-feira, julho 13, 2020

Diário do confinamento e do desconfinamento: quantos ratos, quantas formigas?




Quando vim viver para Lisboa, há muito tempo, porque passava por aqui a caminho do Algarve e ficava sempre deslumbrada com tanta beleza, chocou-me particularmente aquilo que nada tinha a ver com a beleza pura, estética: uma certa mesquinhez inquisitorial, ou digamos pidesca, um provincianismo que nunca me teria passado pela cabeça, ao ponto de haver cafés, como existe ainda hoje o célebre Galeto, que eram considerados lugares de engate, como se estivéssemos numa vilória, com lugares marcados para gente impura e para gente decente. Lugares de imoralidade... de ignomínia...

Chocou-me o não ver uma diferença imensa entre uma capital europeia e uma terriola do “interior”, que eu conhecia bem.

Impressionou-me também, pelo lado do ridículo, um fator curioso: era nesse tempo Presidente da Câmara de Lisboa aquele marido da mulher do já então falecido Sá Carneiro. Creio que o Presidente se chamava Abecassis, como a mulher.

Espalhados por todo o lado, havia cartazes enormes com uma mensagem que era algo deste género: A Câmara de Lisboa já conseguiu exterminar milhões de ratos. Diziam mesmo um número aproximado, vamos supor, 5 milhões, 100 milhões…

Tinha uma imagem com muitos ratos, representados como figuras antipáticas. 
Ponho-me a pensar: e se fosse hoje? Se fosse hoje pré-covid, ou seja, ontem, e se fosse hoje, ou mesmo após a pandemia, (pois haverá um pós-pandemia)?

Bem, se fosse hoje, haveria os que tinham muita pena dos ratinhos mártires, haveria o PAN, sigla que nada parece ter a a ver com PANdemia, a não ser o próprio PAN que é uma espécie de epidemia… haveria os artistas a protestar contra tal feiura de cartaz, que terá custado muito dinheiro à dita autarquia… haveria os vegetarianos a reclamar, os budistas e os hindus, enfim, não seria possível.

Como não é politicamente correto falar destas coisas, existem atualmente em Lisboa muitas pragas: de ratos, de baratas, de formigas…. milhões de milhões de bichos que, alegadamente, de acordo com essa teorias, se forem mortos, irão talvez encarnar em bichos ainda piores… para nos atazanarem ainda mais. Então, mais vale não falar muito no assunto.
Afinal, ainda nos falta o mosquito do dengue, que talvez emigre para cá em breve.

Lidemos com os ratos, as formigas, as baratas de esgoto e as baratas alemãs, como se vivêssemos num terriola do terceiro mundo (Ah, não se diz terceiro mundo), enfim, como é que se diz????

Alguém sabe?

(Imagem: rato sem máscara, Bansky, Street Art)

domingo, julho 12, 2020

Diário da quarentena e do desconfinamento: o Reino de Portugal e dos Algarves


Quando vivi em Portimão, um dia fui ao melhor restaurante de lá do sítio, com uns amigos, festejar o aniversário de uma amiga. Era grande, com muitas mesas, mas quando chegamos estava quase vazio. Que bom! 
Depois de o restaurante encher completamente, fomos os últimos a ser servidos, porque éramos os únicos portugueses. Fomos também os últimos a sair, com o restaurante quase vazio. Nunca mais lá fomos, claro, nem a comida nos soube bem naquele dia.
Agora que os ingleses não podem vir para Portugal, pode ser que, no Algarve, aprendam a cativar os portugueses, sejam eles turistas ou residentes.



Pode ser que o 
Reino de Portugal e dos Algarves se torne agora mais português.


sexta-feira, julho 10, 2020

Diário do confinamento e do desconfinamento: Será que nos podemos passar dos carretos por causa do Covid?

Hoje numa frutaria de nepaleses, as frutarias em Lisboa são quase todas de indianos e de nepaleses, depois de terem pertencido a chineses, uma senhora portuguesa com ar de tia (de Cascais) perguntou-me por que razão uma cartela que dizia abacate estava no sítio das ameixas. Fiz-lhe ver que a cartela estava no sítio dos abacates e que havia outra no sítio das ameixas, que dizia: Ameixas.

Logo a seguir, ao balcão, estava mesma senhora atirar uma manga de mão para mão, como fazem os malabaristas. Ri-me, não apenas porque a senhora ainda não tinha pago e portanto estava a correr o risco de atirar para o chão a fruta sem a pagar, mas sobretudo porque descobri hoje que há uma palavra inglesa para dizer isso, sem tradução para português: joggling, ou to joggle. Nós temos os substantivos: malabarismo e "jogos malabares". Gosto destas diferenças entre as línguas, que têm, necessariamente, uma história.
Respondi, portanto, a rir, que a senhora poderia sempre encontrar emprego no circo, se não conseguisse noutra parte.
Qual não foi o meu espanto, ao ouvir a senhora diz que não quer levar aquela manga, porque está pisada. A nepalesa que, como os seus conterrâneos, costuma ter uma calma oriental, esotérica, começou a protestar, dizendo que tinha sido senhora a pisar a fruta. A senhora encolheu-se, mas não respondeu nem voltou atrás. Por mim, julguei ter ouvido mal, por causa da máscara.

Concluo, talvez, isto: dizem que o Covid 19 também ataca o cérebro e então, talvez tenhamos de nos habituar a situações insólitas, disparatadas e absurdas, como esta, que até parece uma anedota de loiras ou de "tias de Cascais" ...

terça-feira, julho 07, 2020

Diário do confinamento e do desconfinamento: abraços não, turistas, sim. Aos molhos!

Clandestinamente já se dão e sempre se deram abraços não virtuais. Abraços reais: de carne e de músculos e de suor e de odores. e de corpos gelados ou febris.
Não me venham com conversas de que queremos cá os ingleses aos molhos, mas que eu não posso abraçar um aluno que vi há bocado e que me queria abraçar e eu a ele. Só pudemos falar a 2 metros de distância e de máscara.
Mas a distância entre os alunos é de um metro... os professores mais velhos, ainda que diabéticos e hipertensos, podem trabalhar, etc.
Vocês não veem isto? Não me ouviram protestar mil vezes? Mas diziam que eu não tinha razão.

segunda-feira, julho 06, 2020

Diário da quarentena e do desconfinamento: Os Doentes Imaginários (de Molière, por exemplo)

Estou em crer que, embora tenham morrido mais algumas pessoas por Covid ( até agora, em Portugal, só 1600, o que é cerca de metade das que morrem com gripe em Portugal todos os anos), embora morram mais pessoas por outras doenças porque têm medo de ir ao hospital, embora morram muitas pessoas por medo e por tédio, estou em crer que Estou em crer que, embora tenham morrido mais algumas pessoas por Covid ( até agora só 1500, que é metade das que morrem com gripe em Portugal todos os anos), embora morram mais pessoas por outras doenças porque têm medo de ir ao hospital, embora morram muitas pessoas por medo e por tédio, estou em crer que se vão safar muitas outras pessoas porque, em vez tomarem de remédios da farmácia, vão tomar chazinhos, ou não tomar nada.Como nas peças de Molière em que são os médicos que põem as pessoas doentes.


Que me desculpem os farmacêuticos e farmacêuticas, mas os que são bons já perceberam isto. E já vendem chazinhos e quejandos.se vão safar muitas outras pessoas porque, em vez tomarem de remédios da farmácia, vão tomar chazinhos, ou não tomar nada.
Como nas peças de Moliere em que são os médicos que põem as pessoas doentes.
Que me desculpem os farmacêuticos e farmacêuticas, mas os que são bons já perceberam isto. E já vendem chazinhos e quejandos.

terça-feira, junho 09, 2020

Diário da quarentena e do desconfinamento: continuem a espalhar o terror, please!




Agora, que muitas pessoas passam horas frente  o televisor a ver e ouvir notícias de terror sobre o coronavírus, surge também uma curiosa notícia: no rio Douro, em Espanha, está um crocodilo do Nilo, perigosíssimo e pesando 250 Kgs. Enorme!!!!
Querem ir para as praias fluviais? Olhem que o crocodilo rapidamente vem de Espanha para Portugal! 
Lá fora, fora de casa, é um lugar perigoso.
Embora os jornalistas, os jornais, as televisões, as rádios onde trabalham adorem veicular estas notícias, há sempre um basta!
"Basta Pum! Basta!" - no dizer de Almada Negreiros.
Então, parece que afinal, em vez do crocodilo horrendo, era só uma lontrinha querida. Com um peso  que oscila entre os 8 e os 18 Kgs... e com um arzinho doce... 
Só têm uma coisa em comum: o homem tira-lhes pele, para a usar.

Continuem a espalhar o terror, please! We love that!!!!
(Fotos retiradas da Internet) 

Diário da quarentena e do desconfinamento: alguém espera ficar cá para sempre?



Existe a ideia de fazer um passaporte para quem já teve o Covid 19, ou para quem passou num teste de imunidade. essas pessoas poderiam ir a todo o lado, mesmo em caso de nova quarentena.
Vem logo alguém dizer que nada disso conta, quem já teve pode voltar a ter, etc…
A OMS afirma que os assintomáticos não constituem perigo, pois não contagiam, vem logo uma criatura, médico, investigador, jornalista dizer que os assintomáticos são perigosíssimos. 
Alguém aguenta isto? 
A culpa é dos confinados por vocação, que dão ouvidos a esta gente e que permitem todo o tipo de lavagem ao cérebro. A eles e a todos.
Vamos tentar vivera nossa vida sem o terror das doenças? 
Todos podemos morrer. De susto, de medo, de tédio, de gripe, de coronavirus, de acidente, afogados na praia, de terramoto com o telhado em cima da cabeça…
Alguém espera ficar cá para sempre? Não? 

Então, coragem!

domingo, maio 31, 2020

Diário da quarentena e do desconfinamento: E assim chega ao fim o mês de maio, sem glória




Maio cai hoje de maduro. "Maio, Maduro Maio"...

Tendo tido, este ano, muito confinamento e poucas cerejas.
Desejo-vos, desejo-nos um junho mais feliz!

Diário da quarentena e do desconfinamento: os escravos e o donos de escravos

O ensino está a criar uma elite e os escravos para essa elite. É por isso que os melhores deixam copiar os piores e lhes fazem sozinhos os trabalhos de grupo. Sabem o que estão a fazer. São como os antigos esclavagistas que engravidavam as escravas para aumentarem a mão-de-obra. Os pais dos melhores colaboram com eles e os dos piores também colaboram com os piores, ajudando a transformá-los em pequenos vigaristas. Não confundir com grandes vigaristas, porque para isso é preciso ser bom.
Antigamente os escravos não sabiam ler, agora têm o mestrado, que fazem com trabalhos emprestados ou comprados.
Isto nota-se melhor com o Ensino à Distância.
É claro que alguns da elite serão escravos nesta sociedade de tios e tias, mas podem sempre emigrar.