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terça-feira, abril 10, 2018

Lisboa no centro da primeira era da Globalização





Análise do quadro Chafariz do Rei como Lisboa no centro da primeira era da Globalização.
"Lisboa parece uma capital do século XX."
Uma cidade cosmopolita. Tem escravos negros, escravos brancos, mas também tem um cavaleiro negro.
Ver o Vídeo da BBC.

Sempre nos queixámos de não darem importância a Portugal, de não lhe reconhecerem os méritos. 

Tudo mudou.

quinta-feira, março 29, 2018

Os descobridores que não descobriram nada. E os outros


Amerigo Vespucci não descobriu a América, mas é por causa dele que a America se chama assim. Ele apenas escreveu umas cartas em que descrevia o novo mundo, gabando-se muito de ter liderado as expedições de descoberta, tendo apenas navegado como subalterno em navios portugueses e espanhóis. Como na altura acreditaram que tinha descoberto um continente novo, chamaram a essa terra América! Vejam bem o poder da escrita! As cartas foram publicadas como livro e divulgadas pela Europa.

Abel Tasman não descobriu a Nova Zelândia, nem a Austrália, foi o Capitão Cook (
muito desconhecido dos portugueses) que as descobriu, de acordo com a versão oficial da História, ou então foram os portugueses (mais provavelmente). Mas Tasman ficou com fama de ter descoberto a Nova Zelândia e deu o nome à ilha da ...Tasmânia! Que parece um nome tão exótico!!!

Há um facto novo: "os espanhóis" publicaram um livro, que distribuíram gratuitamente entre os estudantes da Nova Zelândia.
O autor é neozelandês e defende que foram os portugueses os primeiros a chegar lá, logo seguidos do espanhóis. 
Apesar de terem chegado, alegadamente, em segundo lugar, os espanhóis chegaram primeiro agora, com o livro e com as notícias de jornal, que, com uma ligeira distorção da narrativa histórica, os coloca a chegar primeiro. E nós, portugueses, feitos bobos da corte, muito calados e sossegados!

É preciso que se note este detalhe, que leva os australianos e demais povos a não gostarem de terem sido descobertos pelo ingleses e quejandos (segundo, ainda, aversão oficial) : a Austrália começou como colónia penal para desterro de  criminosos ingleses, o que não é motivo de orgulho para os autóctones. Como se vê aqui:


 VER aqui, artigo de opinião do DN, sobre este assunto recente do livro espanhol:

Sempre nos Antípodas 

PS.: Quando, há dois anos, em Roma, procurei as cartas de Ameigo Vespucci, não as encontrei por não estarem publicadas, o que é surpreendente. 



sexta-feira, junho 27, 2014

"Portugueses" que nunca ouviram falar de Portugal



São completamente desconhecidos em Portugal os factos referidos neste livro: Os Filhos Esquecidos do Império.

Existem, no Oriente, várias comunidades que se consideram e são consideradas portuguesas, porque constituídas por católicos luso-descendentres. Algumas sofreram a perseguição por isso, no Tsunami uma delas foi exterminada, facto muito noticiado no Oriente e ignorado em Portugal, só preocupado com o menino que foi encontrado com uma camisola da seleção portuguesa...

Muitas dessas pessoas não sabem onde fica Portugal nem sabem falar português, mas comovem-se e até choram quando vêm um português "verdadeiro". 
Eles também são verdadeiros portugueses, apesar de nós os consideramos chineses, indonésios, malaqueiros, etc.

O autor do livro, Joaquim Magalhães de Castro, um viajante, acompanhará e guiará algumas viagens a esses locais, através da agência de viagens Jade Travel. Viagens sempre diferentes, nunca repetidas, com início no próximo ano.


Há pequenos momentos que nos enriquecem por dentro. 
Há pequenos e grandes momentos que nos fazem sentir orgulho na aventura portuguesa de existir  e de se expandir pelo mundo.
O lançamento deste livro foi, para mim, um desses pequenos momentos. Que me fez imaginar outras vidas, tão estranhas e tão próximas, como se as pudesse tocar só de as evocar.

Conto mais quando tiver lido mais.

segunda-feira, março 04, 2013

Navegadores Portugueses Descobriram Austrália


Mapa Do Século XVI 



Há já muito que os australianos tentam demonstrar que foram os portugueses a descobrir a Austrália. Os portugueses nunca reivindicaram isso, descobriram tanta coisa...

Mas os australianos acusam os holandeses (alegados descobridores, através do navegador Willem Janszoon  - até o nome é parvo), de terem tranformado a enorme Ilha, quase pequeno continente, com uma biodiversidade especial e única, numa imensa colónia penal, para os muitos criminosos. E isto durante muito tempo. Durante séculos, a história australiana foi miserável.

É claro que esta narrativa não é nada invejável como mito das origens de país nenhum. Que chato!

Basta ler um livro interessante, sobre esse tema das colónias penais, ou um filme que retrata uma espécie de escravatura infantil, já no Sec. XX. Se alguém souber o título do filme, agradece-se que diga.

O LIVRO É: O Livro dos Peixes de Gould (CLICAR)

"Cristovão de Mendonça foi o lider de uma expedição de quatro barcos em 1522 que chegou a Botany Bay na Austrália." 

Em breve haverá romances sobre esta desconhecida aventura. Quanto mais desconhecida, mais romanceável.

Quem será esta criatura, Cristóvão de Mendonça? Que navegações terá feito?


sexta-feira, setembro 11, 2009

Exposição Encompassing the Globe: Portugal e o Mundo nos Séculos XVI e XVII


Quando, há uns meses, foi noticiada uma exposição nos Estados Unidos sobre o papel dos Descobrimentos Portugueses, vistos como os pioneiros da globalização, acho que toda a gente gostaria de ter ido lá ver. Ou pelo menos, como diria o meu avô, ia lá se pudesse vir dormir a casa...

Agora que ela está no Museu Nacional de Arte Antiga, às Janelas Verdes, parece que já ninguém se interessa muito. Talvez por ter sido pouco noticada.

Tem objectos muito raros pertencentes às antigas Câmaras de Maravilhas, colecções de objectos exóticos ou feitos de materiais exóticos, tem muitas pinturas e muitos mapas, até porque foi enriquecida com o valioso espólio do próprio museu.
Defeito: os objectos não são explicados no seu enquadramento, quem quiser que adivinhe a sua relação com o tema, ou que assista a uma visita guiada, mas o catálogo é muito bom, vale a pena comprá-lo. Custa 40 Euros e estava esgotado quando lá fui.
Boa reportagem na Revista L+Arte.
Imagem retirado da New York Times, que tem slideshow e inclui na reportagem o tipo de coisa que os portugueses ficam babados por ler (ouvir).
Imagem: "The Drowning of Bahadur Shah La'l Agra" from India (circa 1603-04)
Já agora, é facil usar o Google Translator: é só clicar no lado direito e escolher Google Translate.