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terça-feira, outubro 16, 2007

Fátima (Continuação)

De facto, o fenómeno do culto de Fátima surgiu à revelia, não só do poder político, mas também da própria Igreja, no princípio. E manteve um certo cunho familiar ou até íntimo: uma pequena e simples imagem, a que os crentes chamam alto e bom som mãe, como se estivessem a falar com a própria mãe...

O novo templo devolve aos crentes a dimensão de formigas perante aquelas portas imensíssimas que traduzem a magnificência de Deus. O Deus das barbas e não o Cristo fraterno, que os colocaria lado a lado.

Na Idade Média a Igreja Católica promoveu o culto Mariano como forma de valoriozar o feminino. Não o faz agora, porquê? Porque já não é necessário valorizar o feminino?

É verdade que o anterior Papa tinha o culto de Fátima, mas tirar Fátima a Fátima é dar "uma no cravo e outra na fewrradura".
É por essas e por outras que aparecem as Santas das Ladeiras...

sábado, outubro 13, 2007

Fenómeno do Fenómeno: Fátima

Um dos Fenómenos que mais me surpreendem no Fenómeno de Fátima é o haver muitos católicos fervorosos que não acreditam nele.
Por não darem particular importância ao culto mariano? Por não acreditarem em milagres???
Por falta de fé? Realmente, porquê, se o último Papa vinha cá tantas vezes e este inventa desculpas para não vir?
Não são papistas? São mais papistas que o Papa? Menos?


Esta era a minha grande dúvida antes da inauguração do novo santuário, que acompanhei pela televisão, com muito interesse. E agora já não tenho nenhuma dúvida.

Uma das primeiras coisas que fez este Papa foi substituir o bispo de Fátima por um teólogo da sua confiança, pois até aí a coisa andava um pouco ao "Deus dará" e ao sabor da fé popular e dos dinheiros que rende essa fé.

Agora só não viu quem não quer ou não pode: A figura da Nossa Senhora, única figura feminina com algum relevo na Igreja Católica, foi relegada para segundo plano: duas cruzes de Cristo como imagens centrais, A estátua do Papa João paulo II, única acarinhada pelo povo por ter amado Fátima, 13 portas, cada uma com o nome de um apóstolo, a principal sendo a porta de Cristo... uma imagem da nossa Senhora demasiado moderna e estilizada para ser apreciada pelo povo...

E o resto?

Numa época em que os rapazes mal conseguem fazer os estudos mínimos e as raparigas conseguem tudo, como continuar a adorar os deuses de barbas e os santos de barbas, excluindo o feminino?

Resposta a esta pergunta: por imposição do Vaticano que é uma falocracia, para além de ser uma gerontocracia.

Pelo menos para os Budistas não há uma figura para representar Deus...

quinta-feira, maio 10, 2007

Católico(a) eu??? Deus me livre de o ser!

Você é católico(a)?


Eu já fui. Não creio que volte a ser. E Você?
Creio que esta última pergunta é a que nos faz a todos este Papa de Roma. Sem paninhos quentes.
Como sabem os ledores deste blogue, eu gosto deste Papa. Sou suspeita de quê? De apreciar a autenticidade? Eu não gostava nada do outro...
Este Papa, em vez de ir a Fátima no 13 de Maio, como ia o outro agradecer não sei o quê, foi ao Brasil. Parece-lhes coincidência? Só se forem parvos! Coincidência?!


O tio Bento anda a excomungar os políticos católicos que são a favor do aborto. Notem que ele não excomunga os não-católicos!
Um verdadeiro católico pode ser a favor do aborto? E da promiscuidade? E um muçulmano pode beber álcool? E este Papa aprecia os bons vinhos, o que é próprio da Europa.


Será que não estamos a confundir religiosos com ateus?


Creio que um ex-amigo se zangou comigo recentemente por questões deste género. Se os meus amigos não evoluem, é um favor que me fazem em se auto-excluirem dos meus contactos.


A minha dúvida é apenas esta: todos estes católicos não-praticantes, não-cristãos, não-religiosos são ateus? Ou pelo contrário ficaram à espera daquela parte que é asssim: se se converterem à hora da morte vão ... não sei para onde... para o céu. O que é isso do céu? Eu acredito na reencarnação. Ou talvez não acredite em nada.


Penso que, antes disso, devemos tomar uma atitude. Ou sim ou sopas!
Aliás, não sou eu que penso . Fui levada a pensar assim por este Papa e não tinha sido ainda levada a pensar assim por ninguém.
A minha mãe era pouco católica e muito cristã. Achava que devíamos perdoar tudo. Perdoar, reparem.
Uma coisa é perdoar tudo, outra é fazer tudo o que nos apetece. Creio que é esta a diferença.


A outra constatação óbvia é esta:
Todos os que trocam o catolicismo por outra religião cristã andam à procura de regras mais restritas. E de maior fanatismo. Os Jeovás.... por exemplo.
Os que não são crentes não têm voto na matéria. Vocês acham mal que os budistas não comam carne? É fanatismo?
É apenas uma questão de fé.


Se calhar, ao publicar isto vou perder ledores e fregueses, mas eu nunca desejei ser lida por idiotas.


Ao escrever isto procurei problematizar a questão, por me parecer que temos tendência para ver tudo a preto e branco.