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sábado, abril 01, 2023

Dia um de abril do ano de 2023

 



Até há poucos anos, os jornais publicavam uma grande mentira logo na primeira página, no dia um de abril. Todos tentavam descobrir qual era e às vezes acertavam.

Hoje em dia, os jornais trazem grandes mentiras logo na primeira página todos os dias. Ninguém, tenta descobrir quais são e se alguém tentar, não acerta.

terça-feira, março 22, 2022

O povo português e o trabalho


 Falando há bocado com uma rapariga da Letónia, que já tem nacionalidade portuguesa, perguntei-lhe se gostava de viver aqui. Sim… gosta de algumas coisas… o clima, as pessoas são simpáticas, eu até já me sinto portuguesa, “mas trabalhar é uma merda”. Portugueses só trabalham bem para empresas estrangeiras. Logo a seguir atende o telefone e exclama, muito alto e muito irritada: - Ele é que poder ser despedida e tu é quem sofrer. Tu é quem fazer o trabalho dela para ele não ser despedida! 

Este episódio poderia trazer-me à ideia muitas recordações, mas trouxe apenas uma. Eu trabalhava com uma colega duas ou três horas por semana, mas quando entrava algum aluno (que tinha sido posto na rua por se portar mal) ela apontava para mim e dizia que era eu quem tratava do assunto. Um dia perguntei-lhe, por bem, por que razão empurrava para mim todo o trabalho, para ficar de braços cruzados a olhar para a parede, pois não lia livros, jornais nem vê-los e também não tinha internet, que ainda era rara. Respondeu:

- Porque tu gostas de trabalhar e até te aborreces se não tiveres nada para fazer, ao passo que eu prefiro mil vezes não fazer nada.

Na verdade, eu adoro não fazer nada se não tiver nada para fazer, mas como o trabalho era pouco, fácil e importante, não protestei dessa vez. 

Esta mulher protagonizou, como podem calcular, inúmeros casos de balda total, mas, se eu não tivesse mudado de local de trabalho (em parte por isso), no ano seguinte, teria sido avaliada por ela.

Portanto, a rapariga da Letónia, ainda muito ingénua, deveria dizer: 

- Tu é que sofrer para ele não ser despedida, tu é que fazer o trabalho dela, mas tu é que vai ser avaliada por ele.

NATO e UE na guerra da Ucrânia

 Nunca percebi muito bem uma frase que o povão anda sempre a dizer, já há  alguns anos, que deve ter origem num qualquer programa televisivo rasca. (Ainda se pode dizer rasca?) Enfim, a frase é esta:

“Vai lá, vai! Ahahahahah”. 

Neste momento, acho que já entendo e que vem muito a propósito. NATO?! UE?! Vocês apreciam muito o Zelensky, então… que tal entrarem nesta guerra oficialmente, com militares e tudo, gente que pode morrer e que pode pôr a opinião pública contra vós? 

 “Vai lá, vai! Ahahahahah”

segunda-feira, fevereiro 15, 2021

O Covid e a mangedoura

 A partir de hoje, 15 de fevereiro, já podem desembarcar em Lisboa passageiros e tripulação de navios de cruzeiro.
Podem ver a cidade, podem ir aos supermercados comprar um kilo de batatas... podem trazer as novas variantes do covid, etc...

Vantagens para Portugal? 

Os paquetes pagam para entrar no porto de Lisboa, um dos mais caros do mundo.

Os endinheirados turistas poderão comprar um kilo de batatas nos supermercados, uma cerveja a preço promocional, ou mesmo algum livro num hipermercado.

E ainda poderão trazer para cá as variantes novas do COVID: sul-americana, brasileira, etc. .

segunda-feira, outubro 19, 2020

Outra vez Tancos

 



O rapaz que roubou as armas de Tancos resolveu devolver mais algumas. 

Quando precisar delas, vem buscá-las outra vez.


Imagem da Internet

sexta-feira, outubro 16, 2020

Sété Ué não sei quê... 500 aéreos de multa...Humor involuntário?



O MEU TELEFONE É ASSIM. Será que tenho de andar sempre com ele, para o caso de a polícia mo pedir, para ver se eu tenho o coiso...? Aquilo que é Seté Ué Não sei quê.
E os fios? Também tenho de levar os fios quando for ao Mini-Preço?

Eu não quero pagar 500 aéreos de multa, porque eu só ganho 360 aéreos da reforma, mais o meu homem que não ganha nenhum porque é patrão e agora já não tem fregueses na tasca porque a tasca tem que fechar às 8 da noite e os fregueses só vinham depois do comer.
Não se pode vender álcool, não se pode vender álcool, 
dizem eles, depois das 8 da noite, mas a gente nunca vendemos álcool, a gente só vendemos vinho, cerveja e aguardente. 
- Ai você quer álcool?- diz o meu - Então vá à farmácia! Nós aqui só temos vinho!

segunda-feira, setembro 28, 2020

As posses das ratazanas: questões filosóficas e legais


 (Foto da Comunicação Social)

Esta ratazana gigante foi condecorada com esta medalha de ouro britânica por ter detetado 67 artefactos, entre minas anti-pessoal e outros explosivos. Detecta-as pelo faro e faz gestos a chamar o homem, o treinador, ela e as suas colegas. Lol. Como são muito leves, o seu peso não faz detonar o explosivo. 

A ideia é muito engraçada, mas levanta uma questão, ou várias, não só filosóficas, mas também legais.

Se as ratazanas podem possuir objetos de valor, como uma medalha de ouro com valor material e simbólico, então, como preservar estes valores?

- Podem as ratazanas queixar-se de que foram roubadas?

- Podem as ratazanas queixar-se de que foram vítimas de excesso de confiança, se alguém ficar indevidamente com a medalha para si?

- Podem as ratazanas deixar estes objetos como herança? A quem?

Já existiu, na história, um julgamento civil contra ratos, em França, os quais ganharam o caso, graças ao extraordinário advogado que os defendia.

Mas ratazanas queixosas, ou herdeiros de ratazanas queixosos, creio que isso não está previsto... nem mesmo nos direitos dos animais...

VER AQUI


Em Autun, diversos roedores foram intimados a comparecer ao tribunal e até tiveram um advogado

terça-feira, junho 09, 2020

Diário da quarentena e do desconfinamento: continuem a espalhar o terror, please!




Agora, que muitas pessoas passam horas frente  o televisor a ver e ouvir notícias de terror sobre o coronavírus, surge também uma curiosa notícia: no rio Douro, em Espanha, está um crocodilo do Nilo, perigosíssimo e pesando 250 Kgs. Enorme!!!!
Querem ir para as praias fluviais? Olhem que o crocodilo rapidamente vem de Espanha para Portugal! 
Lá fora, fora de casa, é um lugar perigoso.
Embora os jornalistas, os jornais, as televisões, as rádios onde trabalham adorem veicular estas notícias, há sempre um basta!
"Basta Pum! Basta!" - no dizer de Almada Negreiros.
Então, parece que afinal, em vez do crocodilo horrendo, era só uma lontrinha querida. Com um peso  que oscila entre os 8 e os 18 Kgs... e com um arzinho doce... 
Só têm uma coisa em comum: o homem tira-lhes pele, para a usar.

Continuem a espalhar o terror, please! We love that!!!!
(Fotos retiradas da Internet) 

domingo, dezembro 08, 2019

O advogado das ratazanas


Na Idade Média era comum pôr animais em tribunal, pedindo para eles sobretudo a pena de excomunhão. 
Já no início do séc. XVI, Barthélemy de Chasseneuz ficou famoso pela defesa que fez das ratazanas que infestavam os campos de uma localidade francesa, Autun.
Como as ratazanas não compareceram ao julgamento, o juiz pretendia julgá-las "in absentia e era quase certa condenação O advogado afirmou que lhes seria difícil apresentarem-se a julgamento, por não terem tido todas elas conhecimento da notificação, já que cada uma deveria apresentar-se individualmente . A notificação foi mais tarde lida em todos os púlpitos, mas , na sessão seguinte, também não apareceu nenhuma.
Barthélemy de Chasseneuz argumentou, então, que um réu não pode apresentar-se a  julgamento se, ao fazê-lo, correr perigo de vida. Como seria, aliás, o caso das ditas ratazanas, as quais se tornariam presa fácil dos gatos e dos cães da vizinhança. O juiz aceitou o argumento, o julgamento foi adiado outra vez. Pouco se sabe sobre o que aconteceu depois...

A praga acabou por desaparecer com o tempo, provavelmente ... 
Assim se livraram as ratazanas da excomunhão (era um tribunal eclesiástico), os camponeses também ficaram felizes e Barthélemy ficou famoso para sempre. 
Mais famoso agora do que nunca, já que estamos em tempos de defesa acérrima das animais.


Imagem: Terra em que tudo aconteceu, Autun, França.

segunda-feira, outubro 07, 2019

Liberdade para votar, mesmo se...






A uma amiga que, no Facebook colocou a foto do seu boletim de voto, mostrando em que partido votou, comentei: - não concordo contigo, mas daria a minha vida para te dar o direito de votar assim.

Ao dizer isto, parafraseei uma frase atribuída (erradamente) ao filósofo Voltaire e que, contudo, resume toda a sua filosofia.

Voltaire, um homem muito sábio e muito bom, que nunca andou ao murro com a terceira idade.

Porque, afinal de contas, isto é que é a democracia:

Podermos votar em quem quisermos, mesmo em quem nos queira desancar… trucidar, deixar de rastos...

"Deixar de quatro no ato..."



Imagem: “Sufrágio", José Veloso Salgado, 1913, Museu de Lisboa

sexta-feira, julho 26, 2019

Para inglês ver





Qualquer inglês que se passeie pelas aldeias portuguesas para esquecer o Brexit, perguntará para que servem estas espécie de burkas vermelhas? Comunistas? - perguntará. 
- Muçulmanas comunistas?

Mais surpreendido ficará quando ouvir que não servem para nada, para além de não serem nenhuma moda nem nenhuma tradição.

Na verdade, estas coisas, chamadas golas, deveriam servir para filtrar o fumo em caso de incêndio, mas não filtram. 
Além de não filtrarem o fumo e de só dificultarem a respiração, são altamente inflamáveis. 
Assim, poderão ser usadas todos os dias, exceto em caso de incêndio, situação em que se tornam perigosíssimas. 

E acrescentamos, com um sorriso entre irónico e cândido: foram distribuídas pelo governo português para serem usadas por toda a população durante os incêndios.

Quando o inglês, boquiaberto e mudo de espanto, já não pergunta mais nada, nós ainda acrescentamos: são só para inglês ver...

SE NÃO ACREDITA, LEIA AQUI 

Empresa que fez golas inflamáveis distribuídas nas aldeias diz que foi a Proteção Civil que escolheu os materiais

domingo, março 24, 2019

Condutora do Elevador da Glória despedida por desviar a quantia de 7,40 euros. E a justiça fez-se!



Como poderemos ler nesta notícia  (clicar por cima) , uma condutora do elevador da Glória (uma espécie de elétrico ascensional), em Lisboa, ousou receber a devolução de dois bilhetes que não foram usados, voltando a vendê-los a dois turistas pelo mesmo preço. 


Assim, cometeu o infame crime de desviar sete euros e 40 cêntimos (leram bem, sete euros e 40 cêntimos, os quais não ficaram para ela, ficaram apenas para quem os tinha comprado e não os usou). 



Sendo o nosso país (Portugal chamado) muitíssimo rigoroso com os dinheiros públicos, (qual Suíça? qual Suécia? países conhecidos pela corrupção), logo, aconteceu esta maravilha de justiça:




" foi despedida por revender a turistas dois bilhetes já vendidos. O Tribunal da Relação de Lisboa considerou o despedimento desproporcional em face da infração imputada à funcionária e anulou a decisão. Mas, há dias, o Supremo Tribunal de Justiça confirmou a sanção, considerando válido o despedimento devido a "perda de confiança" da entidade empregadora na trabalhadora."


É assim. Há dois tipos de trabalhadores do estado: uns são aqueles que fazem tudo o que lhes apetece, desde roubarem o estado em milhões, a baldarem-se totalmente para o trabalho, os outros são os que morrem de medo de serem acusados de pequeníssimas falhas, falha que, neste caso, foi apenas a tentativa de resolver um problema dos utentes, uma boa vontade que deveria ser premiada. 

A avaliação dos trabalhadores, inventada por José Sócrates, veio facilitar a diferença entre estes dois tipos de trabalhadores. Como diz o ditado popular: 

" Quem manda pode." Mas há muitos que mandam... por causa da cor política, porque sabem dar graxa às chefias, porque são tão doentes que faltam ao trabalho durante 
meses, indo fazer praia para o estrangeiro, etc., enfim, muitas vezes são estes os avaliadores. 

Os outros obedecem, no terror.