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quinta-feira, julho 14, 2022

Mas é aos seres humanos, e não a Deus, que compete construir a terra

 


É ao contemplar esta luz, em miríades de tons, que faço um voto de paz para a humanidade. Para a Ucrânia, para a Síria, para a Palestina, para o Iémen. Para todas essas terras e essas pessoas igualmente iluminadas pelo esplendor deste pôr-do-sol. E tudo parece tão fácil e tão simples. Mas é aos humanos, e não a Deus, que compete construir a terra. 

O canto dos pássaros, ora harmonioso, ora aflito,  que ouço desta janela, indica-me que todos lutamos pela vida. Todos os dias. 

E se lutássemos todos em conjunto pela vida de todos e ainda pela vida dos pássaros? 

E se lutássemos contra a hipocrisia, usando como armas a sabedoria, a justiça e a bondade? E o perdão e a coragem? Ou o amor?

E se usássemos a inteligência e a luz para lutar contra a escuridão e a sombra? 

Peçam comigo hoje e sem pensar em mais nada: que a ideia da paz ilumine os nossos pensamentos e a nossa vida.


Talvez um dia tenhamos de responder a esta pergunta: o que foi feito da inteligência que te foi dada como ser humano que és? Do discernimento, da perspicácia, da capacidade de intervenção? Da coragem que te foi dada, como ser humano que és? 

Graciete Nobre

sexta-feira, março 27, 2015

Se tem nome é porque existe. Não necessariamente na realidade real



Existe uma árvore, no Oriente, chamada Narilata, ou Narilatha.
As suas flores têm o feitio de uma mulher.
Conta a história a que vários místicos se distraíram olhando para esses frutos. 

Se existem histórias míticas e míticas sobre a árvore, então é que a árvore existe. Mas não necessariamente na realidade real.

Na imagem, as bonecas parecem muito de plástico e até se veem os dedinhos dos pés. 
Mas isso não quer dizer nada. 

Se a árvore existe, seu ase que forma for que exista, é natural que existam imagens dela, incluindo fotografias. Deve até haver imagens anteriores à fotografia.

Aqui estão fotografias da Narilata









LER TAMBÉM (Em inglês sem tradução)






quarta-feira, agosto 06, 2014

Salinas de Guérande











Estas salinas de Guérande, muito antigas, iam desaparecer, pois os trabalhadores consideravam que era um trabalho de escravo com um ordenado de miséria.
Os herdeiros tiveram então uma ideia brilhante, que no seve inspirar: uniram-se na cooperativa chamada, como se vê na imagem, "Terre de Sel" , ou "Terra de Sal", modernizando o "produto"
É um sal marinho ecológico, considerado o melhor de França, o sal de Guérande, com flor de sal, sais de banho e etc., para além de ser ter tornado num local turístico, com percursos pedestres de cortar a respiração.
Fizeram também uma empresa apoiada pela UE, chamada "Univers Sel", como se fosse, em português Univer Sal. Com essa companhia, percorrem as salinas de todo o mundo, tentando modernizá las e rentabilizá-las da mesma maneira.

A beleza das salinas, que se vão tornando mais avermelhadas quando são mais salgadas, por efeito de uma alga vermelha, a qual também dá a cor aos flamingos cor de rosa, que a comem. 



sábado, agosto 02, 2014

Plantas carnívoras









Estas Plantas carnívoras também estão nas Machines de Nantes, como estudo botânico para a árvore,
Ver post anterior, a que acrescentei imagens.

quarta-feira, julho 30, 2014

E agora, que terra é esta onde estou?














Não, desta vez o IPAD não põe a localização. Porque não o utilizei.
Depois explico as fotos, agora só pergunto que terra é esta e adonde :)

A primeira foto é de um antigo Barco Lavadouro, onde muitas mulheres iam lavar roupa como empregadas. Embora desativado, é um tipo de barco, chamado Péniches, onde vivem pessoas. Algumas desses barcos têm 'residência fixa', o que não é a vocação de um barco, outros navegam pelos rios Esdres e Loire.

Dentro da cidade de Nantes podemos encontrar estes recantos à beira-rio, com toda está fauna: patos, galinhas de água, muitas outras aves aquáticas e estes bichinhos, chamados Ragoudin, talvez parentes das lontras. 

terça-feira, julho 22, 2014

Canta a Poupa



Cacei esta poupa com a máquina fotográfica em Colares, perto de Sintra
Que me fez lembrar Aquilino Ribeiro.

"Estava o ar manso muito moroso e iam fazer a sementeira do milho que já  a poupa ao folear por cima das paredes velhas e deslavado pente sevilhano, cantava e recantava "poupa o pão" "poupa o pão".

"Os segadores comiam à sombra dos rolheiros no espanejamento efusivo de estopas brancas. Na natureza sentia-se a chieira rechinante do fogo. acima desse zumbido difuso uma vibração quase molecular .
A poupa erguia nos carvalhais um cantar rouco de trombone up up cálido como apelo ou julgado de febre."


terça-feira, março 26, 2013

O cordeiro da Páscoa: a vítima da tradição religiosa

Em Portugal ninguém refere o assunto, mas em Itália há já muitos anos que os defensores dos animais pedem que se acabe com esta tradição religiosa de comer o cordeiro do dia de Páscoa (em Portugal o cordeiro, ou anho e o cabrito).

Sim, há tradições religiosas, algumas católicas, que massacram os animais. Veremos aqui várias outras, menos conhecidas.

Desde que o Papa Francisco foi eleito, essas organizações pedem-lhe que não use estolas de marta zibelina (como usava Bento XVI e muitas senhoras ricas e chiques), nem objetos de culto em marfim. Baseiam-se em Francisco de Assis para fazerem esse pedido. Nem teria sido necessário pedir, este Papa não usa nada disso.

Quanto ao cordeiro da Páscoa, dizem que, só em Itália, são mortos quatro milhões para a celebração da Páscoa. O almoço. 

Pergunto: se não existisse essa tradição, esses quatro milhões de cordeiros teriam nascido? Para quê? É claro que não.

Pergunta-se o que será menos mau para o cordeiro. Morrer com um mês de idade, tendo experimentado o prazer de viver, de comer, de beber, de correr, ou, por outro lado, nunca ter existido?

Ser vegetariano? Sim. Mas quem sustentaria animais como galinhas e porcos, se fôssemos todos vegetarianos?

domingo, janeiro 27, 2013

Livros inspirados nas uvas e no vinho

Acabo de ler Ervamoira, um romance histórico abarcando várias gerações do fabrico do vinho do Porto e descrevendo a própria cidade do Porto em diferentes épocas.
Escrito com espantosa sensibilidade e com um surpreendente conhecimento da história cultural, económica e demográfica da região, aliados a uma inventiva que lhe permite narrar inúmeras estórias interessantes e originais, a obra de Suzanne Chantal consegue também mostrar o essencial da vida e do mundo, como se vistos através uma embriaguês, que apaga os contornos, sem ocultar a beleza do mundo, ignorando a monotonia dos dias e referindo vagamente, embora sem as esquecer, as partes menos belas da natureza humana.




Um outro livro que reli agora, foi O Catalão de Noah Gordon, também romance histórico, cuja ação principal decorre numa região vinícola espanhola, catalã, uma pequena quinta onde se cultiva uma vinha de fraca qualidade, que só serve para fazer vinagre. 



O protagonista vai viver para França, por razões políticas e / ou económicas, sem que exista grande diferença entre as duas razões, onde aprende como fazer vinho a sério, regressando à quintinha de vinagre, que já nem lhe pertencia... e mais não conto.





Nas duas obras, e talvez em muitas outras, o vinho serve de inspiração, tanto para a atitude dionisíaca perante a vida, como para o seu oposto, o trabalho duro, o dever...

É  a seiva, arrancada à pedra e à terra *, que circula pelos copos e pelos corpos, enchendo-os de prazer, moderado ou excessivo, a seiva pela qual o homem se supera a si mesmo, fazendo algo que a natureza não lhe ofereceu, e talvez mesmo Deus não lhe tenha oferecido.

Algo que se fabrica, de forma alquímica, com sangue, suor e lágrimas e riso e alegria e festa. E morte. E constante recomeço. Que são o resumo mesmo da vida. 


* O bom vinho só se dá em terrenos pedregosos e inóspitos. Ver a propósito uma improvável vinha que fotografei nas Canárias, em Lanzarote, em terreno vulcânico e seco. AQUI.



domingo, outubro 14, 2012

Música tocada com pau de chuva



Imitando os sons da florestas - Bruits de la Forêt
Música tocada com pau de chuva, tambor ameríndio, rãs (instrumento) e chocalhos.
Energia Harmónica, de que bem precisamos:

AQUI, ou no Youtube: http://www.energieharmonique.com/

sexta-feira, maio 18, 2012

Eu sei um ninho!!! Eu sei tantos ninhos!!!


Watch live video from Swallows Nest on Justin.tv

*** Ver nota

- Eu sei um ninho!!!

Esta era uma frase que resumia tudo. Eu sei onde está um ninho. Queres ver???
No blogue Escrevedoiros, conto uma minha pequena aventura infantil ao entrar em contacto com um ninho de carriça, passarinho pequenininho. VER AQUI.

Mas vivemos nos novos tempos. Agora, basta ligar a net e vemos logo um ninho em direto. Talvez na Alemanha da Merkel, na Jugoslávia, em sobral do Monte Agraço, em Castanheira de Pêra, enfim, onde houver uma webcam e um ligação à Internet. 

E aqui estão vários exemplos. Como links, por todo o mundo. Tem de todas as espécies, ou quase, em volta do planeta.

AQUI


- Eu sei muitos ninhos!!!




*** Esta andorinha ainda está chocar os ovos. Ainda hão-de vier a nascer à nossa vista e a voar pelo mundo.




Transcrevo aqui o texto que escrevi





Estava eu com o corpo todo suspenso.
As mãos arranhadas. Os joelhos esfolados.
Podia cair.

Os dedos das mãos metidos no buraco do muro, entre duas pedras.
Os dedos dos pés metidos no buraco do muro, entre duas pedras.
O corpo em precário equilíbrio, quase a cair.

Mas em mim só existiam os olhos: só via!
Um segundo antes de cair vi:
Três passarinhos minúsculos com os bicos abertos, cantavam.

Já antes tinha caído, é claro, mas ainda só tinha visto os ovos... do ninho

Douro litoral: socalcos: muros feitos de bocados de pedras: crianças felizes descobrem ninhos.

quarta-feira, fevereiro 16, 2011

Vida Humana Longe Daqui



Belíssima reportagem da BBC sobre vida em condições extremas. Impressionante no minuto dois, (2' 50'') um rapaz a atravessar um rio em duas cordas. E há outros assim... Mas é muito belo.


(Clicar duas vezes no écran para o ampliar.)

sábado, março 13, 2010

Plantar Árvores



Acreditam que isto fica no centro de Lisboa? Que é uma das entradas desta cidade? Uma das principais: para quem vem da ponte 25 de Abril, ou do mar.
Era aqui que ficava o tremendo bairro da lata do Casal Ventoso, uma habitação tão degradada, também do ponto de vista social e moral, que nem a polícia lá entrava. Ninguém agradeceu nem agradece ao Presidente da Câmara que acabou com ele, colocando as pessoas em apartamentos... (João Soares) mas isso são outras águas.

Os pobres são pobres, mas não são parvos, escolhiam sítios magníficos para fazerem as suas choupanas de madeira e lata. Com vista milionária e no centro. A natureza toma conta de tudo, fazendo esquecer o que existiu, talvez para sempre...

A associação Plantar Uma Árvore organizou este evento: cada pessoa plantaria 2 árvores. Como estou com uma distensão muscular no ombro provocada pela natação, fui lá dar apoio moral, mas a terra estava tão mole e macia por causa da chuva, que lá plantei as minhas duas árvores. Com bastante ajuda...
Que manhã de quase Primavera tão bem passada!

segunda-feira, março 01, 2010

Amarula: "um grão na asa"

É muito engraçado. Veja até ao fim, mesmo que não perceba inglês.
A avestruz, dir-se-ia que tem "um grão na asa" :)
E ainda dizem que devemos comer coisas naturais! Ele há cada coisa natural!

quinta-feira, abril 10, 2008

Molho de Grelos



Comprei este molho de grelos e coloquei-o nesta jarra.
A natureza surpreendeu-me com toda a sua pujança e esplendor.
porque será que desvalorizamos as flores das plantas comestíveis?


Gostava de escrever um poema japonês "haiku", comparando a humilde beleza das flores da couve com a perecível e inútil beleza da orquídea. Por exemplo.

Ver poemas japoneses em Escrevedoiros, nesta data.
Posted by Picasa