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segunda-feira, outubro 10, 2011

Por que será que algumas pessoas gostam disto?

Creio que uma das atracções deste blogue (para quem vem cá regularmente) é o meu gosto por contar histórias. A Teresa anda sempre a dizer que eu deveria escrever um livro com as histórias que lhe conto logo pela manhã...

Esta é verdadeira, como muitas outras.

Numa pequeníssima aldeia que conheço, em que só havia um café, havia uma mulher que gostava muito de beber. Mas parecia mal uma mulher beber uma quantidade de álcool superior à dose normal, digamos, nessa época, um ou dois copos de vinho a cada refeição. Cheios. E grandes. Isto foi mudando, claro. 

Então, todas as noites acontecia o seguinte: a mulher entrava no café, pedia um cálice de aguardente, punha um pé em cima de uma cadeira, bebia-a dum trago, pigarreava e finalmente dizia:

- Nunca percebi por que é que alguns homens gostam disto!

Como era a única mulher a frequentar o café, mesmo de dia era suposto as mulheres serem recatadas e ficarem em casa, se não andavam nos campos... os homens riam-se muito deste inusitado espectáculo diário.


E agora fui eu que fiz a  mesma pergunta a respeito das malaguetas. Comprei uma caixinha delas, frescas, parece ser o tempo delas, dizem os naturistas que fazem muito bem, tenho comido umas três a cada refeição e de cada vez que como uma, exclamo em alta voz, a benefício dos meus botões:

- Por que será que algumas pessoas gostam disto?

Mas fui ver à net e encontrei uma resposta satisfatória. 
É só uma questão de enganarmos o nosso cérebro: enviamos-lhe a  mensagem de que temos uma queimadura na boca e ele desencadeia uma série de reacções em cadeia. Entre outras coisas, produz endorfinas, que dão prazer e até mesmo morfina.

Como salivamos muito, limpamos a boca e os dentes, além de purificarmos o sistema digestivo.
Não há dúvida que o nosso cérebro sabe mais do que nós. Nada como enganá-lo, de vez em quando, para fugir à razão e para nos dar sensações esquisitas e boas... 

LOL

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sábado, fevereiro 24, 2007

Assaltantes pré-modernos

(Título politicamente correcto)


Uma minha amiga, em vésperas de viajar comigo, deslocou-se a uma agência bancária para tratar dos cartões de crédito.
De repente, aparece um “presumível assaltante” de pistola em punho, apontou-a à cabeça do empregado e ordenou-lhe:
- Dê-me todo o dinheiro que tem cá dentro, ou leva já um tiro nos cornos!
Assustado, o bancário explicou-lhe repetidas vezes, com a ajuda da minha amiga, que aquela agência não tinha dinheiro nenhum, pois só tratava de cartões de crédito. “Com o rabo entre as pernas”, lá se foi o homem embora.


Li agora no jornal o seguinte: uma rapariga foi condenada a prisão domiciliária, embora não tivesse residência fixa. Estranho, não é?
Bem, a menina lá conseguiu cortar a pulseira electrónica e fugir da tal prisão domiciliária. Dirigiu-se então a casa duma senhora de idade, apontou-lhe uma faca e obrigou-a a acompanhá-la a três caixas Multibanco, para levantar dinheiro com os seus cartões. Como nenhuma das três ditas caixas tinha dinheiro, a senhora conseguiu fazer notar à vizinhança o que se passava e a rapariga fugiu, “sem burro e sem albarda”.


Não auguro grande futuro para os nossos presumíveis assaltantes, se não se actualizarem rapidamente. Receio até que fiquem na cauda da Europa