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sábado, outubro 01, 2011

Provérbios para a crise (continuação)

Guarda o que não presta, encontrarás o que precisas."

Como a minha mãe levava este provérbio um pouco à letra (Cuidado! Não levar à letra os provérbios), o meu pai inventou um novo:

"Guarda o que não presta, encontrarás o que não presta."

Este último parece mais verdadeiro, claro, mas também é verdade que hoje, que não no passado, se deitam fora coisas ótimas e se compram muitas outras em vez dessas. Uma senhora que trabalha em bibliotecas aconselhou-me a guardar as caixas dos sapatos para lhes retirar as tampas, para as meter entre os livros... numa biblioteca onde trabalho. "Graciosamente"...
- Ainda há caixas de sapatos? - Perguntei, espantada.
E não há dúvida que compramos caixas de papelão para substituir as embalagens que deitamos fora, etc... enfim. As que compramos são todas iguais, encaixam bem umas nas outras, mas, além de nos custarem dinheiro, custam energia. No mínimo.


Olá nova freguesa do blogue, uma brasileira chamada Cindinha. Suponho que veio cá para À procura de contos populares, não? Então, de posts sobre Fernando Pessoa?


Antigamente era tudo reciclado e reciclável. Agora vai tudo para o lixo.



terça-feira, setembro 27, 2011

Provérbios para a crise

Antigamente só havia crise. Muitos dos provérbios ensinam exatamente como lidar com a crise.


"Fui pedir ao meu vizinho e envergonhei-me. Fui para casa e rumediei-me [remediei-me]."


"Quem o alheio veste, na praça o despe."


(Quem se lembrar de mais, que os ponha aqui, como comment.)

"Guarda o que não presta, encontrarás o que precisas" - contra o desperdício.

"O trabalho do  menino é pouco, mas quem não o aproveita é louco"  - (Trabalho infantil?)

Sugerindo, talvez, a emigração:

"Há mar e mar, há ir e voltar"

E o indispensável saber:

"À terra onde fores ter, faz como vires fazer"

Que transmite a mesma ideia do aforismo:

"Em Roma, sê romano"