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quinta-feira, fevereiro 18, 2016

Acabo de inventar uma receita saborosa e vegetariana.
Caldeirada de Nada
Coloca-se na panela cebolas e batatas as rodelas e, em vez de peixe, põem-se outros legumes: pimentos, feijão verde, courgettes, couves. Deita-se azeite por cima, deixa-se um bocado ao lume e acrescenta-se água a ferver, aquecida na cafeteira elétrica. Um nadinha de sal e pimenta e coentros. Ficou bom.

sábado, março 21, 2015

Sopa de peixe à... bem...

Sopa de peixe acabada de inventar, mas que ficou muito boa. Talvez se chame sopa de peixe à primavera, ou qualquer coisa assim.

Peixe de caldeirada sem raia ou só safio, ou só cação, ou só tamboril, etc.

Coze-se, numa panela com água e sal, couve flor, brócolos e couve coração, ou outra.
Quando estes legumes estiverem "al dente", ou seja, cozidos mas um nadinha duros, desliga-se, ou mantem-se o fogão ligado mais um nadinha.

Noutro tacho ou panela, faz-se um refogado com rodelas de alho francês e azeite. Pouco de tudo. 
Deita-se o peixe no refogado e deixa-se assim uns dois ou três minutos, não mais. Acrescenta-se a água de cozer os legumes, os legumes a gosto e um nadinha de massa de cotovelo. Ferve uns 5 minutos, no máximo. 

Servir num tacinha bonita e grande ou num prato de sopa bonito e grande. 

O peixe pode ser servido em prato à parte, ou, se não tiver espinhas, corta-se em nadinhas e mete-se dentro da sopa.

Bon appétit!!!



Esta sopa também pode ser feita sem peixe :)

sábado, janeiro 31, 2015

Peixe chamado Cabra(s)






Não percebi por que se riram as pessoas que estavam no mercado do peixe de Campo de Ourique quando eu perguntei como se comem as cabras.
Não percebi, porque toda a gente percebeu a pergunta e até me responderam logo:
- Cozidas, grelhadas e em caldeirada.
- Caldeirada de vários peixes, ou só caldeirada de cabras?
(Novos risos).
- Eu fiz só de cabras.
- E assadas?
(Novos risos).
- Nunca experimentei, mas deve ser bom. (É o que dizem sempre).
- Quero uma cabra média.
(Novos risos).
O vendedor ofereceu-me gratuitamente uma mão cheia de ovas de cabra que uma senhora, talvez dona de restaurante, não tinha querido levar.
-Já que vai assar, leve também estas ovas, devem ser muito boas, assadas.


Assada com vinho branco, um pouco de óleo, um pouco de cebola e umas bolinhas de puré de batata, foi mesmo muito bom. (se tivesse, teria posto tomate e pimento vermelho, mas creio que não ficaria melhor, porque é um peixe doce e suave).


Este peixe é delicioso, muito apreciado em Sesimbra, pelo que raramente chega a Lisboa. Quando chega é barato, pois isso significa que pescaram muito.

E é lindo!

Conselho para quem cozinha (não para quem só come): pedir para retirar os olhos. A meio do assado, quando se volta o peixe, saiu uma gelatina dos olhos, compridíssima que fazia evocar um choro e os romances da América latina, por exemplo, o Como Água para Chocolate. Se não me tivesse esquecido disto rapidamente, enquanto lia o Expresso e as reportagens do Syrisa, não teria conseguido comer nada.

Os olhos são sempre a parte complicada e difícil do peixe.




sábado, janeiro 07, 2012

Carne de vitela assada com castanhas e cogumelos: "Outono Doirado"

Da primeira vez que fiz uma assado, a minha irmã perguntou-me:
- O quê? já te meteste em assados?


De facto, numa das primeiras vezes que cozinhei, há milénios, toda a gente olhou para a comida de modo desconfiado, a perguntar-se o que seria aquela coisa. O meu pai, bom viajante,  serviu-se, comeu à vontade e disse:
- Sabe-se que é de comer, come-se!


Mais tarde, na mesma época, fiz um novo cozinhado: até já dava para entender que era para comer, ainda que eu não tivesse dado essa informação, mas a quantidade era tão reduzida que o meu pai, viajante como era, declarou:
- Come-se pão!


A razão destas minhas aventuras culinárias algo hieroglíficas era ter morrido recentemente a minha mãe, cozinheira "de mão cheia", mas que nunca me ensinou a cozinhar. (Também não teve muito tempo para o fazer, morreu nova).
- As mulheres são umas escravas da cozinha. Eu não te quero assim. Estuda. Se não souberes cozinhar, hás-de descobrir uma maneira de comer sem cozinhar. Não te cases. Não tenhas filhos! Vive a tua vida:  estuda e viaja.


E assim fiz. Com uns pais tão breves e tão simpáticos, ficou quase arruinada a minha já pouca vocação culinária e doméstica.


Resumindo rapidamente, pouco cozinhei desde essas primeiras experiências hieroglíficas, eu diria mesmo, criativas.


Agora ando a inventar cozinhados. O resultado foi ter passado de pessoa magra e esquelética para abonada criatura, abundante de carnes, amante do garfo, sem serem já visíveis os ossos, apesar do desporto.


E aí vai a minha mais recente criação "Outono Dourado", para parafrasear um poema de Fernando Pessoa. Os que vinham à procura da receita, já desistiram há várias linhas azuis de lerem isto, mas, aí vai. Aí vai... 




Carne de vitela assada com castanhas e cogumelos: "Outono Doirado"


Compra-se, no Pingo Doce (Ai, não, em qualquer outro lugar, excepto no Pingo Doce) um naco de lombo de vitela (que não encolhe ao ser assada, a acreditar no que disse o rapaz de luvas de malha de ferro que ma vendeu e que me fez recordar os cavaleiros medievais, mas que apenas usa a malha de ferro por ser obrigatória pela ASAE, que nesse tempo, ainda não existia. 
No Pingo Doce, de Janeiro a  Janeiro, não, foi em Janeiro, mas nunca mais lá vou, por razões políticas que todos os portugueses conhecem, abaixo o Pingo Doce!!!!).


Numa assadeira de cristal, aliás, de Pirex, por enquanto, ou assim, coloca-se para aí um copo de vinho branco, umas colheres, duas ou três, de óleo vegetal, para não ter muita gordura, sal e quatro dentes de alho en camicia (com pele). Coloca-se em cima a carne e rega-se esta com um pouco de vinagre balsâmico, polvilhando-se depois com pimenta preta (do reino) moída. Este preparado fica de um dia para o outro, creio que se chama a marinar, e talvez mesmo se chame em vinha de alhos. Mas não me perguntem esses detalhes.


No dia seguinte, coloca-se no forno, com castanhas, deitando um nadinha de sal sobre as castanhas. Nunca consegui que as batatas ficassem assadas, ficam sempre meias cruas, mas, se vocês conseguirem, isto pode ser feito com batatas. 
Ao fim de 25 minutos, abre-se o forno, tira-se a assadeira, volta-se a carne ao contrário, viram-se ligeiramente também as castanhas, ou as batatas (talvez batatas às rodelas estreitas resolvam o problema), e colocam-se cogumelos por cima. Não se mergulham no molho, apenas se pousam por cima. Fica no forno mais uns 20 minutos, no total, entre 45 minutos e 55 minutos.


Perguntem-me qual é a melhor parte deste assado.
- Ó Nadinha, qual é a melhor parte deste assado? 
- São os cogumelos.



P.S.: Se vocês tiverem feito, como recomenda a minha médica naturista, um jejum de 24 horas, ou seja, ficarem sem comer desde hora do almoço de um dia até ao almoço do dia seguinte, isto sabe tão bem como se fosse a comida dos anjos e, além disso, não engorda.
Nadinha



terça-feira, janeiro 25, 2011

Cavacas




Estas Cavacas de Resende foram encontradas num site brasileiro de culinária. Não há dúvida. Procurei várias vezes esta receita de doces tradicionais do Norte de Portugal e encontrei sempre a receita em sites do Brasil...
As verdadeiras cavacas são duríssimas, quase partem os dentes.


Ingredientes
2 xícaras de farinha de trigo
1 ovo
colher de sopa de óleo
1 colher de chá de fermento
Sal
Leite

Preparo:
Prepare a massa, abra com o rolo, corte em tiras e frite em gordura quente. Depois de fritas, passe na canela com açúcar.


Do BLOGUE CLICAR POR CIMA

P.S.: Este post tem tido muitíssimos visistantes, que parecem usá-lo como livro de culinária, pois ficam muito tempo aqui, apesar de eu citar a fontezinha...


Ver também a festa das cavacas

AQUI

sábado, novembro 20, 2010

Queipiqueiqui

Experimentei agora o primeiro Queipiqueiqui. Clicar por cima de 

Queipiqueiqui.

Não ficou assim muito bom. Usei farinha de arroz, mas não foi por isso. Primeiro deitei os líquidos e depois os pós todos juntos. Não é assim. Tem de se seguir a receita ao pé da letra. Ficou a farinha toda por baixo e o chocolate todo por cima...
Longe vai o tempo, acho que até já tinha este blogue, em que eu andei pelas lojas de Lisboa a tentar comprar: chá de chocolate, sopa de farinha, chá de mel, sopa de açúcar. Todos me diziam que não tinham, até que uma alma sinuosa percebeu e me explicou:
- Não é assim. Tem de pôr uma colher, das de sopa, cheia de farinha ou de açúcar, isso é que é colher de sopa de farinha e de sopa de açúcar, uma colher de chá cheia de mel, não é chá de mel...
Enfim, quem não sabe é como quem....
Ainda tive umas luzes, antes de me lançar como cozinheira freelancer de mim mesma. Imaginem agora quem nunca aprendeu a cozinhar nada...
(PS.: Os livros de culinária deviam ter esclarecimentos como este, não acham? Vejam só o que aprende aqui um cozinheiro principiante!)

sexta-feira, novembro 19, 2010

Queipiqueiqui de Laranja e Queipiqueiqui de Chocolate

No post anterior, contámos aqui uma história e demos uma receita de cupcake. 
VER AQUI  Queipiqueiqui
Agora vão aqui mais duas receitas, porque parece que resultou.


Queipiqueiqui de Laranja (ou de Limão)
1 ovo
3 colheres (sopa) de óleo (ou manteiga)
4 colheres (sopa) rasas de açúcar
4 colheres (sopa) de suco de laranja
5 colheres (sopa) rasas de farinha de trigo
1 colher (café) de fermento químico
Cobertura
2 colheres (sopa) açúcar de confeiteiro
3 colheres (chá) de suco de laranja
Coloque o ovo na caneca e bata com o garfo. Adicione o óleo, o açúcar e o suco de laranja e misture. Agregue a farinha, o fermento e misture até uniformizar. Leve por três minutos ao microondas em potência máxima.
Cobertura
Junte tudo e cubra o bolo.
Dica: Vale trocar o suco de laranja pelo de limão. Mas, para essa substituição, em vez de 4 colheres (sopa) do sumo da laranja, use 2 colheres (sopa) do limão, pois o sabor é mais acentuado. 


Queipiqueiqui de Chocolate (mais sofisticado do que o outro)
2 canecas com capacidade de 150 ml
1 gema
6 colheres (sopa) de leite condensado
1 colher (sopa) de manteiga
1 colher (sopa) de leite
2 colheres (sopa) de chocolate em pó
5 colheres (sopa) de farinha de trigo peneirada
1 colher (café) de fermento químico
1 clara batida em neve
Cobertura
Leite condensado misturado com chocolate em pó a gosto
Em uma tigela ponha a gema, o leite condensado, a manteiga, o leite e o chocolate em pó. Bata com batedor de arame vigorosamente por três minutos. Acrescente a farinha de trigo e o fermento, e misture bem. Junte a clara em neve e incorpore à mistura, mexendo com delicadeza.
Distribua nas canecas e asse por 25 minutos, a 180 graus em forno preaquecido. Se preferir, asse-o em forno microondas. Nesse caso, apenas 3 minutos em potência máxima bastam. Retire do forno e, enquanto ainda estiver quente, faça alguns furos com um palito e despeje o leite condensado misturado com o chocolate. Decore como quiser.

quarta-feira, novembro 17, 2010

Queipiqueiqui

Vi uma loja nova num centro comercial, uma espécie de stande que vende uns bolos agora na moda, chamados doces de caneca ou cupcakes. Como nunca tinha visto nada assim, perguntei à menina brasileira, vendedora infeliz e aborrecida que estava lá, sozinha e isolada:- O que é que esta loja vende?
- O que você está vendo - respondeu a rapariga, com um ar demasiado óbvio, como a chamar-me burra.
- E o que é isto?
- Queipiqueiqui.
- O quê?
- Queipiqueiqui
. Como??
- Queipiqueiqui.
- Ah, então e o que é Queipiqueiqui?
- É o que ocê tá vendo- respondeu, irritada e erguendo muito os ombros, a significar que me estava a achar e a chamar idiota.
Fui embora  aruminar o que seria aquilo e a "escanear" os escaninhos da memória auditiva, a ver se me ocorria algo. "Queiqui" em brasileiro pode ser... cupcake! AH!


E aqui vai, urbi et orbi, ou pelo menos para portugueses e brasileiros, uma receitas de Queipiqueiqui que a Dina me enviou agora. Depois digo outra mais sofisticada.


Bolo de caneca
e em apenas 3 minutos no microondas.
Ingredientes:
- 1 ovo pequeno
- 4 colheres (sopa) de leite
- 3 colheres (sopa) de óleo (pode ser manteiga)
- 2 colheres (sopa) rasas de chocolate em pó
- 4 colheres (sopa) rasas de açúcar
- 4 colheres (sopa) rasas de farinha de trigo
- 1 colher (café) rasa de fermento em pó

Modo de Preparo:
- Coloque o ovo na caneca e bata bem com um garfo.
- Acrescente o óleo, o açúcar, o leite, o 
chocolate e bata mais.
- Acrescente a farinha e o fermento e mexa delicadamente até incorpar.
- Leve por 3 minutos no microondas na potência máxima.

Dicas
- A caneca deve ter capacidade de 300ml.
- A medida de colher é sempre rasa.
- Você pode servir este bolo com coberturas, caldas, castanhas e sorvete. E pode comer quente. 
 


A Ana mandou-me agora a calda. Aqui vai.Pode ter ou não ter calda.
Calda:

Ingredientes:
2 colheres (sopa) de leite
1 colher (chá) de manteiga
1 ou 2 colheres (sopa) rasas de açúcar
3 colheres (sopa) rasas de chocolate em pó

Modo de Preparo:
Misture tudo e coloque por 30 segundos no microondas na potência máxima
Coloque no bolo ainda quente.

Mais receitas em (Clicar por cima)
Queipiqueiqui de Laranja e Queipiqueiqui de Chocolate