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quinta-feira, janeiro 05, 2017

Fomentar a coragem ou promover o medo?

Formar para a tolerância, para a coragem de defender os amigos, para a coragem de se defender a si...





Bullying e Stalking são dois crimes relativamente vulgares nas escolas, por este motivo e por muitos outros.
Por ser gordo, por ser esquisito, por ser negro, por ser estrangeiro.

E também existe: eu ajudei bater-lhe, para não pensarem que eu era como ele. 
Promover a personalidade e a coragem. A bem da nação.

sexta-feira, maio 27, 2011

Uma esquerda irreflectida e incapaz de lidar com a realidade e com o poder: violência nas Escolas: como se chegou a isto?

Nem sequer vou referir a ingenuidade das recentes teorias pedagógicas, baseadas na filosofia de Rousseau, segundo a qual "O homem é bom, a sociedade é que o corrompe", que nos oferece uma grande quantidade de anjinhos maquiavélicos. 
Nem sequer vou referir a atitude dos sucessivos Ministérios de Educação, que só querem que os alunos passem a todo o custo, mesmo sem saberem nada, para diminuirem esta coisa política e estatística chamada "insucesso escolar". 
Tal como acontece na religião, em que é tudo porreiro, menos os resultados, assim acontece na educação, em que nem são porreiros muitos dos pais, nem muitos dos professores, nem muitos dos filhos. Muito pelo contrário.
Vou só narrar um mito que existe na educação, um mito bacoco, que muito contribui para o caos actualmente existente.

Eu, Nadinha, soube dum caso, numa escola que acabou por fechar por falta de alunos... nessa e em muitas outras escolas existia (existe) o mito bacoco de que os professores e os alunos têm os mesmos direitos. As direcções que assim pensam são de esquerda, claro, uma esquerda irreflectida e incapaz de lidar com  a realidade e com o poder, como acontece com  a nossa actual esquerda.

Bem, nessa dita escola existia, como em muitas outras actualmente, a seguinte prática, e vou só dar um exemplo de práticas pedagógicas "ingénuas" e parvas: segundo a legislação, há uma tolerância de 10 minutos ao primeiro tempo e de 5 em todos os outros, para quem se atrasa. A partir daí, têm falta. 
Então, conclui-se que, sendo os direitos iguais, tanto tem falta um aluno como um professor que se atrase. Reparem nisto: se o professor se atrasa, o aluno "tem o direito" de não ter aula, o que faz imenso sentido para as crianças e os jovens, apesar de ser o contrário do direito à educação, ou seja, o direito de ter aulas. 
Então, verifica-se o seguinte: o aluno tem o direito a não ter aula e a ir brincar e fazer arruaças para onde lhe apetecer, o professor, dado que tem direitos iguais, tem o direito de ser humilhado publicamente por alunos e funcionários (são os funcionários, hierarquicamente muito inferiores aos professores, que marcam as faltas aos professores). Para além de haver funcionários muito temperamentais, é claro que o relógio dos alunos funciona segundo a conveniência dos mesmos e, neste caso, de acordo com a maioria, que o atrasa ou adianta, conforme lhe dá mais jeito.
Sendo assim, se o professor se atrasou 3 minutos poderá ter falta, embora possa não marcar falta a um aluno que se atrasou 30 minutos, ou por bondade, ou por tolerância, ou por estupidez, ou ainda porque tem medo dele. É claro que não poderá dar aula, pois todos os seus alunos têm o direito de zarpar a grande velocidade, injuriando-o enquanto se retiram e apontando para os relógios e telemóveis, cuja hora alteraram.

Não pensem que exagero: sei do que estou a falar!
O direito à não-educação é muito mais perceptível para os estudantes do que o direito a apanharem uma seca e uma estopada, tendo aulas. E os adultos não refletem de maneira muito diferente, nem muito mais profunda...
(N.B.: É por eu ser de esquerda e estar entre a espada e a parede nestas eleições que reflicto desta maneira - a crítica é importante).

sexta-feira, março 12, 2010

Violência Escolar

Conheço uma professora que está a ficar surda, num processo progressivo. Alguns alunos massacravam-na, gozavam-na, sabendo embora que ela estava nessa situação desesperante. Havia um em particular... o tipo de pessoa que gosta de torturar as outras. A mãe dele é uma querida. (A professora não conseguiu continuar a dar aulas)

Temos tendência para pensar que, se um estudante é mau e malcriado e agressivo, isso é porque tem problemas. Com esta desculpa, os professores, o regime, perdoa-lhe tudo. São normalmente problemas familiares, mas digam-me vocês:
Quando um rapaz ou uma rapariga têm um feitio insuportável, tremendamente egocêntrico, insensível aos outros, será possível que uma criatura assim não tenha problemas familiares? Só se o resto da família for constituída por santos...

Não acho mesmo nada que todas as pessoas egoístas e perversas sejam o fruto de grandes dificuldades. São muitas vezes, pelo contrário, o efeito de uma grande abnegação dos pais, que só vêm aquilo, sobretudo quando é filho/a único/a. Uso preferencialmente o masculino, porque são normalmente os rapazes a ter estas atitudes.

sexta-feira, abril 04, 2008

Dá-me o telemóvel Já

Já há um toque de telemóvel com a gravação da voz da rapariga do Carolina Michaelis. Como é possível fazer e dizer tanta asneira em tão pouco tempo sobre um vídeo que é tão claro como a água? A princípio a rapariga era considerada um monstro e toda a gente se irritava de ver as imagens (a mim irritava-me mais o tom agressivo da fala). A seguir, lendo o que se escreveu (as imagens vulgarizaram-se e passam agora sem som) constata-se que a rapariga não é tão má assim. Agora já vamos na fase em que é praticamente uma santa e ainda há-de vir a ser mártir. Porque os comentadores têm que escrever qualquer coisa original a respeito de qualquer coisa que esteja na moda. Mas já li mesmo algo de incrível, não só escrito por um, mas por dois: os jovens são mais avançados do que nós porque sabem usar muito bem as novas tecnologias. Pois. Nós não sabemos usar os telemóveis nem os computadores. E outra ainda mais nova: os jovens têm um conceito de liberdade mais moderno do que o nosso: do século XXI. Ou seja, eu faço o que me apetecer e prontos! Modernices!

sexta-feira, novembro 02, 2007

Violência nas Escolas

Por uma vez sem exemplo, a Ministra da Educação e a Federação Nacional de professores estão de acordo. Mais estranho, estão ambos contra o PGR, que considera uma prioridade absoluta a luta contra a violência nas escolas.

Dizem estas duas entidades (eminências) que só há dois professores por dia a serem fisicamente agredidos nas escolas. Como é muito pouco, não é nada preocupante nem prioritário.

Ele há cousas!