domingo, outubro 01, 2006

Reflexo do Céu, Navegante

 
 
Esta é uma obra de Susumu Shingu, que está no Parque das Nações Posted by Picasa

quinta-feira, setembro 28, 2006

Marqueting para pedintes

Agora os pedintes já têm técnicas de marqueting.
- Boa tarde. Eu não lhe vou pedir nada.
- Hmmm.
- Posso-lhe só fazer uma pergunta?
- Hmmm.
- Pode-me só dar uma ajudinha?
- Nnnn.
- Boa tarde e obrigado.
Não levou nada, mas também não perdeu a freguesa.

terça-feira, setembro 26, 2006

Quem quer vir?

Quem quer vir à corrida das mulheres na Expo, no próximo domingo, 1 de Outubro?
Eu vou com várias pessoas (todas mulheres, claro).
Se mais alguém quiser vir, que me contacte. Também convém que se inscreva, na net, mas ainda não sei qual é a página.
É uma corrida light, "para senhoras"

segunda-feira, setembro 25, 2006

Casa na Lagoa

Não sou mesmo nada anti-americana, mas não como no Mac Donalds nem aprecio por aí além o cinema americano. Apenas uma questão de gosto.
Acabo de ver o filme Casa na Lagoa.
É um daqueles objectos artísticos que nos despertam os sentidos, não os mais grosseiros mas os mais requintados.
Também nos deixam na impressão, ilusão, talvez? Convicção? De que tudo é possível em termos de destino, em termos de futuro, em termos de escolha...
Enfim... não sejamos limitados nas nossas opções por aquilo que está debaixo do nariz...

sábado, setembro 23, 2006

segunda-feira, setembro 18, 2006

Medo de Ver - I

Um dia, uma minha colega, ou talvez amiga, enfim, sei lá…
Voltando ao princípio, há uns meses, uma mulher que conheço veio ter comigo muito nervosa e aflita.
Disse-me, com muitas hesitações, repetições e pausas na fala, que tinha estacionado o carro debaixo de uma árvore. Fechou-o com o comando e de repente olhou para a árvore, que estava despida de folhas.
E viu-a coberta de papagaios amarelos.
Tal foi o assombro da dita colega / amiga, enfim… que esfregou os olhos com ambas as mãos. Quando voltou a olhar, viu apenas uma árvore despida de folhas. E despida de papagaios amarelos.
Foi, então, perguntar a uma senhora que estava nas imediações e que trabalha connosco:
- Viu os papagaios?
- Quais papagaios?
- Os papagaios amarelos?
- Quais papagaios???
Como a minha referida camarada possui um espírito científico e uma atitude racional, concluiu que devia estar maluca, por andar a ver coisas que ninguém vê e que, de qualquer modo, não existem.
Se acreditasse em bruxas, ficaria com medo dos bruxedos, mas eu fui levada a crer que essa hipótese também lhe passou pela mente.
Sosseguei a criatura, dizendo-lhe, muito simplesmente, que existe em Lisboa um bando de papagaios que às vezes perpassa por aquelas bandas.
A minha informação legitimou a sua visão e ela deixou de ter medo:
- Ah, eu então não estou maluca?!
- Minha cara, a mim não me parece muito normal tu pores em causa a tua lucidez só por teres visto meia dúzia de papagaios! (Enfim, eu sou bué simpática, como vêem).

Há dias, na visita que fiz ao Jardim Botânico, disseram-me que o bando dos papagaios “reside” lá e que veio de Queluz. Umas senhoras de idade disseram-me que ele costuma ser visto no Jardim de Campo de Ourique. Creio que vai também para Belém, passando pelo Alto de Santo Amaro. Andam por aí.
Pergunto-me quantas mais pessoas não terão julgado que estão loucas, só por os terem visto?

Email-me

Às vezes vejo no "counter" que alguém andou a ler os meus blogs durante meia hora, uma hora. Pessoas que conheço e outras que não conheço, para não falar das que têm o computador protegido destas coisas e que não aparecem nas estatísticas (e que conheço).
Às vezes eu gostaria que essas pessoas me contactassem. Já perceberam que me podem mandar um email, sem que mais ninguém o leia? Basta clicar em "my complete profile", do lado direito, e depois em email. Clicar duas vezes.

domingo, setembro 17, 2006

Este Papa

Gosto deste Papa. Talvez seja por fazermos anos no mesmo dia, que calha muitas vezes no dia de Páscoa.
Ele, como convém a um Papa, nasceu no Sábado de Aleluia e foi baptizado nesse mesmo dia, com a água da Páscoa.(A água dos baptizados é benzida no sábado de Páscoa).
Eu, como convém a uma futura descrente, embora interessada pelas religiões, nem sei se nesse ano a Páscoa foi nesse mês (Abril), ou noutro.
O Papa acaba de colocar os extremistas islâmicos numa situação curiosa: para demonstrarem que não são mesmo nada violentos, ameaçam rebentar com o Vaticano e atacam igrejas cristãs não-católicas.

sábado, setembro 16, 2006

São Bertolameu

Pouco se sabe da vida de São Bartolomeu, apóstolo de Cristo, também designado por Natanael. Talvez por pouco se saber, muito se imagina.
No Norte, na região do Douro, dizem que no dia de “São Bertolameu” anda o Diabo à solta. É nesse dia que "mija" nas amoras. Perdoem-me a expressão, mas não ficaria bem qualquer outra. Se não acreditam experimentem mudá-la.
Qualquer pessoa diz, muito naturalmente, que não se pode comer amoras silvestres depois desse dia.
Enfim, relacionam São Bartolomeu com o diabo, por razões que ainda desconheço...
A propósito: é o dia 24 de Agosto.

Os nabos do cego

Era uma vez um cego que tinha um nabal fantástico. Ninguém naquela terra conseguia ter nabos como aqueles, mas, sempre que lhe perguntavam o segredo, o cego nem tugia nem mugia.
Mas o cego tinha uma amante.
Um dia, o povo da aldeia, querendo colher nabos tão grandes como os do cego, pediu à amante que usasse um truque para lhe descobrir o segredo.

A amante arrancou um nabo e mostrou-lho.
- Ora vê tu este nabo tão grande!

O cego sopesou nabo, apalpou-o, pensou, tornou a pensar e  disse:

- Ou este nabo é meu, ou foi plantado no dia de São Bertolameu.


Moral da história: devemos plantar os nabos pelo São Bertolameu [São Bartolomeu) (24 de Agosto).

Falta de moral da história: muitos dos antigos contos populares têm esta falta de moral de ridicularizar os deficientes e as deficiências.


Clicar abaixo no item Conto Popular para ler outros aqui no blogue

(Contos narrados pelo meu avô Manuel Daniel de Sousa, transcritos após a sua morte, com contribuições de várias pessoas da família. O avô contava estas historias milhares de vezes, enquanto os primos piscavam os olhos entre si, sentados em escabelos, na espreguiçadeira, ou deitados na carqueija, antes de ser queimada na lareira.
Estes contos eram inéditos, antes de terem sido partilhado neste blogue, sendo muito procurados por pessoas do Brasil.
São contos do Douro Litoral, também chamado de Entre Douro e Minho, Portugal)

quarta-feira, setembro 13, 2006

Natália Correia

Creio nos anjos que andam pelo mundo,
Creio na Deusa com olhos de diamantes, 
Creio em amores lunares com piano ao fundo, 
Creio nas lendas, nas fadas, nos atlantes,


Creio num engenho que falta mais fecundo 
De harmonizar as partes dissonantes, 
Creio que tudo é eterno num segundo, 
Creio num céu futuro que houve dantes,


Creio nos deuses de um astral mais puro, 
Na flor humilde que se encosta ao muro, 
Creio na carne que enfeitiça o além,


Creio no incrível, nas coisas assombrosas, 
Na ocupação do mundo pelas rosas,
Creio que o Amor tem asas de ouro. Ámen.


                                    in "Sonetos Românticos", Natália Correia

terça-feira, setembro 12, 2006

Natália

Nasci de me verem sempre de soslaio,
De eu dizer em Junho e eles em Maio,
de ser como os outros às vezes por fora
Mas nunca por dentro
Perfil duma estátua
que não sou de frente.


Eu nasci de haver os bairros da lata,
Da gente que mata o que quer nascer...
Dos teus olhos tristes,
Como se existisses.


...
Natália Correia
(Estou a citar de cor, se quiserem mais, digam ou escrevam.)

Natália Correia


É amanhã o aniversário do nascimento da grande poetisa, grande política e grande feminista Natália Correia, nascida nos Açores a 13 de Setembro dum ano que não importa, porque as mulheres não se medem aos anos.

11 de Setembro

Se o 11 de Setembro tivesse ocorrido em Portugal, por exemplo, contra as Amoreiras (já bati três vezes na madeira, porque as Amoreiras são a minha 3ª casa), enfim, nesse caso, o Governo Português teria, obviamente, e muito bem, nomeado uma comissão, ou até mesmo várias, para se estudar o assunto.
Neste momento em que estamos a falar,( expressão americana), a referida comissão já teria chegado à conclusão de que se tratou, obviamente, de acidente.
Embora algumas pessoas tivessem a coragem de asseverar que os culpados foram sem dúvida os americanos, as opiniões mais interessantes seriam, como habitualmente, as profecias da Maia.
Diria esta profetisa que, embora se tivesse tratado de acidente, mesmo assim o caso poderia voltar a acontecer.

domingo, setembro 10, 2006

Regressar?

 
 


Já estou em Lisboa, mas isso não significa que já tenha regressado.
A mente nem sempre acompanha o corpo, e Lisboa é um lugar de viagens.
No ano passado, no Verão, comprei em Murano um passarinho muito bonito em vidro de Murano. Ainda não o desembrulhei, o que significa que ainda não regressei de Veneza.


Esta cidade diz-nos que é possível ser completamente diferente (das outras cidades) e ser, por isso mesmo, muito amada.
Quem compreender esta verdade, jamais regressará de Veneza. Posted by Picasa

sábado, setembro 09, 2006

Natacha

Vocês não acham que os psicólogos portugueses convidados pelas televisões para comentar o caso da Natacha só dizem idiotices?
Interpretam \ repetem o que ela disse e mandam bocas parvas.
O que ontem esteve na RTP, um tipo bonitinho, queimadinho da praia, que parecia muito queridinho, começou por dizer que o chocava a frieza dela e o facto de ela não olhar nos olhos. Os olhos de quem? Da câmara de filmar?
A jornalista respondeu que, aparentemente, a jovem fecha os olhos porque não aguenta a luz, mas ele insiste. Diz que ela, no futuro, vai sempre desconfiar de toda a gente e que nunca aprenderá a ser bonita e simpática. Eu acho que ela é muito bonita e muito simpática e também acho que foi um caso de hipocrisia demasiado evidente. O psicólogo não gosta de gente que fala alemão, ou não gosta de gente que não teve uma educação esmerada?
A televisão portuguesa está cada vez pior e o pior é que as pessoas consideram, também cada vez mais, que a televisão é sagrada.
Se disseram na televisão é porque é verdade, e pronto.
Se a notícia abre o telejornal é porque é importante, e pronto!

quarta-feira, setembro 06, 2006

Postar vídeos

Alguém me sabe dizer como se faz para postar vídeos?
Vocês andam todos muito calados! Pensam que eu não vos vejo no sitemeter???

Ex-votos

 
 


Também achei interessantes estes ex-votos, antigos e modernos, que vi na Igreja do Bonfim, na Bahia. Posted by Picasa

Objectos



Crentes, ou alguém por eles, colocam neste pequeno altar, à saída, estas oferendas: uma Senhora de Fátima em plástico, um porta-chaves partido, uns botões de punho…
Que mistérios estarão encerrados nestes objectos? Posted by Picasa

Senhor dos Milagres





Mas os rituais mágicos começam nesta capela do Senhor dos Milagres, também em Miramar, a que o povo chama Senhor dos Enforcados, por ter a corda enrolada à cintura e ao pescoço. O altar tem também um martelo, que parece verdadeiro (não representado) e uma turquês. Posted by Picasa

terça-feira, setembro 05, 2006

Psicopompos





Uma destas galinhas, preta, é claro, foi salva por uma alma caridosa deste mundo, quando estava amarrada no Senhor da Pedra. Posted by Picasa

Para informação sobre a palavra psicopompo ver o post anterior.
E gostaria que me dissessem por que procuram isto, várias pessoas do Brasil.

Pois, como dizia...

Interesso-me às vezes pelas reminiscências pagãs do catolicismo, que são muitas, toleradas às vezes e mesmo incentivadas pelo clero católico, como é o caso da Iemanjá (vide meu outro blogue). De facto, Iemanjá é a Nossa Senhora dos Navegantes, com direito a missa e isso tudo, no dia da deusa.
Isto agora passa-se em Portugal, em Miramar, perto do Porto. É a capela do Senhor da Pedra.
Já existia como templo pagão antes do Cristianismo, devido à sua situação privilegiada em relação às pedras sagradas dos cultos antigos, como se verá nas fotos aqui mostradas.
Curiosamente, o paganismo mantém-se até hoje, nas práticas mágicas do que é designado por “amarração”.
Nos pilares da balaustrada, os bruxos e as bruxas amarram cordas e arames e o que mais inventem. Ao fazerem isso, de um lado fica o espírito do outro mundo que anda aqui a empecer e do outro fica o Senhor da Pedra, que, a pedido, enviará o espírito, “desterrado” ou mesmo “requintado” para o mar coalhado.
Se alguém me souber dar informações sobre esse mar, agradeço.






É claro que também podem amarrar para sempre um homem a uma mulher, muito mais raramente uma mulher a um homem (vejamos a história! (económica!)).
Como em muitos outros lugares do género, são também amarradas e sacrificadas galinhas.
Estas são mortas, para desempenharem o papel de psicopompo, ou seja, condutor das almas para o outro mundo, função que partilham com os cães.
Esta tradição também é muito comum na Bahia, como se constatará facilmente.
(Ver a propósito o Dicionário de Símbolos).
Vocês alguma vez imaginaram que este humilde e parvo bicho pudesse ser tão esperto?
Oh! Como o mundo é diverso e vário!

Ainda: Senhor da Pedra

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Senhor da Pedra


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Senhor da Pedra


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segunda-feira, setembro 04, 2006

segunda-feira, agosto 21, 2006

sábado, agosto 12, 2006

Quem sou eu????????

Li na revista Sábado que devemos fazer uma pesquisa no Google sobre o nosso nome: juro-vos que encontrei duas informações a meu respeito. Não me refiro à Nadinha, que deve ter mais...
A Nadinha só tem 164.

Hei-de escrever aqui informações giras sobre blogs que encontrei numa revista brasileira!

sexta-feira, agosto 11, 2006

"E o resto é mar"

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Com entrada por aqui

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Mas parece q esta é a verdadeira casa onde viveu J. Amado, hoje república de estudantes

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Fundação Casa Jorge Amado

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Pêlô

O Pelourinho, a que também chamam Pêlô é o centro da cidade da Bahia e a referência para tudo.
Logicamente, eu adivinhei, sem que fosse necesário dizerem-mo, que o dito pelourinho, obviamente, não existe.
Como diria o tio Fernando, "Sem existir nos bastou".
Todos, sabemos, vagamente, quando vemos um dos muitos pelourinhos que há em Portugal, alguns muito bonitos, todos sabemos que servia para fazer justiça à maneira primitiva doutros tempos, através dos castigos corporais e da humilhação pública. Raramente nos lembramos do que me foi dito lá em primeiro lugar: servia para castigar os escravos.
É por isso que já não existe.

Fundação Cultural Jorge Amado: Calçada do Pelourinho

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No Comments

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Regresso

Depois de ter dormido em hotéis de luxo, a minha pobre cama parece-me ser o paraíso terreal: bicho saudável descansando na terra sem dor e sem moral.
Tenho vivido em mil casas, houve mil camas a que chamei minhas, mas só as senti como insubstituíveis quando elas são “a lareira a abandonar”.

Cheguei, mas continuo a viagem pela terra.

quinta-feira, agosto 10, 2006

Lista de blogsEstou a tentar

Estou a tentar fazer uma lista de blogs. Neste momento alguns já aparecem, mas em vez do nome deles aparece a palavra Edite depois do Blogger. Se clicarem na palavra chegam lá. quando tiver mais tempo e mais paci~encia, faço o resto.

Bahia: artistas e santos

A Bahia de todos os Santos aprecia muito em particular todos os santos e todos os artistas. E é por isso que tem tantos (artistas, que eu saiba). Poderia dar o exemplo de Jorge Amado, Vinícios de Moraes, Gal Costa, Maria Betânea, Caetano Veloso, e isto para só citar os que conheço e que já são quase antigos.
Uns e outros, artistas e santos, correm o risco de serem corridos ao murro e ao pontapé de quase todos os outros lugares a terra. Cito só o exemplo de Portugal.
Têm em comum, se não tiverem outras coisas, uma incrível teimosia, a mania de que podem ser diferentes de todo o mundo e um certo desprendimento (o que talvez seja o mais irritante nos dias que correm e nos que correram até aqui).
Poderão vocês dizer, com razão, que muitos artistas viveram ao contrário da moral. Sim, mas muitos santos também começaram desse modo.
Dou só o exemplo de S. Cipriano, que começou por ser um bruxo horrendo...

quarta-feira, agosto 09, 2006

Carla

A despropósito:
Amanhã, 10 de Agosto, dêem os parabéns à Carla, que faz anos.
Do blog
http://simtristeza.blogspot.com/

terça-feira, agosto 08, 2006

O Turista: pela terra

Um turista é um ser teletransportado, enrascado, enfiado, que só sabe viver noutro planeta ou nas nuvens, se for levado pela mão para um país miserável. Comendo um marisco demasiado cozido e demasiado mole, enfartando-se ao lado de gente que morre à fome, sente-se feliz. E que não lhe venham falar de outras coisas!
Ele quer ir para a praia, vir moreno, mais preto do que já é, comer e dormir e ver coisas bonitas. Mesmo que haja muitas coisas feias para ver, ou ao menos coisas que não são convencionalmente bonitas.
O ano passado, em Veneza e Bari, chamei a atenção de uma amiga para algo que me parecia surpreendente: colam cartazes nas paredes anunciando a morte de certas pessoas, o funeral, a missa de 7º dia, etc. Como eu tinha esquecido a máquina fotográfica, pedi-lhe que fotografasse o cartaz, mas ela respondeu:
- Ah, mas isso é triste...
Pois, isso é triste. A mim, o que me despertou a atenção foi o seguinte. Em Portugal, nas terras pequenas, circula bouche à l’ oreille a informação de que alguém morreu. Nas terras grandes não circula. Em terras italianas bastante grandes, como Veneza e Bari, foi inventado este sistema, estando as tipografias equipadas com modelos adequados para o fazer. Creio que aquelas pessoas tinham morrido em paz e na abastança.
Nos lugares paradisíacos, morre-se de fome, de malária, de doenças agravadas pela subnutrição…
E é tão fácil ser feliz nesses sítios!
E ainda dizem que “é impossível ser feliz sozinho”

segunda-feira, agosto 07, 2006

Pela Terra 4

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Brasil

O Brasil tem três coisas fantásticas, ao que me foi dado ver: a natureza, a comida e a boa disposição dos brasileiros.
É impossível não pensar no sofrimento, na miséria e nas injustiças que os geram, mas ainda é mais impossível não reparar na expressão de alegria e esperança que se vê pelas ruas.

1º Bispo do Brasil

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domingo, agosto 06, 2006

Pela Terra 2

Este ano, em vez de viajar por mar, andei pela terra. E escrevi para vocês. Já sabem como é: o que me agradar muito está no outro blog.

O primeiro Bispo do Brasil foi, obviamente, um português. Chamava-se Pedro Sardinha e foi comido pelos índios canibais.
As coisas mudaram muito entretanto, pois a Bahia, terra onde foi comido, tem hoje 366 igrejas.
Estes factos foram narrados por um guia turístico, chamado Moisés Messias.

Parece, mas isto já me foi dito por amadores, que os canibais gostavam de comer as pessoas que admiravam. E que por isso não comeram um grande cientista europeu, que era gay e que eles não admiravam.
Sem aspas.

Eu não esperava ir ao Brasil ouvir estas histórias de canibais, e muito menos que elas fossem a introdução a tudo o mais.

Pela terra: diário: São Salvador da Baía

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sexta-feira, julho 28, 2006

Fica aqui este sorriso

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O caminho é a fazer

Mas também não devemos esquecer os poetas portugueses e demais portugueses que elogiam a diferença, ou mesmo a loucura, se for essa a diferença. E que nos ensinam o caminho, ou nos dizem que não há caminho. Que o caminho é a fazer.
Para recordar um desses magníficos poemas, ver o blogue brasileiro.
http://jeremias-o-bom.blogspot.com/

Gisberta está viva

O Ministério público decidiu que não houve homicídio no caso Gisberta. Como a senhora (o senhor) não morreu de morte natural nem de acidente, resta concluir que está viva.
Qualquer dia aparece na televisão a dizer que gosta de Portugal e que as crianças portuguesas são amorosas e que foi tudo uma brincadeira. Também pode ser uma pessoa parecida a dizer isso. Nós ficamos tão felizes quando os estrangeiros dizem bem de nós! E tão irritados quando dizem mal!
Há 500 anos andávamos aqui em Portugal a matar judeus, mas agora somos um povo muito civilizado. Só o problema é que não gostamos de gente esquisita. Solução: criar uns bandos de criancinhas amorosas, lideradas por padres, para eliminarem tudo o que for esquisito. E tudo o que mexe.(Idade máxima das criancinhas: 25, 30 anos, se forem jovens agricultores, podem ir até aos 40).

quinta-feira, julho 27, 2006

Bem-vindos

Já vi que reapareceram aqui no blog pessoas que estiveram de férias. Issop nota-se ao ler com atenção o "sitemeter".
Bem vindos! Não se esqueçam de que eu tenho outro blog (mais pacífico). é só clicar em "my complete profile" e logo se vê.
Beijinhos.

Inteligência média-baixa

Nesta terra, Portugal chamada, que já teve melhores dias e que merecia melhor sorte, fala-se muito, por exemplo, da classe média baixa: por parecer que somos todos da classe alta-alta, salvo raras excepções.
Mas nunca se fala da inteligência média-baixa ou da memória média baixa e de outras coisas mentais e intelectuais médias-baixas. Não se fala disso, porque é o normal, o vulgar e o bem aceite.
Poderia dar mil exemplos, só destes últimos 2 ou 3 dias, mas basta dar o exemplo dos exames do 12º ano.
Foram feitos por inteligências médias-baixas, destinados a alunos de esperteza e memória médias baixas (e que copiam), destinados a serem corrigidos por mentes médias-baixas.
E é suposto ninguém protestar muito, porque a mediania é altamente desejável. E até mesmo vulgar.

segunda-feira, julho 24, 2006

Todo o cais é uma saudade de pedra (Tio Fernando)

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Por acaso acertei

Parabéns a mim, Nadinha, porque há meses, no meu "rimance" "Estado da nação" levantei uma questão que é hoje notícia no DN: "Aumentam casamentos para obter passaporte da UE". E na página 5 diz assim: "Futebolistas Kostov e Bukovac casaram-se para contornar o limite de estrangeiros do Sporting". Página 3: "redes recrutam mulheres para casar com paquistaneses, homens preferem as brasileiras".
E ainda dizem que eu sou distraída...

domingo, julho 23, 2006

Consolação

Espero que as histórias que eu vou contar sirvam de consolação a muitos.
Quando era suposto eu ter entrado para a Universidade, ou seja, há mil anos, nesse ano exacto o Governo decidiu que não entraria ninguém para o 1º ano da Universidade.Estávamos em pleno PREC. E então, que fazer às milhares de pessoas que, como eu, não tinham que fazer?
A mim, deram-me 3 ou 4 bolas diferentes, umas maiores outras mais pequenas, dois ou três livros fininhos e com muitas figuras, 20 ou 30 ganapos da minha terra e mandaram-me ensinar-lhes futebol, andebol, basquetebol e mais não sei o quê. Ainda hoje não entendo nada disso nem quero entender. Perguntei:
- E agora o que é que eu faço?
Responderam-me:
- Eu não sei, eu estou só a cumprir ordens.
Creio que também me deram umas redes, que eu também não entendi para que serviam, nem eu nem as minhas duas ou três colegas de infortúnio, todas raparigas, que rapidamente sumiram por razões várias. Até essa data eu tinha tido 6 ou 7 aulas de ginástica, no total (também é verdade que me baldava).
Enfim, para encurtar a história, os miúdos acabaram por decidir que eu era guarda-redes, por ser alta, e eles lá se entendiam para jogar futebol. Chegar à rede foi canja, o pior era que quando eu batia na bola me doía a mão, portanto retirava a mão e a bola entrava. A minha outra função era levá-los à farmácia quando algum sangrava pelo nariz ou por qualquer outro lugar.
Eu havia pedido que me pusessem a fazer alfabetização de adultos, uma vez que era vocacionada para as letras e que nessa época havia muitos analfabetos, mas...

Cenas dos próximos capítulos: Eu e a Alfabetização de adultos. Mas só conto se vocês pedirem.

A Cavaleira da Triste Figura

Vocês viram a pobre e triste figura que fez no Parlamento a assim designada Ministra da Educação? No ano iniciado por ela e que agora termina, chumbou toda a gente, incluindo ela.
isto é uma terra imunda em que os competentes pagam pelos idiotas.

A despropósito: ninguém gostou do meu "rimance" Shiatsu. Ainda estava só no princípio, mas já acabou por falta de fregueses.

sexta-feira, julho 21, 2006

Shiatsu III

- Ó filha, eu acho uma seca estarmos aqui a empecer e a falar dessa coisa…
- Ó filho, a gente está à espera das raparigas das Amoreiras…
- Bem, nem queiras saber, o Mem e a mulher andam por aí a dizer, eu nem digo.
-Ele só me aleijou porque era o fogo amigo.
- Mas ele agora parece que é o ministro da Educação…?
- Quem? O Mem?
- Não, a mulher.
- Porra!!!?

Pergunto...

Vou aproveitar estes tempos mortos dos blogues, para tenta descobrir algo que me interessa.
Poema inglês

I thraw* an arrow into the air
It fell to earth, I knew not where.

I thraw a song into the air
It fell to earth, I knew not where.

Há outra coisa q ele atira ao ar

And the arrow, the …. And the song
I found them again in the heart of a friend.


* talvez threw
Sei de cor este poema, faltando-me o bocadinho, é um dos poemas mais inspiradores de que me lembro, mas não sei quem é o autor. Sei que o li numa antologia de 11º ano, for ages, ou de poesia inglesa ou, mais provavelmente, norte- americana.
Aproveito as potencialidades do blog para tentar descobrir. Digam-me, nem que seja daqui por um ano.

segunda-feira, julho 17, 2006

Shiatsu

Quando eu comecei a escrever que D. Afonso Henriques não precisava de massagens de Shiatsu, realmente não sabia da história que era notícia, que pensavam desenterrá-lo.
Eu não vejo muita televisão e sou selectiva com o que leio nos jornais. Apenas aconteceu que nessa época fui ao Castelo de S. Jorge, como disse, e por isso pensei na figura, que sempre achei engraçada. Também me impressionou a nossa busca de felicidade e de conforto, por contraste com a atitude de pessoas, algumas contemporâneas, que só esperam viver, sem nunca terem pensado que viver pode ser uma opção. E estávamos todos a pensar no nacionalismo do futebol, levando-o tão a sério como se fosse tudo a mesma coisa, daí a ironia.
Quanto à ideia de o desenterrarem, só acho 2 coisas:
1º Têm que o enterrar outra vez;
2º Seria conveniente compará-lo com pessoas dessa época, não? Vão comparar as ossadas com as de quem?
Como sou alérgica a rituais de morte e a restos mortais, congratulo-me por haver em Portugal modos de fazer cremação, o que evitaria quase todos estes procedimentos ultra-modernos. Gosto dos Orientais, que inventaram isso há milénios.
E mais não digo, pois a minha especialista em história é a Tanitita, que provavelmente não tem tido tempo para ler isto.

domingo, julho 16, 2006

Uma senhora, claro!

Há nas Amoreiras um café em que todos os empregados são lindos e amorosos.
Eu não sei se vocês já notaram que em certas lojas só há empregados lindíssimos, sobretudo lojas de moda: creio que são recrutados nos cursos de modelo, que custam uma grana e não servem para nada.
Neste caso, não sei se é coincidência. Hoje, enquanto eu lia atentamente o Expresso, ouvi uma terrível discussão ao meu lado: a rapariguinha acusava uma senhora chiquérrima de que passava lá demasiadas horas, consumindo apenas um café e bebendo muitos copos de água gratuitos e reclamando se a água não tinha gelo suficiente.
A senhoreca gabava-se de que tinha amigos importantes que iam deixar de lá ir: não acredito, custa muito deixar um poiso habitual.
Desde que vim para Lisboa, fiquei a saber que uma verdadeira senhora, também aqui nesta terra designada por uma lady,
1. Nunca discute com ninguém. (Cá entre nós, mais depressa leva duas lambadas nas trombas), excepto:
1.1. Com a criadagem (que não conta)
1.2. Com todos os inferiores e demais ínfimos, que pode insultar à vontade, com palavrões (que também não contam).
1.3. O difícil, às vezes, é fazer a destrinça.
Eu, Nadinha, já desisti há muito de ser uma verdadeira senhora!!!
Vocês já me conhecem: no meio desta guerra de gritos e insultos, eu fiquei a olhar para o jornal com uma tal atenção, que… até parecia uma verdadeira senhora!

segunda-feira, julho 10, 2006

Tolerância aos molhos

Em Portugal as crianças podem fazer tudo oque lhes apetecer, pois nunca são responsabilizadas.
Entenda-se por criança: alguém com menos de 22, 23 anos...
Os que mataram o travesti brasileiro Gisberta estão a ser julgados, mas têm duas desculpas:
1- Só fizeram aquilo para se divertirem;
2- Realmente não a mataram: só a abandonaram sozinha, muito ferida por eles, sem tratamento, sem comida nem água. Claro que não a mataram!
Em países como a Inglaterra e a América do Norte, que não são propriamente atrasados, as crianças podem quase ser condenadas a prisão perpétua. É um exagero? E aqui, não há exagero?

domingo, julho 09, 2006

visitas

O "Terra Imunda" atingiu hoje e ultrapassou as 700 visitas, não desde que existe, mas desde que tem contador. Nada mau, a meu ver.
O 701 é um site engraçado, de Israel:
http://hadasastoler.blogspot.com/2006_07_01_hadasastoler_archive.html
Tem boas imagens. Os "Escrevedoiros" têm muito menos, mas são mais novos.

Estranhas notícias

O fundador do IKEA, diz no Expresso, o 4º homem mais rico do mundo, veio a Lisboa e ficou hospedado numa pensão barata: pensão Alegria na Praça da Alegria. E deslocou-se de autocarro dos transportes públicos.
Há anos, Wim Wenders, ao realizar o filme "Lisboa" ficou hospedado numa pensão dita "rasca", O Ninho das Águias, que fica encostada ao castelo de S. Jorge. Desde então há uma lista de espera de anos para dormir no quarto da torre dessa pensão, que deve ter uma vista maravilhosa. E barata, ainda hoje.
Vocês não conhecem pessoas que se endividam para viajar, ficando sempre em hotéis de 3, 4 e 5 estrelas?
Tenho conhecido franceses ricos que viajam muito, mas também ficam em pensões. Guiam-se pelo Guia Michelin, que tem uma boa escolha.
Também é verdade que os portugueses não têm tradições de viajar: ou é o bairro da lata dos imigrantes, ou é o hotel caro das agências de viagens. Mas isso no fundo não é viajar: ir com um grupo de portugueses, ficar num hotel onde só há americanos e agora chineses, ser levado pela mão do guia ver palácios e ruínas... se vocês não perceberam bem o que disse o guia turístico, escusam de perguntar ao do lado: ninguém ouviu nada!
Mais vale ficar no sofá da sala a ver isso tudo na televisão.

Estranhas notícias

(Isto está mau para os blogs: o computador é uma coisa... quente. Ainda mais os meus, que são portáteis).
Há na televisão estranhas notícias, sobretudo se as relacionarmos entre si.
Morreram seis bombeiros em Portugal. Cinco eram chilenos. Eu nem sabia que havia chilenos em Portugal... país recentemente cosmopolita, para o bem e para o mal.
Logo a seguir: os Espanhóis começam a dominar a pesca portuguesa, e dizem os pescadores:
- Pois. Ninguém quer ser pescador! Os pescadores são quase todos reformados...
Depois: o desemprego em Portugal é muito grande.
Antes: nas escolas portuguesas os alunos batem nos professores e uns nos outros.
Pouco depois:
- Pois é, os professores bons só gostam dos alunos bons!- Diz a Ministra da Educação.
Então e os outros que vão pescar, em vez de andarem até aos vinte anos a empecer as escolas! Não é?
Vocês não acham que isto é um país esquisito?
Odeio dar razão ao meu avô, quando ele dizia que agora ninguém quer trabalhar!

quinta-feira, julho 06, 2006

Shiatsu II

Entrementes, no palácio real, mas noutra sala.
- Ó filho, que é essa ferida aí no ombro?
- Isto não é nada.
- Foi um mouro?
- Não, isto é o fogo amigo!
- Fogo amigo???????? Foi o Mem?
- Foi.
- Grande amigo! Já te falta um bocado de carne numa perna, tens uma cicatriz horrorosa na cara e foi sempre o Mem.
- Ele ia dar uma espadeirada num sarraceno para lhe cortar rente o pescoço e o tipo baixou-se de repente e a espada do Mem raspou-me o ombro. O que me valeu foi a cota de malha, senão tinha morrido…
- É sempre assim! Então e os mouros nunca te acertam?
- Sim, mas é em sítios onde não se vê. O Mem é que é um despassarado, isto do fogo amigo, quer-se dizer…
- O Mem é um amigo de Peniche!
- Ele não é de Peniche, quer dizer, a gente só há pouco tempo é que conquistou Peniche.
- Fogo amigo, fogo amigo… Mau! A Urraca e a Sancha estão fartas de me dizer:
- Vocês tenham cuidado com o Mem! Com o Mem e com a mulher. Como é que ela se chama?
- Briolanja.
- O Mem é um grande amigo que nós temos. Então e as massagistas das Amoreiras nunca mais vêm?
- Está a chover muito, há muita lama no Rossio, coitadas das raparigas! Devem estar atoladinhas até aos joelhos dos cavalos.
- Se calhar ainda estão na rua D. Pedro V.
-Quem?
- Ó Sanchinho e Urraquita, ide brincar lá para fora. Com a ama. Ui que chatas que são as crianças!
- Ai, quem me dera que inventassem uma coisa moderna em que se pudesse ver o que acontece noutros sítios. [televisão, percebem? :)]
- Isso é uma coisa velha: uma bola de cristal.

As pessoas nessa época tinham nomes esquisitos porque havia o costume de escolher os inimigos para padrinhos?

terça-feira, julho 04, 2006

Aulas de Ginástica em grupo

Desde há 2 anos, dedico-me ao desporto, mas odeio as aulas de ginástica. Perguntem-me porquê. Eu não sabia porquê, mas acabo de descobrir.
No meu ginásio há aulas de hora a hora. Os professores são jovens, alguns são belos, alguns são elegantes, etc. E começam as aulas assim: com um ar alegre e feliz:
- Alguém aqui tem alguma doença? Não?! Vocês agora não dizem, mas depois acabam por dizer. Digam lá!
A resposta a esta pergunta deveria ser assim: com um ar igualmente feliz, a pessoa levantava o braço no ar e respondia alegremente:
- Eu tenho um cancro no pulmão!
- Eu tenho uma cirrose!
- Eu sou atrasado mental!
Escusado será dizer que quase todos os outros são jovens, mais ou menos elegantes e muito saudáveis. Não dá.

segunda-feira, julho 03, 2006

Shiatsu I (Introdução)

Fizeram-me uma demonstração duma massagem de Shiatsu. Gostei, achei giro, mas fiquei tão dorida e com tanta preguiça que vi quase todo o jogo Portugal - Inglaterra, alternando com o Lawrence da Arábia noutro canal. Será normal pessoas modernas como nós andarmos a valorizar técnicas milenares como esta?

Pergunto-me se D. Afonso Henriques também faria massagens de Shiatsu quando chegava ao castelo completamente esbodegado de lutar. Elas já existiam muito antes disso (no Oriente).
-Ó Urraca – dizia o rei, enquanto atirava com a armadura de ferro,  com o capacete (elmo de ferro) e com o espadão para cima dos poucos móveis do palácio – Eu preciso urgentemente de fazer uma massagem de Shiatsu ou uma massagem Ayurvédica. Que eu não aguento! Ui os meus pés!
-Então e eu, que fico aqui todo o dia sem fazer nada, só a aturar estas galdérias?Estas chatas!Que só sabem falar de bordados...
- Entretém-te a ler um livro…
- Mas eu nem sei ler…
- Manda ler um livro
- Já mandei ler os dois que temos e são ambos uma seca!
- Ui os meus joelhos!
- Ui a minha cabeça!
- Então, manda um pajem às Amoreiras com dois cavalos e diz-lhe que traga de lá duas massagistas de Shiatsu.
- Ai que bom, assim, aproveito para fazer a depilação!

Como toda a gente escreve romances históricos, não vejo outro jeito que não fazer o mesmo.

Tanitita, você que é entendida em história, acha que convém mudar algum pormenor?