sexta-feira, fevereiro 27, 2015

Estamos hoje melhor do que há 4 anos?



Dependendo do ponto de vistas, há várias verdades.

Incluindo a dos desempregados, alguns com mais de 40 ou de 50 anos, a dos donos das empresas que foram à falência, a das pessoas à beira da reforma que têm de trabalhar mais 10 ou 15 anos do que os colegas só um pouco mais velhos, a dos que foram expoliados pelos bancos BPN e Espírito Santo, etc. De todos os funcionários públicos que ganham muito menos, de toda a população que paga muito mais impostos... Se ignorarmos tudo isto, então, tudo bem.

O António Costa, por exemplo, está hoje muito melhor.

Ver também

"Chinesice" de António Costa leva Alfredo Barroso a desfiliar-se do PS



quarta-feira, fevereiro 25, 2015

Como Queríamos Demonstrar



«Sucesso da Grécia pode ser fatal para governo português»


(Como diz Constança Cunha e Sá, neste vídeo.)

«Ao contrário do que o governo andou a dizer o ano inteiro [a dívida] subiu e está em 129% do PIB. Isto é uma prova do falhanço do programa em Portugal.»

Para o condomínio fechado de Évora, já!


Ou mesmo: Para o Panteão, já!



Passos Coelho, já! Complete a frase 
Já_____________________________
ou aqui:

http://observador.pt/2015/02/25/acesso-ao-irs-de-passos-coelho-origina-27-processos-disciplinares/


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"É mais fácil encontrar compreensão e simpatia pelas propostas do Syriza no Financial Times, na Economist, na Reuters, na Bloomberg ou nas páginas de economia e finanças do conservador Daily Telegraph do que na generalidade dos media."

VER AQUI, no Económico:


Não é o Syriza, estúpido!

segunda-feira, fevereiro 23, 2015

Como foi possível que “um pequeno grupo de funcionários não-eleitosrecebesse o poder de mudar radicalmente alguns países?

Próxima terça-feira, no canal Arte



Paul Krugman, economista, resume o problema a Schumann: “Se nós somos Angela Merkel, tomamos decisões que afectam gregos e portugueses mas só respondemos aos eleitores alemães…”

sábado, fevereiro 21, 2015

"Mais alemães do que a Alemanha"




As boas notícias para Portugal, são más para Passos Coelho e apaniguados.

Dirigente do Syrisa: «Tenho boas notícias para Portugal»

"Mais alemães que a Alemanha", é o que diz Varoufakis sobre Portugal e Espanha.


Claro, se compararmos estes políticos portugueses com os atuais eleitos gregos...

E, é claro, o mais importante agora é enterrar outra vez o Eusébio



(Cartoon de Vasco Gargalo)

Que Nojo!!! Como dizem os muito jovens, quando não sabem o que hão-de dizer... ou seja, sempre.

Passos Coelho foi eleito por jurar que era contra a austeridade, que não ia aumentar os impostos nem cortar no salários e nas pensões. Quando, mais tarde, dissemos que não tinha legitimidade para governar, o Big Brother Marcelo Rebelo de Sousa, filho de políticos do Salazar e sustentador do atual regime, afirmou que era anti-democrático afirmar uma coisa dessas.

Mais tarde, Passos Coelho gabou-se, afirmando que foi "além da Troika".

Agora afirma que os  gregos não têm razão - se tivessem, se tiverem, políticos como esta abécula têm os  dias contados.

Finalmente, quando Junker diz que a União Europeia pecou contra a dignidade dos portugueses, Passos Coelho afirma que não.



Ai não?

terça-feira, fevereiro 17, 2015

Sorolla: o mar e a cor branca












Pintor espanhol de inícios do Sec. XX, a sua obra reflete o mar, os pescadores, a natureza, incluindo a humana, visualizada em termos plásticos e a cor branca, que domina todas as outras.

É conhecido como "O Pintor da Luz"

VER AQUI: Joaquimn SOROLLA

segunda-feira, fevereiro 16, 2015

Passos Coelho / Tsipras e Varoufakis

Ainda que os gregos não consigam nada, nunca perdoaremos os políticos portugueses por não terem tentado nada.

Muito menos a Passos Coelho, por ter ido "além da Troika", nas suas palavras.

Nem aos do PS. Que nada tentaram.
 
Não conseguir não é o mesmo que não tentar.


sábado, fevereiro 14, 2015

Grécia - Bués / Portugal - 0






Ou melhor: Grécia: Bués, Buéréré / Pedro Passos Coelho  - Zero, Menos




Pelos Gregos, pelos Novos Gregos, talvez ressurreição dos velhos gregos, manifestação em Itália e manifestações em muitos países do mundo, incluindo Portugal. 

Esta imagem é da manifestação em Roma, hoje, dia 14/2/2015

quarta-feira, fevereiro 11, 2015

Christine Lagarde babada com o bonitinho Varoufakis



Até já ouvi dizer, nos "mentideros", que os dois vão protagonizar as Sombras de Gray, segunda série.
Mas não garanto.

E talvez até saia daqui a salvação da Grécia.

Como se vê nesta notícia do Expresso

FMI. Lagarde dá a mão a Varoufakis

Jean-Léon Gerôme










Do pintor Francês Jean-Léon Gérôme 

Pinturas orientalistas que se complementam com graça.

quarta-feira, fevereiro 04, 2015

Você é socialista? Ai sim?!

Porque é que os partidos socialistas ainda se dizem de esquerda e esperam que acreditemos? Pergunta de "um milhão de dólares" como dizem os americanos.

terça-feira, fevereiro 03, 2015

Exposição no Museu da Eletricidade: 7000 milhões de outros


A autor desta exposição de fotografia estava a fazer fotos para "A Terra Vista Do Espaço", exposição também muito conhecida, quando uma avaria de um avião o obrigou a ficar parado, em terra. Meteu conversa com um senhor e achou a conversa tão interessante, que decidiu filmar pessoas de diferentes países, respondendo a certas perguntas, de certa forma essenciais. 
Sobre o medo, sobre a família, sobre a espiritualidade...
Apresento aqui algumas imagens, da forma que me parece prioritária.
quanto às perguntas, difíceis, mas interessantes...


Tenho medo...
Tenho medo do meu marido.
Tenho medo que ele me espanque até à morte.





Família





7000 Milhões de outros






Por onde se conclui que as pessoas são diferentes, dependendo das circunstâncias.
Os medos dependem das circunstâncias, a felicidade não.
A alegria não.


As principais diferenças até parecem se: homem / mulher, pobreza / riqueza 

Exposição para ver, com tempo e disposição.





As perguntas principais





segunda-feira, fevereiro 02, 2015

Hoje choveu tanto, a Candelária chorou, portanto, o inverno acabou! Uff! Que bom!

 descobri, através das muitíssimas visitas a este blogue, que é hoje o dia da Senhora das Candeias, ou Candelária. 

Com esta previsão atmosférica:

«Quando a candelária chora, o Inverno já está fora. 
  Quando a candelária rir, o Inverno está para vir.»

Para além da rima, quer isto dizer que hoje choveu tanto, a Candelária chorou, portanto, o inverno acabou!

Ver pormenores aqui

Provérbios sobre o tempo - A Senhora das Candeias



Ver também AQUI, neste mesmo blogue

http://terraimunda.blogspot.pt/2012/02/senhora-das-candeias-e-janeiro-fora.html

domingo, fevereiro 01, 2015

Vivemos os tempos modernos, tempos muito estranhos


Vivemos tempos muito estranhos.

Tempos em que a democracia parece ter sido sacrificada nos altares do capitalismo e da Troika e de todos os incensadores da direita.

Vivemos tempos estranhos, 

Tempos em que a Alemanha, ainda há pouco tempo considerada criminosa, já hoje é vista como o expoente máximo da credibilidade, porque os alemães trabalham. Ai sim?

Parece que os alemães trabalham e os outros europeus não trabalham. Sim, isto é parcialmente verdadeiro. Entre os que trabalham e os que não trabalham e os que pedem a reforma aos 40 anos, aos 45 , aos 50, aos 55, aparentemente ninguém percebeu que:
- Uns não querem trabalhar.
- Os outros gostariam de não trabalhar nunca mais ( quase todos).
- Uns tantos gostariam de não trabalhar quando estiverem demasiado velhos, ou assim.
- E os outros só pedem para poderem fazer qualquer coisita, desde que dê algum dinheirito...

Mas o que significa hoje ser demasiado velho? Quando o Papa tem 85 anos? Quando os líderes mundiais raramente têm menos de 59, 60? Tipo Merkel, Cristine Lagarde, etc.

sábado, janeiro 31, 2015

Peixe chamado Cabra(s)






Não percebi por que se riram as pessoas que estavam no mercado do peixe de Campo de Ourique quando eu perguntei como se comem as cabras.
Não percebi, porque toda a gente percebeu a pergunta e até me responderam logo:
- Cozidas, grelhadas e em caldeirada.
- Caldeirada de vários peixes, ou só caldeirada de cabras?
(Novos risos).
- Eu fiz só de cabras.
- E assadas?
(Novos risos).
- Nunca experimentei, mas deve ser bom. (É o que dizem sempre).
- Quero uma cabra média.
(Novos risos).
O vendedor ofereceu-me gratuitamente uma mão cheia de ovas de cabra que uma senhora, talvez dona de restaurante, não tinha querido levar.
-Já que vai assar, leve também estas ovas, devem ser muito boas, assadas.


Assada com vinho branco, um pouco de óleo, um pouco de cebola e umas bolinhas de puré de batata, foi mesmo muito bom. (se tivesse, teria posto tomate e pimento vermelho, mas creio que não ficaria melhor, porque é um peixe doce e suave).


Este peixe é delicioso, muito apreciado em Sesimbra, pelo que raramente chega a Lisboa. Quando chega é barato, pois isso significa que pescaram muito.

E é lindo!

Conselho para quem cozinha (não para quem só come): pedir para retirar os olhos. A meio do assado, quando se volta o peixe, saiu uma gelatina dos olhos, compridíssima que fazia evocar um choro e os romances da América latina, por exemplo, o Como Água para Chocolate. Se não me tivesse esquecido disto rapidamente, enquanto lia o Expresso e as reportagens do Syrisa, não teria conseguido comer nada.

Os olhos são sempre a parte complicada e difícil do peixe.




sexta-feira, janeiro 30, 2015

Será por isto que querem desenterrar e voltar a enterrar o Eusébio?

Se já em vivo servia para tudo, imaginem depois de morto!

Comissão do BES: Salgado detalha dois encontros com Cavaco Silva e um com Paulo Portas


Ricardo Salgado escreveu hoje à comissão de inquérito ao BES, onde detalha todos os encontros que teve com personalidades políticas no início de 2014. O Observador teve acesso à missiva.


"Túmulos Caiados" como dizia Cristo, quando a religião não tinha o poder que tem hoje.

Vem esta metáfora, ou imagem, a propósito do beatério que é esta família Espírito Santo, a começar pelo nome e a acabar nesta reportagem que mete padres, missas, abraços na missa, etc.


"O padre Avelino Alves, 63 anos, reconhece que a frequência da missa, capaz de albergar uma centena de fiéis, se tornou "muito oscilatória". O ambiente, esse, é que mudou - e muito. "Há uma certa frieza", analisa o padre. "À porta, a falarmos depois da missa, já não é a mesma coisa. As pessoas estão encolhidas. Agora, os silêncios e os olhares falam mais do que as palavras."

Ler mais: http://visao.sapo.pt/a-vida-solitaria-de-ricardo-salgado=f808676#ixzz3QJtYcHIq"

"O padre admite que as homílias não são fáceis de fazer neste contexto, mas já teve a compensação de ver Ricardo Salgado a estender a mão a António Ricciardi, quando, numa missa, pediu aos fiéis que se saudassem na paz do Senhor."


Ler mais: http://visao.sapo.pt/a-vida-solitaria-de-ricardo-salgado=f808676#ixzz3QJtOr0ch



No artigo da revista Visão

A vida 'solitária' de Ricardo Salgado


Que gente tão católica! E tão santa!
QUE NOJO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

quarta-feira, janeiro 28, 2015

Filme: "Mr. Turner"







Adoro a pintura de Turner, quase toda vocacionada para o mar e para a navegação por mar, com tudo o que o mar nos pode trazer:  navegações tranquilas, batalhas tenebrosas, terríveis tempestades.

Fui ver o filme, com grande expectativa.

Mas...

Creio que vou gostar da próxima vez que o vir, ultrapassada já a deceção de ver a personagem principal, o pintor Turner, como criatura vulgar, quase grotesca, quase ridícula. Seria assim? Mas não era assim que eu o imaginava.

Ultrapassado esse grande handicap, poderemos ver uma tentativa de reconstituição da época, muito rigorosa, embora mantendo e reconstituindo as cores e os tons da pintura de Turner.

Quanto à biografia, escapam, pela positiva, dois ou três episódios: quando Turner manda que o amarrem ao mastro do navio para poder ver e sentir uma enorme tempestade, ficando depois muito doente, pois sofria dos brônquios, quando, pouco antes de morrer, sai de casa descalço e em trajes menores, para pintar uma rapariga que morreu afogada, quando diz as suas últimas palavras: "O Sol é Deus!".

Até aí, vemos um ser talvez superior num corpo feio e grotesco, com uma personalidade grosseira, a não ser no que diz respeito à arte. Trata as pessoas de forma grosseira, nomeadamente as mulheres, revelando grande insensibilidade, revelando uma sensualidade animalesca e desprovida de emoção e afeto, o que se traduz por pouco amor e pouco apreço que recebe. A não ser da parte da criada, que o ama, porque não está habituada a ser respeitada.

Entendi, talvez, assim: Turner mostra-nos o lado belo das coisas tenebrosas. O filme faz o oposto, mostra o lado feio do pintor. Muitíssimo feio. E chato. 

As paisagens e outras imagens do filme são bonitas e enquadradas nos tons da sua pintura, mas o filme evita algo de muito difícil: a relação com o mar. O mar é quase sempre visto à distância, falado, referido, mas nunca encenado, nunca encarado de frente.
E, no entanto, é esta a grandeza da sua arte: uma relação justa com o mar.


Se vale a pena ver? Sim. Com reservas.