sábado, dezembro 31, 2016

Feliz Vida!

Acaba hoje alguma coisa e começa amanhã coisa alguma? 

Todos os dias começa tudo de novo, acho eu.


E amanhã é sempre um dia novo em folha.


Feliz Vida!


É o que desejo aos seguidores deste blogue. 


E a toda a gente.

sexta-feira, dezembro 30, 2016

Votos de feliz 17 para os leitores deste blogue

Desejo a todos que vivam em função do presente e do futuro.
"Viver no passado é museu" . :)
Lido algures: "Guardar rancor é como beber veneno e esperar que os outros morram". 
Parece-me verdade: nunca tive paciência para guardar rancor e até já me aconteceu varias vezes, por distração, cumprimentar uma colega de trabalho que nunca responde ao cumprimento de ninguém. 
Creio que tudo isto me faz bem à saúde.

quarta-feira, dezembro 28, 2016

Ainda a Escravatura: às vezes o amor pode vencer o tempo



Ao separar-se da filha Ashley que venderam, uma escrava, chamada Rosa, deu-lhe este saco, que levava dentro um vestido esfarrapado, três mãos cheias de nozes pecan, um caracol do seu próprio cabelo e "o saco está cheio com todo o meu amor", disse ela. 

Nunca mais se viram.

Muitos anos depois, neta de Ashley, Ruth, bordou a história no saco.

Muitos anos mais tarde, o saco foi descoberto numa venda de velharias.

Encontra-se agora num museu em Washington D.C. o Museu Smithsonian National Museum of African American History and Culture. 

http://kuow.org/post/slave-mothers-love-56-carefully-stitched-words



O bordado tem estes dizeres:

"A minha bisavó Rose, mãe de Ashley, deu-lhe este saco quando ela foi vendida, com a idade de 9 anos, na Carolina do Sul.

Continha um vestido esfarrapado, 3 mãos cheias de pecans [nozes], um caracol do cabelo deRosa.

Disse-lhe: estará cheio com todo o meu amor.

Ela nunca mais a viu.

Ashley é minha avó.

Ruth Middleton"




Amizade...


Creio que um dos ingredientes importantes da amizade é o orgulho que sentimos pelos nossos amigos.
As razões desse orgulho podem não ser nada evidentes para os outros, mas são muito evidentes para a nossa alma.

Grandes lucros da EDP enchem cofres da... China



Os PAFs  fizeram muito pelo país. Quero dizer, pela China. Também é um país...

E faça-se luz, pois é Natal. Pode ser que a nossa luz tenha melhorado o Natal dos chineses...




quinta-feira, dezembro 22, 2016

Feliz Natal a todos os amigos deste blogue

O Natal e os ateus


No Natal, principal festa do catolicismo, como a Páscoa o é para outros cristãos, onde estão os portugueses ateus, agnósticos e católicos não praticantes? Há-os?
Que os há, ou que não os há?

quarta-feira, dezembro 21, 2016

O telemóvel às vezes faz toda a gente falar com toda a gente...

Ouvido hoje a um tipo que falava ao telemóvel: e eu então disse-lhe: "- Já fazes 40 anos de casado? É de admirar que alguém fique tanto tempo com a mesma mulher. - A mesma mulher? Não, não. Estou casado há 40 anos, mas já vou na quarta mulher..." É daquelas situações em que pessoas desconhecidas desatam todas a rir e a clara umas com as outras.

Síria

Irmã Guadalupe na Síria

Votos de ...

Caros amigos do blogue e outros:
Uns enviam-me votos de feliz Natal por email, outros por Message, outros por Facebook.
Estou como uma rapariga marroquina que conheci em Marrocos e da qual fui amiga por uns tempos.
Porquê desejar-me só um dia feliz, quando, na verdade nem sou muito católica nem muito devotado à família e o dia Natal pouco significa para mim?
Desejo-vos a todos, como resposta, uma vida longa e feliz, o mesmo que desejo para mim.
O mesmo que me desejava em todas as cartas e postais a rapariga marroquina.

sábado, dezembro 17, 2016


Quando eu era pequena e depois muito jovem, era tão magra que dificilmente encontraria uma pessoa mis fraca, considerando mais fraca uma pessoa menos robusta, fisicamente. 
Ainda assim, o meu pai, que morreu nos meus 19 anos, disse-me muitas vezes:
- Nunca batas numa pessoa mais fraca do que tu. 
Creio que nunca o fiz, até hoje. Considerando as palavras fraca e forte como metáforas, na maior parte dos casos. Ou no seu sentido real.
Pelo contrário, tenho "batido" nos mais fortes, às vezes com prejuízo de mim mesma. Mas foi a educação que recebi. 
É a educação que tenho transmitido e que só hoje me lembrei de agradecer. ao meu pai, que pouco conheci.

Nunca "bater" numa pessoa mais fraca

Quando eu era pequena e depois muito jovem, eu era tão magra, que dificilmente encontraria uma pessoa mais fraca, considerando mais fraca uma pessoa menos robusta, fisicamente.

Ainda assim, o meu pai, que morreu nos meus 19 anos, disse-me muitas vezes:
- Nunca batas numa pessoa mais fraca do que tu!

Creio que nunca o fiz, até hoje. Considerando as palavras fraca e forte como metáforas, na maior parte dos casos. Ou no seu sentido real, desde que ganhei peso.

Pelo contrário, tenho "batido" nos mais fortes, às vezes com prejuízo de mim mesma. Mas foi a educação que recebi.

É a educação que tenho transmitido sempre e que só hoje me lembrei de agradecer. 

Como homenagem ao meu pai, que pouco conheci.
Faz este mês muitos anos que morreu, tinha eu 19.

sexta-feira, dezembro 16, 2016

fazer fretes? Nunca foi obrigatório

Nunca fiz fretes. Sempre disse o que pensava, sem qualquer receio.
Mas já cheguei a uma idade em que posso dizer: já não tenho idade para fazer fretes.

Fim da Cornucópia?


Fui uma vez a Cornucópia, fora outras vezes, convidada como delegada de português, ou seja, esperavam se que eu comprasse uns duzentos bilhetes. 
Trataram-me como se fosse uma fã do tipo Luís Miguel Cintra, como se toda a gente fosse fã dessa criatura, como se fosse eu a agradecer por lhes ir dar uma grana. Arrogância, prepotência...  
Eu era a única convidada do género que estava presente e diverti-me imenso a conversar com a Beatriz Costa, que se encontrava entre o público.
Voltei lá outras vezes, outras tantas secas.
Para que público representavam estas criaturas? Para mártires? Para submissos? Para proletários eruditos?
No dia que menciono apareceu uma professora, não convidada, que se mostrou muitíssimo honrada e orgulhosa por poder falar com a criatura. Elogiou, elogiou, mas foi tratada como aquilo que era e como aquilo que se mostrava: como um ser inferior.
Nem sei como esta companhia teatral aguentou tanto tempo. 
Não, seguramente, pelas receitas próprias. Nem talvez por méritos próprios.
Muito menos pelo público.

A Cornucópia foi agora encerrada: VER NOTÍCIA NESTE LINK

terça-feira, dezembro 13, 2016

Sugam-nos o sangue e o dinheiro e a vergonha


Nos filmes e livros em que tudo é simples e fácil, os bons são parvos e os maus são espertos. ou seja, os maus são bons e os bons são parvos.
Nem sei dizer como me sinto com mais este caso de corrupção, desta vez com sangue humano, e outra vez relacionado com o Sócrates. Não é por eu ser dadora de sangue. É porque todos nós somos dadores de maravilhas para esta gente que nos rouba tudo; dinheiro,, credibilidade para o país e até mesmo sangue.
Também me impressiona que ninguém se importe muito com nada disto e que ninguém faça nada.
VER A NOTÍCIA, CLICANDO AQUI

domingo, dezembro 11, 2016

Convento dos Cardães



Cardães porque existiam muitos cardos no sítio onde foi construído, as terras eram cardais. Ou cardães.

Começou por sere um convento de carmelitas descalças, devotado, portanto,a  Santa Teresa de Ávila. Os azulejos representam a sua vida: os da igreja, encomendados de Itália, reproduzem com fidelidade as imagens do livro da sua biografia. Os do coro, produzidos em Portugal e muito mais bonitos, são uma versão livre dos mesmos.


quarta-feira, dezembro 07, 2016

Resultados PISA? Tão tortos e tão a cair ao chão como a Torre de Pisa



PISA: Portugal estava numa situação miserável no PISA quando os alunos eram muito melhores, está agora por cima, quando os professores mal conseguem dar aulas. Obrigada pelos parabéns aos professores. Não os merecemos, tal como não merecíamos as injúrias.
O ensino mudou muito, sim. Para pior.
Ainda existem alunos fantásticos, mas são cada vez mais raros.


Não devemos ser parvos e sim, lúcidos.

domingo, dezembro 04, 2016

As Horas do Douro - filme

Passa ás vezes na televisão o belíssimo e muito espiritual filme "As horas do Douro".


É um documentário poético sobre o Alto Douro, interpretando como atitude religiosa, quase monástica, a construção da paisagem e a constante invenção do vinho, o qual é sempre diferente, dependendo do tempo atmosférico e do tempo do trabalho do homem. 

As horas do douro constituem-se como uma sucessão de peregrinações a caminho da perfeição. Do homem, da paisagem e do vinho.

Um filme, creio que o único, de António Barreto.