segunda-feira, novembro 26, 2018

Justiça Portuguesa, ou seja, Portugal: "Era uma casa tão engraçada, não tinha teto, não tinha nada"...

O Vara, o Sócrates, O Ricardo... não roubaram 6 Euros.



Tribunal de Braga pune com ano e meio de prisão efectiva roubo de seis euros


18:16 por Lusa


O arguido vai ter ainda de devolver os seis euros à vítima e de lhe pagar uma indemnização de 250 euros por danos não patrimoniais.

Peruggia

Perugia - uma terra interessante, com um universidade frequentada por muitos estudantes estrangeiros. 




quinta-feira, novembro 15, 2018

Livros a vender sem vendedor em Veneza








Estes livros, flores (feitas de materiais reciclados, como caixas de ovos), discos, etc., custam 2 Euros cada e estão expostos na rua, em Veneza.

 Como é hora de almoço, coloca-se o dinheiro ali. 4 Aéreos na caixinha e estou servida por um tempo. Os italianos têm muitíssimas histórias do género dos Contos da Montanha, do Torga. Muitas de cada região italiana, o ano passado levei muitas da Calábria, estas são do Nordeste, Venetto, região de Veneza. Não as há traduzidas para português, mas algumas são muito interessante.

segunda-feira, novembro 12, 2018

Salazar e o supérfluo



Fui comprar um medicamento que tem um nome parecido com Salazar e a menina disse-me logo:
- Não, não pense em Salazar, pense em solar, ou algo assim, não pode começar um tratamento a pensar em coisas tão negativas! Enquanto assim falava, tapava com a mão a parte do nome que fazia lembrar Salazar.
- Mas então o Salazar não foi recentemente eleito como o melhor português?
Ficamos então a refletir. De facto, no tempo de Salazar, ninguém gastava dinheiro em coisas supérfluas.
Por exemplo, agora anda toda a gente a querer comprar uns sapatos Louboutin, só porque têm sola vermelha, naquele tempo o povão andava descalço, ter uns tamancos já era um luxo.
O povão era quase vegetariano, se exceptuarmos umas pestanitas de bacalhau, umas sardinhitas salgadas e um porquito salgado para uma família durante um ano inteiro. E os legumes eram batatas e coibes.
Não se gastava dinheiro em produtos supérfluos para emagrecer, porque o povo passava fome e era magro como um carapau, nem nos ginásios de musculação, pois uma enxada na mão desenvolvia os músculos todos.
Enfim, era um regime muito ecológico, se formos a ver bem.

sábado, novembro 10, 2018

O Pai dos Cristos II



Esta imagem, que se encontra no Museu Nacional de Arte Antiga, numa parte menos conhecida, a capela do Convento das Albertas, já foi considerada muito milagrosa, objeto de culto em toda a Lisboa. 
Além disso, apresenta uma técnica muito especial para imitar as gotas de sangue e também a imitar rubis. Parece ser uma técnica inventada pelo seu escultor, Manuel Dias, "O Pai dos Cristos", e mantida em segredo.

O Pai dos Cristos

Magnífica pequena exposição no Museu nacional de arte Antiga, sobre escultura de Manuel Dias, escultor santeiro do Barroco Português.
A exposição, não só mostra esculturas que lhe são atribuídas, como revela os mais recentes conhecimentos, resultado de investigação de equipa da casa, sobre este escultor, o seu atelier e as suas técnicas. 
Uma delas é a imitação de gotas de sangue, sobretudo nas imagens de Cristo, que parece ser uma invenção portuguesa, desse artista, por isso mesmo chamado o "Pai dos Cristos".

Ver imagens












sexta-feira, novembro 02, 2018

Dia de Todos os Santos

- O que é que a setôra fez, ontem, no feriado?
- Por que é que pergunta?
- De que é que se mascarou? 
- E vocês?
- Eu mascarei-me de bruxa!
- E eu de fada! 
- Quem é que foi ao cemitério? 
- Ao cemitério?!!! Fazer o quê? Que horror!!!

Conclusão: ontem, dia um de novembro, foi o feriado do Haloween.

segunda-feira, outubro 29, 2018

Navegando por Veneza





Veneza, a cidade mais cinematográfica que existe, pois toda ela é movimento suave, beleza e luz!
E até tem som próprio: neste vídeo, as cigarras, as gaivotas e a muito bela língua italiana. 
Que mais podemos querer?
(Vídeo da Nadinha, autora deste blogue.)

quarta-feira, outubro 24, 2018

Brandos costumes portugueses

Já contei isto aqui, mas vou contar outra vez.
Quando me mudei para Campo de Ourique, há uns 17 anos, um dia ia a caminhar na rua, muito tranquila e satisfeita, como gosto de fazer e noto que um enorme polícia, do tamanho de um armário de arquivos, daqueles grandes, altos e largos, se dirige a mim. Enquanto caminho, vou pensando: - eu não fiz nada, o que é que este polícia me quer? Tinha vendido há pouco tempo o único automóvel que possuí, por manifesta falta de vocação automobilística , como o tipo continuava a aproximar-se na minha direção, só pude concluir que tinha errado qualquer detalhe dessa venda. Fingi que não o via,  mas de repente o tipo pára, mais próximo de mim do que o aceitável. Páro também e olho para ele. 
Abre os enormes braços para me abraçar e diz:
- Olá Setôra! (Para os brasileiros e quejandos, isto quer dizer: - Olá professora!").
Ficámos a conversar, tinha sido meu aluno, estava feliz por me ter entre as pessoas que deveria proteger, mas foi confessando que gostava mais de trabalhar nos subúrbios.
- Ó setôra, é que eu adoro bater nos pretos. Até aprendi crioulo para perceber o que eles dizem uns para os outros. Gosto muito deles, eles sabem disso, a sério, setôra, adoro os pretos... eu até falo a língua deles!  etc...

Ninguém nunca fala destas mentalidade nem destas práticas. O não falar de nada que seja discutível ou embaraçoso é fruto dos nossos brandos costumes.

segunda-feira, outubro 22, 2018

Trilemas de investidor da Bolsa e os conselhos da Fitch, tão queridinha que até nos tirou do lixo

Tenho fundos de investimento no BPI Brasil e acontece-me agora o que acontece sempre quando há eleições: se ganhar a direita, o mercado de capitais sobe, se ganhar a esquerda, desce. 

Desde que comprei estes fundos, há uns anos, estive sempre perder, mas esta semana subiram a pique. Tenciono ver na quinta feira se já estou com lucros e nesse caso dou ordem de venda, a venda só acontecerá na sexta. Se ganhar Bolsonaro, o mercado estabiliza, se ganhar Haddad o mercado cai. 

Tenho sempre estes "dilemas", pois gosto de investir na bolsa. LOL. 


Mais do que dilemas, são mesmo "trilemas" ou até mesmo "quadrilemas": neste caso, prefiro, mil vezes, perder!!!


Afinal de contas, a Fitch acaba de nos tirar do lixo (OBRIGADA FITCH, TIRASTE-NOS DO LIXO, MAS TU ÉS O PIOR LIXO QUE EXISTE!!!), mas, queridinha como é, propagandeia o voto em Bolsonaro.

Parabéns, Fitch!!! Os que vão morrer te saúdam!

(Estes factos foram narrados por uma amiga da Nadinha, claro!)

segunda-feira, outubro 15, 2018

Pescar "peixes" muito, muito pequeninos








Sao ótimas, estas lulinhas-bébé, tal como os choquinhos -bebé. 
É proibido pescá-los, mas vendem-se em todo o lado. Tal como as petingas e os carapauzinhos (a pesca destes últimos é permitida, em pequena quantidade, a da petinga é proibida).
Depois dizem que o " peixe " está a acabar.

Mais surpreendente é haver petingas em conserva. 

sábado, setembro 29, 2018

As tatuages são mensagens públicas, não são?




No metro. Tive de pôr os oculos para ler as pernas do rapaz, mas mesmo com óculos não percebi nada. Ele ficou envergonhado e fugiu... que culpa tenho eu se andam ai com mensagens no pername, para eu ler e divulgar? A outra perna ainda era pior.
Estas mensagens são públicas, não é?

quinta-feira, setembro 27, 2018

Santíssima Trindade com três rostos






Rara representação da Santíssima Trindade com três rostos. A imagem foi proibida no Concílio de Trento e foram destruídas quase todas as representações. Florença.

Esta escapou porque é muito pequenina.

Crimes por negligência

Com tantos crimes por negligência em Pedrógão, praticados por pessoas comuns, muitas delas boas pessoas, é caso para revermos os nossos níveis de exigência profissional. Como as pessoas que abandonam o seu local de trabalho para irem conversar, durante horas, para outro sítio, por exemplo.
e para revermos a nossa tolerância perante a incompetência.
É evidente que não acontecem muitos outros acidentes, apenas porque não calhou, porque temos um clima razoável, não temos tido grandes desastres naturais...

sexta-feira, setembro 07, 2018

Veneza, Gran Canal


Se é possível passar de umas ilhas par outras, em Veneza, já para atravessar o Gran Canal é preciso ir de barco, num Vaporetto, por exemplo.
Assim como para navegar na laguna. 

Mas o que são as fotos atuais, perante as pinturas de pintores venezianos, como Canaletto , aqui: 









Ou mesmo Carpaccio, pior veneziano, em honra do qual foi inventada a iguaria culinária com o mesmo nome.
Este pintor foi particularmente feliz na pintura da lenda de Santa Úrsula. Uma lenda de navegações marítimas. Mas também pintor de Veneza.

































E de tantos outros pintores, sendo uma cidade tão bela e tão antiga e tão intacta...

VER AQUI OUTROS PINTORES





quarta-feira, setembro 05, 2018

Veneza: Café Florian









Há uns anos estive em Veneza com uma amiga, num hotelzito chamado São Moisés perto da praça principal. A menina do pequeno almoço simpatizou comigo e dava-me todos os dias um ótimo café expresso tirado por ela, que não fazia parte do menu. A minha amiga amuou e nem lhe pedia o café em inglês, nem me pedia para eu pedir em italiano. Então, íamos depois a sítio para ela tomar café, que naquela zona era caríssimo fraco. 
Um dia, sentou-se numa esplanada mesmo na praça de São Marcos, com uma pequena orquestra de violinos e queria que eu também me sentasse. Nem pensar, disse eu, sento-me nas escadas e ouço na mesma os violinos. Era para tomar um café rápido e seguir para outro lado.
Passado um bocado, ela chamou-me, muito aflita. Não percebia a conta. Mas era fácil de perceber: 5 euros pelo café, 5 euros pela música, total, dez euros. Se eu me tivesse sentado, teria também pago 5 euros pela música.
Fiquei agora a saber que é a segunda cafeteria mais antiga do mundo, por dentro é belíssima e agora custa 12 euros.
É a que tem umas cortinas brancas. A vista era e é esta.
Ao fundo, tem a casa que o Napoleão mandou construir para ele, deitando abaixo uma igreja, casa em que viveu um dia. Inteirinho.



É o famoso café Florian. Ver na Wikipédia. 
AQUI

terça-feira, setembro 04, 2018

Presidente da República de joelhos perante a República







O Doge, ou duque, da Republica de Veneza, correspondente, hoje, ao Presidente da República.

Era sempre representado de joelhos perante a República, como se vê aqui, sendo a república de Veneza simbolizado por um leão alado.

É mais ou menos como os nossos atuais políticos.