Todas as terras julgam chamar-se A Terra. Todas as terras são, para quem mora nelas, o Umbigo do Mundo. Sempre que desembarquei em terra, depois de ter navegado pelos mar, senti que a terra era imunda. E enjoei.
domingo, dezembro 31, 2006
sexta-feira, dezembro 29, 2006
RETIRO ESPIRITUAL
INTERROMPI O MEU RETIRO ESPIRITUAL PARA COLOCAR AQUI UMA MENSAGEM, PARA TODOS, QUE NÃO CONSEGUI ENVIAR POR EMAIL PARA ALGUNS. AÍ VAI.
ISTO A MIM FAZ-ME PENSAR: NAS FÉRIAS, NA REFORMA, NO MODO COMO PODEMOS SER FELIZES SEM DRAMAS NEM PENSAMENTOS ESQUISITOS...
(A FOTOGRAFIA NÃO É MINHA.)
FELIZ ANO NOVO!
DESCANSADO OU INCANSÁVEL, DE ACORDO COM OS GOSTOS - E DESDE QUE SEJAM BONS GOSTOS.
BEIJINHOS
O NATAL E O ANO NOVO SÃO OS ÚNICOS DIAS EM QUE NOS APETECE DESEJAR AOS OUTROS O QUE DESEJAMOS PARA NÓS.
sábado, dezembro 23, 2006
Feliz Ano de 2007
quinta-feira, dezembro 21, 2006
quarta-feira, dezembro 20, 2006
domingo, dezembro 17, 2006
Novos tempos…
Tenho constatado com espanto, o que vos vou contar com espanto.
Há fenómenos, no momento actual, que toda a gente refere com perplexidade. Para só dar um exemplo, quando se convida alguém para uma festa, respondem quase todos que não podem responder de imediato, eu depois digo se posso ir.
A Isabel já me tinha dito: será que estão à espera que lhes apareça algo melhor?
Respondi que sim.
- De facto, até já ouvi essa frase: depois combinamos, porque entretanto pode aparecer alguma coisa melhor…
Acabo de descobrir a verdade.
As pessoas, jovens, médias, idosas, saudáveis, doentes, todas preferem ir para casa, onde ficarão sozinhas, pelo menos durante bastante tempo. Para quê?
- Ó Nadinha, eu aqui não me posso deitar ao comprido no sofá ou na cama!
- Ó Nadinha, eu aqui não posso abrir o frigorífico e comer meia pizza e depois deitar-me no sofá!
Enfim, o grande sonho das pessoas é não fazerem nadinha.
Assinado: Nadinha
Há fenómenos, no momento actual, que toda a gente refere com perplexidade. Para só dar um exemplo, quando se convida alguém para uma festa, respondem quase todos que não podem responder de imediato, eu depois digo se posso ir.
A Isabel já me tinha dito: será que estão à espera que lhes apareça algo melhor?
Respondi que sim.
- De facto, até já ouvi essa frase: depois combinamos, porque entretanto pode aparecer alguma coisa melhor…
Acabo de descobrir a verdade.
As pessoas, jovens, médias, idosas, saudáveis, doentes, todas preferem ir para casa, onde ficarão sozinhas, pelo menos durante bastante tempo. Para quê?
- Ó Nadinha, eu aqui não me posso deitar ao comprido no sofá ou na cama!
- Ó Nadinha, eu aqui não posso abrir o frigorífico e comer meia pizza e depois deitar-me no sofá!
Enfim, o grande sonho das pessoas é não fazerem nadinha.
Assinado: Nadinha
sábado, dezembro 16, 2006
Concurso: como se chama este cão?
sábado, dezembro 09, 2006
quarta-feira, dezembro 06, 2006
Desenhos meus
E então, como prometido, aí vai a fotografia da plantinha que se recusa a morrer e mais os dois desenhos que fiz dela antes de a plantar (ver 22/11/06).
Ninguém é obrigado a saber desenhar bem, e quem me convenceu a mim a pôr isto aqui foi a hfm. De momento, foi o que se pôde arranjar.
Tinta da China sobre papel rugoso
domingo, dezembro 03, 2006
Cabeça de Garoupa (para a Laurindinha)
Aqui em Lisboa existem pessoas que comem cabeças de peixe e que lhes chamam um figo (nunca percebi o que quer dizer isto, porque não gosto muito de figos…) (acho que não é o do futebol). Resolvi experimentar.
Trouxeram-me uma imensa metade de uma imensa cabeça de uma garoupa grelhada, que ocupava o prato todo e ainda transbordava.
Bem no meio daquilo tudo, havia um olho enorme a olhar para mim, com um ar plácido e grelhado, como se dissesse:
- Terra Imunda! E tu ainda andas por aqui? Mais valia ter sido devorada por um tubarão do que ser grelhada e vendido às metades. Onde é que está o meu outro olho? Quem é que o vai comer?
Chamei a empregada e perguntei:
- Ó Patrícia, você acha-me capaz de comer este bicho que não tira de mim o olho atento?!
Delicadamente, levaram o prato e voltaram a trazer-me tudo menos o olho. Ainda fiquei mais agoniada…
Eu gostava de ser vegetariana, mas… ninguém é perfeito!Pelo menos eu não sou.
Trouxeram-me uma imensa metade de uma imensa cabeça de uma garoupa grelhada, que ocupava o prato todo e ainda transbordava.
Bem no meio daquilo tudo, havia um olho enorme a olhar para mim, com um ar plácido e grelhado, como se dissesse:
- Terra Imunda! E tu ainda andas por aqui? Mais valia ter sido devorada por um tubarão do que ser grelhada e vendido às metades. Onde é que está o meu outro olho? Quem é que o vai comer?
Chamei a empregada e perguntei:
- Ó Patrícia, você acha-me capaz de comer este bicho que não tira de mim o olho atento?!
Delicadamente, levaram o prato e voltaram a trazer-me tudo menos o olho. Ainda fiquei mais agoniada…
Eu gostava de ser vegetariana, mas… ninguém é perfeito!Pelo menos eu não sou.
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