Hoje é o dia da minha Santa favorita, Santa Bárbara de Nicomédia. A par de São Francisco de Assis, nas minhas preferências. Tendo sido considerada um dos 12 santos principais da igreja católica, foi retirada do calendário no Concílio Vaticano II por não existirem provas da sua existência histórica. Mesmo assim, continua a ser importante no imaginário cristão, já que esta aqui fotografada foi comprada ontem e está adaptada às novas versões. Era grega, mas nas Ilhas Canárias garantem que era de lá, como seria, talvez, de toda a parte…
Padroeira dos mineiros e de todos os que trabalham com fogos e raios, como os militares artilheiros, é também invocada contra tempestades e trovoadas e ainda contra o medo. Traduzida nas mais variadas obras de arte, os seus atributos são a torre com três janelas, a palma do martírio e, eventualmente a eucaristia, em vez da torre.
Gosto particularmente desta oração:
“Ó Santa Bárbara, que sois mais forte que as torres das fortalezas e a violência dos furacões, fazei que os raios não me atinjam, os trovões não me assustem e o troar dos canhões não me abalem a coragem e a bravura.
Ficai sempre ao meu lado para que eu possa enfrentar, de fronte erguida e rosto sereno, todas as tempestades e batalhas da minha vida para que, vencedor de todas as lutas, com a consciência do dever cumprido, possa agradecer à Deus, criador do céu, da terra e da natureza, e que tem poder de dominar o furor das tempestades e abrandar a crueldade das guerras.”