domingo, dezembro 31, 2006

Terra Imunda

 
 
 

Um dos principais esgotos da cidade de Lisboa, atraindo peixes e pássaros.
Demasiado belo! Posted by Picasa

31 de Dezembro

 
 
 
Céu de Lisboa sulcado por aviões, entre os que vêm e os que partem
e a Lua Posted by Picasa

Objectivo para 2007

 

Perder a barriga. Só com ginástica, porque comer e beber é o que se leva deste mundo imundo. Posted by Picasa

sexta-feira, dezembro 29, 2006

RETIRO ESPIRITUAL


INTERROMPI O MEU RETIRO ESPIRITUAL PARA COLOCAR AQUI UMA MENSAGEM, PARA TODOS, QUE NÃO CONSEGUI ENVIAR POR EMAIL PARA ALGUNS. AÍ VAI.
ISTO A MIM FAZ-ME PENSAR: NAS FÉRIAS, NA REFORMA, NO MODO COMO PODEMOS SER FELIZES SEM DRAMAS NEM PENSAMENTOS ESQUISITOS...
(A FOTOGRAFIA NÃO É MINHA.)
FELIZ ANO NOVO!
DESCANSADO OU INCANSÁVEL, DE ACORDO COM OS GOSTOS - E DESDE QUE SEJAM BONS GOSTOS.
BEIJINHOS

O NATAL E O ANO NOVO SÃO OS ÚNICOS DIAS EM QUE NOS APETECE DESEJAR AOS OUTROS O QUE DESEJAMOS PARA NÓS.

sábado, dezembro 23, 2006

Feliz Ano de 2007

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Este nosso blog Terra Imunda, digo nosso pois foi feito por mim e pelos que interagiram comigo, faz um ano em 1/1/2007.
Creio que vou estar ausente por uns dias.

Obrigada a todos

Nadíssima

quinta-feira, dezembro 21, 2006

Merry Xmas







A todos um bom Natal com a árvore da Praça do Comércio de Lisboa Posted by Picasa
Acabo de descobrir um blog em que a autora se diz assim: partilho a minha casa com 28 cães, 10 gatos. Ah! E com o meu marido.
(tradução não literal)
http://wanderingspiritskennels.blogspot.com/

domingo, dezembro 17, 2006

Novos tempos…

Tenho constatado com espanto, o que vos vou contar com espanto.
Há fenómenos, no momento actual, que toda a gente refere com perplexidade. Para só dar um exemplo, quando se convida alguém para uma festa, respondem quase todos que não podem responder de imediato, eu depois digo se posso ir.
A Isabel já me tinha dito: será que estão à espera que lhes apareça algo melhor?
Respondi que sim.
- De facto, até já ouvi essa frase: depois combinamos, porque entretanto pode aparecer alguma coisa melhor…
Acabo de descobrir a verdade.
As pessoas, jovens, médias, idosas, saudáveis, doentes, todas preferem ir para casa, onde ficarão sozinhas, pelo menos durante bastante tempo. Para quê?
- Ó Nadinha, eu aqui não me posso deitar ao comprido no sofá ou na cama!
- Ó Nadinha, eu aqui não posso abrir o frigorífico e comer meia pizza e depois deitar-me no sofá!
Enfim, o grande sonho das pessoas é não fazerem nadinha.
Assinado: Nadinha

sábado, dezembro 16, 2006

Concurso: como se chama este cão?

 
 

Só uma dica: a resposta está na cara!
Se muitos acertarem, ganha o último que acertar. Concorram!
O prémio pode ser um balangandan, para imitar a Jubi, ou um Komboloi, para me imitar a mim própria.
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quarta-feira, dezembro 06, 2006

Desenhos meus

 
 
 


E então, como prometido, aí vai a fotografia da plantinha que se recusa a morrer e mais os dois desenhos que fiz dela antes de a plantar (ver 22/11/06).
Ninguém é obrigado a saber desenhar bem, e quem me convenceu a mim a pôr isto aqui foi a hfm. De momento, foi o que se pôde arranjar.

Tinta da China sobre papel rugoso

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domingo, dezembro 03, 2006

Cabeça de Garoupa (para a Laurindinha)

Aqui em Lisboa existem pessoas que comem cabeças de peixe e que lhes chamam um figo (nunca percebi o que quer dizer isto, porque não gosto muito de figos…) (acho que não é o do futebol). Resolvi experimentar.
Trouxeram-me uma imensa metade de uma imensa cabeça de uma garoupa grelhada, que ocupava o prato todo e ainda transbordava.
Bem no meio daquilo tudo, havia um olho enorme a olhar para mim, com um ar plácido e grelhado, como se dissesse:
- Terra Imunda! E tu ainda andas por aqui? Mais valia ter sido devorada por um tubarão do que ser grelhada e vendido às metades. Onde é que está o meu outro olho? Quem é que o vai comer?
Chamei a empregada e perguntei:
- Ó Patrícia, você acha-me capaz de comer este bicho que não tira de mim o olho atento?!
Delicadamente, levaram o prato e voltaram a trazer-me tudo menos o olho. Ainda fiquei mais agoniada…
Eu gostava de ser vegetariana, mas… ninguém é perfeito!Pelo menos eu não sou.

quinta-feira, novembro 30, 2006

Gatos Malteses



Vocês já ouviram falar dos gatos malteses. Sabem o que são?
Estes lindos gatinhos da ilha de Malta, uma das poucas atracções turísticas da ilha e seguramente a mais conhecida, logo a seguir à Ordem de Malta...
E ainda podemos encontrar, em vez dos nossos arrumadores de carros, os simpáticos alimentadores de gatos malteses. Também ameaçam de nos fazerem represálias, mas os bichaninhos adoram-nos!
Posted by PicasaIsto é um postal que lá comprei.

Outra Fábrica Que Já Foi, Talvez... Moderna

 
 
 


Fábrica - Alcântara - Lisboa - 2006 Posted by Picasa

terça-feira, novembro 28, 2006

segunda-feira, novembro 27, 2006

Contra a estupidez, até os deuses lutaram em vão
Schiller



Como nós nem somos deuses, resta-nos lutar... Vocês devem ter ouvido falar duma... coisa, digamos assim, uma gramática que inventaram, a que deram o nome altamente esotérico de TLEBS.

Assinem e divulguem:
http://fgc.math.ist.utl.pt/tlebs.pdf

domingo, novembro 26, 2006

Caldo!

Quando eu vivia na minha terra, há muitos e muitos anos, havia lá uma família muito pobre, entre muitas, claro. O pai era mineiro, os filhos eram sete, a mãe não trabalhava, quero dizer, só trabalhava a cuidar dos filhos e do casinhoto…
Comiam caldo todos os dias, e davam graças a Deus pelo caldo que recebiam.
Mas às vezes, a mãe fazia umas tainadas, verdadeiras manjorradas, por exemplo, fritava umas batatas, uns ovos…
Quando o Sr. Manel Joaquim chegava a casa depois duma dessas manjorradas, vindo de um dia de escuridão, entrando para uma noite de escuridão, até parecia que lhe cheirava! E perguntava, laconicamente, que era de poucas falas:
- Vós que comeros?
A esta pergunta, respondiam todos em coro com a mãe:
- Caldo!
E assim enganavam o pobre do homem.
Até que um dia… bem, há sempre um dia, nas histórias, não é?
Até que um dia… havia uma menina, que era a mais nova e que quase ainda nem sabia falar, mas que já ia dizendo umas coisas…
O Sr. Manel era esperto. Pegou na menina ao colo, tratou-a bem, (os pais não tratavam bem os filhos, tinham de impor respeito, claro!) e depois perguntou:
- Ó minha menina, vós que comeros?
O suspense foi geral, na sala-cozinha-quarto de dormir-camarata-hall de entrada-casa de banho-Cinco assoalhadas em uma. Seis ou sete em um. Estavam todos à espera de apanhar uma surra, porque tinham comido um chouriço com ovos.
É que ninguém se tinha lembrado de industriar a pobre da pequena. E a pobre da pequena também não estava habituada àqueles afectos… “de pequenino… (diz o ditado) se troce o” não sei o quê.
E por fim, a menina já estava quase a adormecer no ombro do pai.
- Ó minha menina, vós que comeros?
E a pequenita abriu a boca, pensou, repensou e disse:
- Caldo!