Há cerca de mil anos, mas já na minha presente encarnação, um tipo que eu conhecia perguntou-me se eu queria ir com ele ver não sei o quê, não sei aonde, era mais ou menos um filme, não era bem um filme...
Fui.
Creio que o tipo se chamava Carlos e que era loiro, bonitinho. O espectáculo era:
"The Home of the Brave" de Laurie Anderson.
Esta frase faz parte do hino norte-americano e é tão ironizável como o nosso "contra os canhões marchar", ou talvez seja mais subtil, pois é mais recente.
A Laurie Anderson foi uma descoberta para sempre. Ainda mal se falava em computafores e já ela tinha inventado mil coisas informáticas e uma música / narrativa /histórias/ poesia /performance, etc. Enfim, inventou uma conjunção das várias artes, como se prevê que talvez sejam no futuro.
Volta cá no dia 15 de Julho, mas, além de os bilhetes estarem esgotados há séculos, creio que, pela primeira vez nas minhas encarnações, vou representar uma candidatura junto das mesas de voto. Adivinhem de quem...
São as eleições para a câmara de Lisboa...
Quem nunca ouviu falar da tia Laurie, então que ouça!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
2 comentários:
A tia Laurie é uma maravilha! E pela primeira vez em alguns anos não vou estar a vê-la. Não pertenço ao grupo dos que estarão numa mesa de voto, mas dos atrasados, que quando deram conta já tinham os bilhetes esgotados.
ALLÔÔÔÔ!
Eu pensei q tu estavas zangada comigo, por causa de algumas opiniões minhas, das quais não vou abdicar.
Mas a tia Laurie e a tia Roseta são duas delas....
Bem-vinda ao clube.
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