Ao dirigir-se, no dia seguinte à escola da criatura, a mãe deparou-se com uma situação veramente insólita: vários professores estavam sentados nas escadas a fingir que remavam e a cantar uma cantiga idiota sobre o Magalhães:
- ao que isto chegou- disse para com os seus botões - esta ministra está a pôr os professores todos doidos! mas depois lembrou-se que deviam estar a ser avaliados. e bem precisavam de se esmerar, pois ela, por exemplo, tinha dado negativa à professora dos filhos todos. Era o que faltava!
Entrando de rompante pela sala dentro, perguntou:
- olhe lá, quem é que roubou o Magalhães do meu filho?
- Só se alguém estivesse doido é que roubava o Magalhães do seu filho - disse, tremendo, aprofessora - os outros são todos crianças e só ele é que tem 18 anos e esse corpo, não vê?
- Eu cá não quero saber de nada disso, ouviu? Dá cá o Magalhães do meu filho. e tu também dá cá o Magalhães do meu filho. E você?
- Este é o meu - disse a professora, já debaixo da mesa.
- Então vou levá-lo. dá-me também esse. Dá cá! dá cá, olha que levas! estes computadores são verdadeiramente portáteis. Levo estes todos e ainda posso levar mais um ou dois.
Neste interim, os dois filhos mais velhos da mulher, irmãos da criatura, foram postar-se à entrada das escolas de outros bairros da cidade, a apreenderem os Magalhães que tinham sido roubados ao irmão.
E assim se criou uma pequena e média empresa familiar de venda de Magalhães.
Viram o "happy end"?
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