É com perplexidade que se lê esta notícia sobre o hospital de Braga, que proíbe o pessoal de se vestir como quiser, impondo regras só vistas no Afeganistão sob os talibãs.
Desde que Sócrates deu um poder absoluto a gente medíocre como ele, na direção dos serviços públicos, não paramos de nos espantar com a vocação inquisitorial de tanta gente.
Mas isto tem um lado moderno: vem da América, como de costume, e chama-se dresscode.
Só importamos da América o que não presta, com tanta coisa boa que lá há: hamburgers, coca-cola, dresscode, falsa moral, Disneyland, etc...
Nunca vivi em Braga, mas conheci pessoas que são de lá e que se queixam da religiosidade excessiva.
Acabei de colocar no blogue Escrevedoiros, a propósito do filme Dos homens e dos Deuses este pensamento de Pascal:
"Nunca fazemos o mal tão plenamente e tão alegremente como quando o fazemos por convicção religiosa".
Ou, no original:
“Jamais on ne fait le mal si pleinement et si gaiement que quand on le fait par conviction religieuse”. (Blaise Pascal)
Mas têm o cuidado de dizer que " este código de conduta só é aplicável no local de trabalho."
Ou seja, na cidade de Braga, ainda é permitido circular de cabelos flamejantes, unhas de gel e de barba por fazer, isto no caso dos homens.
1 comentário:
Pior que a religiosidade excessiva de Braga é o ateísmo excessivo de Odemira e povoações circundantes, com uma taxa de suicídio 5 vezes superior à do país e 8 vezes superior à taxa mundial.
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