Esta criatura, Vasco Pulido Valente, escreve às vezes umas coisas acertadas, mas não esqueço o desgosto e a mágoa que provocou na Natália Correia quando escreveu que ninguém a lia e que os seus livros, (da Natália), não estavam à venda em nenhuma livraria do país. Foi uma afirmação irresponsável, que ensombrou os últimos meses de vida desta escritora. E estavam à venda em todas as livrarias do país.
Vejamos: os portugueses, desde o mais simpático ao mais antipático, o Pulido Valente, não distinguem entre corrupção ativa e corrupção passiva: Somos todos corruptos passivos, felizes, inocentes e fiéis.
Vou dar um exemplo: em vez de pagar 25 euros de impostos pelo jantar, pago mais 25 euros pelo jantar e zero de impostos. O Estado perde milhões e vem cortar-me no vencimento e nos meus impostos.
O dono do restaurante, ou enriquece com mais 23 por cento que vão para ele, em vez de irem para o Estado, ou paga impostos, como eu, e não consegue sobreviver, porque a carne está quase estragada, o peixe cheira mal, a cozinheira não sabe cozinhar, mas a comida era barata (sem impostos) e os donos eram simpáticos. E corruptos.
Porque é que todos adoramos a comida caseira? Porque é muito melhor do que a comida dos restaurantes vulgares. menos engordurada, mais saborosa e mais saudável. Durante décadas, tivemos restaurantes da pior espécie, baratos, com mão de obra escrava. Que sobreviveram aos impostos, porque não passavam faturas.
Mas a discussão em torno das faturas está ao nível do analfabetismo que grassa no país.
Mas a discussão em torno das faturas está ao nível do analfabetismo que grassa no país.
" Não se opor ao erro é aprová-lo. Não defender a verdade é negá-la." Tomás de Aquino
Não estou a elogiar o Governo, um do spiorsque já tivemos. Apenas nos trata como merecemos. Não temos senso moral? Não temos senso de honestidade? Mas adoramos jogar. Viva o jogo!
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