Uma minha amiga foi a Cuba no tempo do Fidel e veio de lá encantada: a segurança era tanta, que viu prender muitas pessoas só porque se aproximavam do grupo de turistas.
Ainda assim, conseguiu falar com um padre dentro de uma igreja.
O padre aproveitou logo a oportunidade para lhe dar uma carta para a América, pedindo-lhe quer pusesse no correio.
Fui eu que a pus no correio meses depois, resistindo à imensa vontade de a ler, porque ela não me deixou.
A amiga que foi com ela ficou tão impressionada com a miséria, que deu uma mala cheia de roupa e ainda a mala. Divertiram-se imenso. Adoraram Cuba. E tudo nela.
Ainda assim, a minha homenagem à minha falecida amiga: por ter trazido a carta, apesar de isso ser contrário às suas opiniões políticas, por não a ter lido, por ter tido a intenção de a colocar no correio.
Sem comentários:
Enviar um comentário