Todas as terras julgam chamar-se A Terra. Todas as terras são, para quem mora nelas, o Umbigo do Mundo. Sempre que desembarquei em terra, depois de ter navegado pelos mar, senti que a terra era imunda. E enjoei.
terça-feira, julho 09, 2019
Festa dos tabuleiros, em Tomar
Tomar, 7 de julho de 2019
Há uma multidão interminável passeando-se pela cidade.
Novos estratagemas de mercado, um mercado miserável, vende dois bancos, dobráveis ou não, por cinco euros. Como à espera é também interminável, fica uma multidão sentada em bancos próprios, coisa inédita. igualmente se vendem 2 chapéus pelo preço de um.
As ruas interiores estão belíssimas, todas enfeitadas a flores de papel.
A mais bela, a Travessa do Arco, imita trepadeiras de glicínias, roxas e amarelas, pois são cinematográficas, mas dizem os autóctones que nunca houve tanta gente, dantes a enchente era só neste dia, este ano há uma enchente há três dias.
Aguarda-se o cortejo dos tabuleiros.
Valerá a pena tanta espera sem nada para fazer e sem grandes condições logísticas? Muitos dizem que não, alguns juram que nunca mais voltam. Aguardemos, enquanto escrevo isto para fazer passar o tempo.
Sim, vale a pena. Mas também vale a pena melhorar muito a logística de Tomar, por estes dias.
Eis aqui as imagens. Vale a pena ir a Tomar por estes dias, mas talvez só um vez...
Calcularam-se 600 000 pessoas, num espaço tão pequeno...
Comida ainda havia e nem era cara, que os vendedores, autóctones, não aumentam os preços para ocasião, mas quase só bifanas no pão e cerveja Sagres.
Sítios para descansar, só os banquinhos que vendiam nas ruas. Algo para entreter até às 16 horas (hora do cortejo) só ver as ruas magnificamente enfeitadas, mas veem-se depressa...
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