Há uns anos, o Papa Bento XVI, em Auschwitz, interpelou Deus, publicamente, perguntando-lhe a razão do seu silêncio. Foi um momento grande, protagonizado por um homem grande.
Ontem, no dia da Imaculada Conceição, o Papa Francisco, orando publicamente, disse à Nossa Senhora que neste dia esperava poder agradecer-lhe a paz na Ucrânia. Depois de dizer isto, desatou a chorar convulsivamente. Foi outro momento grande, protagonizado por um grande homem.
Parece que a resposta silenciosa de Deus é que nos deu o livre arbítrio e que não Lhe devemos pedir a paz, porque nos compete a nós fazê-la.
O Papa Francisco disse várias vezes que está não é uma guerra entre os bons e os maus, como se fosse uma história da carochinha, nem esta visão simplória do mundo e da vida pode conduzir à paz.
1 comentário:
Foi um momento patetico onde um silencio e erradamente interpretado como uma resposta.
A ausencia de resposta nao e uma resposta assim como uma televisao apagada nao e um programa de televisao.
Reconheco que e preciso ter muita lata para ir a Auschwitz falar com deus!
Onde e que estava esse deus omnipresente e omnipotente durante o regime nazi que torturou e matou milhoes de seres humanos? Estava a assistir sentado no camarote ao livre arbitrio da sua criacao?
Felizmente deus nao existe fora das cabecinhas dos crentes pois se existisse estavamos bem entregues a um sadico depravado...
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