Mostrar mensagens com a etiqueta Crise / Oportunidade. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Crise / Oportunidade. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, julho 26, 2013

Está tudo mal, mas é melhor não mudar nada

É claro que há muita coisa errada na nossa economia, no nosso trabalho e em tudo, mas ninguém quer mudar nada.

Está tudo mal, mas é melhor não mudar nada, porque pode ficar ainda pior.

VALE MUITO A PENA LER ESTA ENTREVISTA DO EXPRESSO DE AMANHÃ

“Se recorremos a contratos semestrais é porque não sabemos recrutar”

Citações:

"Diz-se que o sucesso é quando a sorte aparece para quem está preparado. E eu sinto que grande parte das pessoas não estão preparadas para aproveitar a sorte."


"Muitas organizações portuguesas não sabem como atrair e lidar com o talento. Isto tem um reflexo típico na legislação laboral nacional."


"Como é que se ganha essa capacidade de produzir mais?
Não é aumentando horas de trabalho. Os gregos trabalham mais 200 horas que nós. Alargar o horário de trabalho não vai produzir nenhuma melhoria. Ironicamente, acho que o Estado deveria aumentar os feriados. Tenho certeza que aumentando 10 feriados por ano no país, a produtividade aumenta."


quinta-feira, março 22, 2012

A novíssima moral da crise e as prostitutas de luxo espanholas


Até aqui, a classe média, média-baixa, média-média e outros médias, sabia e entendia que os políticos eram corruptos e que andavam a vender o país em parcelas económicas aos amigos e a eles próprios, através de testas de ferro, mas, como as classes média, média-média  e média-assim-assim passavam bons fins de semana a viajar, iam de férias para o estrangeiro, comiam bem, que se lixassem as questões abstratas, como essas das políticas. Ou culturais ou outras matérias do abstracionismo. 

Barriguinha cheia e bronzeada, portanto, tudo bem.

Agora, embora ainda não se fale no assunto, muitas dessas pessoas estão sem emprego e sem casa. Para além da vergonha de já não serem "ricos", nem terem já automóveis de luxo, o que terão feito às mobílias e outras posses, ao voltarem para casa da mãe, quando houver mãe?

Podemos acrescentar o pormenor inacreditável: ao perderem a casa, o banco vende a propriedade ao desbarato em leilões feitos à pressa, pouco concorridos, e o lucro da venda não chega para pagar o montante emprestado. Então, a pessoa que ficou desalojada e sem a propriedade que andou a pagar durante vários anos, continua a pagar a dívida.

Os bancos não perdem nada, o capital não perde nada e o capital é, frequentemente no nosso país, Portugal, constituído por antigos ou recentes corruptos. Num caso e no outro, pessoas ligadas ao poder (Salazar, "democracia", Sócrates, etc.).

Vai continuar tudo assim? Talvez não.

Há indícios de uma nova moral. Os jornais voltam a levantar suspeitas sobre os governos de Sócrates, que parecem agora ser menos ignoradas do que antes, fala-se muito dos privilégios das PPP, versus a perda de direitos "adquiridos" do cidadão, que deveria ser o centro da própria Democracia e que o é cada vez menos...


E há uma notícia muito engraçada sobre a situação espanhola, em muitos aspetos semelhante à portuguesa: