segunda-feira, janeiro 27, 2020

Para quando uma "marselfie" do Marcelo com o Rui Pinto em liberdade?






Heróis do mar: Rui Pinto, ou o que finge tirar um bébé do caixote do lixo, recebendo logo um apartamento em Cascais, enquanto os verdadeiro salvadores, não heróis, claro, continuam a dormir na rua.


Como explicar que o "nosso" Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, dê medalhas e elogios e selfies ao grande "herói" que fingiu resgatar o bebé do caixote do lixo, mas deixe estar na cadeia o Rui Pinto? Será que tem telhados de vidro?

E cá vamos, cantando e rindo, com as Joacines a fazerem-nos pensar e discutir questiúnculas, como  a  importância política da gaguez ou a saia dos assessores. 

Mais uma vez os nossos políticos nos envergonham perante o mundo.

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terça-feira, janeiro 21, 2020

Ironia das ironias, tudo é ironia







Será que os portugueses são assim tão estúpidos? Ou será que os políticos portugueses não são capazes de entender a mudança que ocorre em Portugal e no mundo?
Quando digo políticos portugueses, tanto me refiro ao Marcelo como à Joacine.
Ou aos políticos que sempre lidaram bem com a Isabel dos Santos e o pai, mas que ainda se entendem melhor (ou pior, melhor ou pior é igual) com o atual governo de Angola.
Vocês não acham que esta gente ainda vive no século XX? E que esta gente pensa que nós ainda vivemos no século XIX?


Imagens retiradas da imprensa:
VER



Angola propõe-se a reduzir pobreza extrema a três milhões de pessoas até 2022

sábado, janeiro 18, 2020

A beleza da manhã em Lisboa






A caminho do trabalho, a pé, contemplando a beleza da manhã citadina, o céu como uma tela desenhada pelos jatos, talvez prenunciando múltiplas viagens pelas nuvens. Nefelibatas.

domingo, janeiro 05, 2020

Hoje é o dia em que os Reis Magos chegam ao presépio.









Hoje é o dia em que os Reis Magos chegam ao presépio. 
Mas também existe o antes e o depois. pelo menos na sua representação na arte. O antes é a dormição, em que tiveram o sonho. Na arte medieval, são representados  dormir juntos, maneira prática de representar o sonho comum de todos.
Dormição é também um termo usado para designar a morte que não é morte, como a de Nossa Senhora, ou a de São Francisco de Assis. 
Por outro lado, existe também o depois, ou seja, como regressaram? Aparentemente, também regressaram juntos,a julgar por outro iluminura, esta de 1200.
Interessantes são as representações em iluminuras...


Imagens retiradas da Internet:Imagem 1 _ Iluminura MedievalImagem 2 - Livro de Horas Igreja Católica Liturgia e Ritual, Adoração dos Reis Magos, séc. XV [Biblioteca Nacional de Portugal]Imagem 3 - O sonho dos Três Reis Magos, Mestre Aster Gislebertus, Catedral de Saint Lazare, Autun, FrançaImagem 5: Iluminura Medieval, 1200

sexta-feira, janeiro 03, 2020

Metáfora do País: herói salvador fictício, verdadeiros salvadores na rua e na miséria





Foi criado o cargo de Coordenador Nacional para os Sem-abrigo.
Quem deveria assumir este cargo era aquele que ganhou duas casas e quase ganhava um medalha do presidente Marcelo: o "herói" que (alegadamente) salvou o bébé do lixo. 

Porquê herói? Correu algum perigo?
Descobriu-se depois que não teve nada a ver com o bébé, mas nessa altura já morava na sua casa de Cascais, enquanto os verdadeiros salvadores continuavam na rua, sem-abrigo e sem medalhas.
Claro, onde iriam meter as medalhas, se nem casa têm??? para que precisariam de medalhas?
Isto é uma perfeita metáfora do país em que vivemos: não importa ser, importa parecer.
Mas, como diz José Gil, No seu maravilhoso livro sobre os mitos portugueses *, somos peritos em fabricar não-acontecimentos. Este caso, ou melhor, o esclarecimento deste caso,  foi um não-acontecimento. 

Não aconteceu. Ouviram???

* Livro: Portugal Hoje: o medo de existir.
Imagem: mapa do Google.

quinta-feira, janeiro 02, 2020

Bento XVI - Papa revolucionário



Gosto muito deste Papa, que nasceu no mesmo di aqui eu (16 de abril). E que deu lugar ao Papa Francisco, uma jóia do nosso tempo.
Gosto dele por esta afirmação, ente outras:


«O homem tem mais medo do poder da opinião pública do que da luz distante e indefesa da verdade. Ele curva-se ao poder da opinião, tornando-se seu aliado, um de seus portadores. Torna-se escravo da aparência. Nas suas acções ele já não se orienta de acordo com a realidade, mas de acordo com as reacções dos outros.

Deste modo, chegamos ao domínio de opinião, ao domínio do falso. E assim, toda a vida de uma sociedade - decisões políticas e pessoais - baseiam-se na ditadura do falso.»

Joseph Ratzinger / Papa Bento XVI
Roma, Quarta-Feira de Cinzas de 1989
VL