Miúdos com acesso aos segredos de estado de meio mundo?

 

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• O nosso quase conterrâneo Jacques Teixeira não tem culpa nenhuma de ter divulgado os documentos ultra-secretos que dizem respeito a muitos países: quem tem culpa é quem deu acesso a todos esses documentos a um miúdo de 21 anos. Quase estrangeiro… 
• A América começava a ficar de rastos no Sul Global e na Ásia, começa agora a ficar de rastos no Ocidente: a espiar Guterres, os aliados, a permitir que os segredos dos aliados sejam postos ao sol, ao soalheiro… por um miúdo. 
• Bem dizem que Biden esta senil, mas não será só ele. É o sistema que está ferido de senilidade.

Metáfora do País: herói salvador fictício, verdadeiros salvadores na rua e na miséria

Foi criado o cargo de Coordenador Nacional para os Sem-abrigo.
Quem deveria assumir este cargo era aquele que ganhou duas casas e quase ganhava um medalha do presidente Marcelo: o "herói" que (alegadamente) salvou o bébé do lixo. 

Porquê herói? Correu algum perigo?

Descobriu-se depois que não teve nada a ver com o bébé, mas nessa altura já morava na sua casa de Cascais, enquanto os verdadeiros salvadores continuavam na rua, sem-abrigo e sem medalhas.
Claro, onde iriam meter as medalhas, se nem casa têm??? para que precisariam de medalhas?
Isto é uma perfeita metáfora do país em que vivemos: não importa ser, importa parecer.
Mas, como diz José Gil, No seu maravilhoso livro sobre os mitos portugueses *, somos peritos em fabricar não-acontecimentos. Este caso, ou melhor, o esclarecimento deste caso,  foi um não-acontecimento. 

Não aconteceu. Ouviram???

* Livro: Portugal Hoje: o medo de existir.

Imagem: mapa do Google.

Será que os atuais políticos ainda não conseguiram acabar de vez com a democracia? Será que devemos agradecer-lhes por isso?

A presidente da assembleia da república diz que os Capitães de Abril podem ficar bonitinhos na comemoração do 25 de abril, mas não podem falar. E se não gostam disso, o problema é deles. Deles? De quem? Nosso?

Logo a seguir, o secretário de estado da cultura afirma que a escritora que ganhou o prémio APE deveria estar grata por estar em democracia, em vez de criticar o regime.

Grata por estar em democracia? Agradecida a estes políticos? É um favor que nos fazem, o não terem ainda acabado com a democracia?

VER AQUI

Secretário de Estado da Cultura ofende escritora Alexandra Lucas Coelho

"O problema é deles", diz Assunção Esteves sobre exigência da Associação 25 de Abril

Escritora diz que o seu Portugal não é o de Cavaco Silva

É possível que este aldrabão seja o primeiro ministro de Portugal? Até quando?

Até os casamentos podem ser anulados por erro de pessoa. Os governos não?


Vamos continuar a votar em aldrabões e a consentir na corrupção, etc...? 
Dá para perpetuar este sistema? Ou avizinham-se novos tempos?
Nem precisamos de encontrar argumentos para convencer o PSD e o governo de que tudo o que fizeram está errado.

(Vídeo: mentiras eleitorais de passos Coelho
"Pedro Passos Coelho -- Best of 2010-2011")

É curioso que o Jornal Público não publique este tipo de notícia!
Mas, ao menos, publica esta:

CNE impede entrevista a Passos Coelho em novo programa da RTP

Que é isto? Uma Ovelha? Um Guarda-Vestidos? Um Presépio da Maria?

Será uma daquelas vaquinhas muito engraçadinhas que gostam muito da erva verde dos Açores? Ou será da erva verde da Madeira?

Cavaco vê Miró como “arma de arremesso político”

Ministério Público avança com providência cautelar para suspender venda das obras de Miró

PGR: Miró «não deve sair do património do país»: Joana Marques Vidal: "se houver indício de crime, o MP tem obrigação de atuar".

OU AQUI

Heróis Piegas do(s) mar(es)

Ninguém o disse, até agora, tão bem como o nosso atual primeiro ministro, ao criticar os portugueses: são todos uns piegas. 
Vejamos o que disse Camões, a respeito dos portugueses do seu tempo, afirmado que, depois de terem passado tudo, incluindo o Cabo Bojador e o Cabo da Boa Esperança, caíram numa preguiça, num apatia, que define como: "(N)uma austera, apagada e vil tristeza".  
Fernando Pessoa nem lhe ficou atrás, ao dizer, poeticamente, de Portugal e dos portugueses do seu tempo (dele, Fernando Pessoa) assim: "Nem rei nem lei, / nem paz nem guerra, / define com perfil e ser / este fulgor baço da terra / que é Portugal a entristecer" 


 E agora, passos Coelho, no seu esplendor como primeiro ministro deste auto-flagelado país, afirma que: "Devemos ser mais exigentes e menos piegas" Nem Camões!


Assinado: Nadinha Piegas