Acontece com muita frequência um professor "passar-se dos carretos", se me permitem a expressão, ao ponto de alguns terem de ser internados em hospitais psiquiátricos, às vezes compulsivamente.
Não tenho visto televisão, mas, pelos ecos que me chegam a respeito da professora de Espinho e pelo que leio nos jornais, parece-me ser um caso desses. Deu-lhe para o sexo (sem ser a única), como poderia ter dado para a mania da perseguição, o que talvez fosse muito pior, dado que seria mais difícil tomar uma atitude a esse respeito.
Então, vejamos:
Uma professora, ou porque não está bem da cabeça, ou por outra razão, resolve fazer declarações muito inconvenientes e absolutamente censuráveis, dirigindo-se a alguns dos seus alunos muito jovens. Parece que está quase toda a gente de acordo sobre que foi isto o que aconteceu.
Consequentemente e com toda a lógica, as televisões, por também acharem que é inadmissível alguém dizer isto a pessoas muito jovens, decidem tornar estas declaraçõesa acessíveis a todas as crianças do país, de todas as idades!
Por aqui se vê o sentido de responsabilidade da comunicação social, e já agora, também dos pais que vêem estas e outras coisas na companhia dos filhos.
Embora sempre tenha havido alguns casos psicológicos graves, podendo ser considerados, de resto como doença profissional, acredito que nunca houve tantos como agora. Este governo criou tantos problemas irresolúveis aos professores, que só admira ainda haver muitos de perfeita saúde.
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