quinta-feira, abril 04, 2013

A estupidez é pós-moderna

Quando há uns anos, fiz o Mestrado em Literatura Portuguesa Contemporânea, (afirma a amiga da Nadinha), tive uma professora ótima, entre criaturas medíocres, como seria de esperar neste país "à beira-mágoa".
A setôra ótima era Isabel Allegro de Magalhães. Que nos surpreendia, até mesmo a nós, um nadinha revolucionários, com quem convidava para nos vir falar. Um desses tipos, muitíssimo mal vestido ( a Nadinha não costuma reparar nesses pormenores) fez uma comunicação em que se destacava a ideia de que "A estupidez é pós-moderna".
O tipo parecia um atrasado mental, mas a professora garantiu que era muito conceituado nos Estados Unidos, onde a roupa, o cabelo e outros detalhes fundamentais, não são considerados mais importantes do que as ideias.
Fiquei banzada! pareceu-me tudo aquilo absurdo e descabido.

Muitos anos depois, sou obrigada a reconsiderar. Vejamos: A estupidez é pós-moderna. E muito valorizada pela pós-modernidade, era a ideia geral da palestra.

Sim. Basta ver o Zé Cabra.
Basta ver um sucedâneo do Zé Cabra. Agora na política (confesso que não percebi nada do que o rapaz queria dizer, mas vemos o Relvas completamente babado - Relvas - estupidez pós-moderna):


E sem falar nas antepassadas do Zé Cabra (Nessa época, ninguém se teria atrevido a valorizar alguém que cantava mal, isso era pós moderno. Mesmo assim, iam ouvir, para se rirem).

Vejamos esta cantora estrangeira


E vejamos esta cantora lírica portuguesa


E então? Para quem não gosta de ópera, não são muito mais giras estas cantoras líricas?

Sem comentários: