Espantam-me as recentes atitudes de desagravo, várias e muito emocionadas, sempre que "cheira" a falta de liberdade de expressão, não deixando passar uma crítica.
É o caso, entre muitos outros, de defenderem o cantor Sobral ou o futebolista Éder por terem dito um palavrão, como se eles não soubessem que essas coisas não se dizem em público.
Se os portugueses prezam tanto a liberdade de expressão dos outros, por que razão são tão subservientes e lambe-botas no trabalho? Há exceções, mas não muitas.
Há países em que a liberdade de criticar se estende também ao local de trabalho. Ou sobretudo ao local de trabalho.
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