Há umas décadas, as pessoas consideravam que podiam abusar dos fracos, desde crianças a deficientes e pobres. Era vulgar ver gente a gozar com os cegos ou com os surdos e havia (ainda há) expressões como esta: “bater no ceguinho”. Quer dizer outra coisa, mas implica a ideia de que é fácil bater num cego, que não se pode defender e não pode acusar o agressor porque não sabe quem foi.
Hoje em dia é impensável, para muitíssima gente, fazer algo deste género e existe a ideia generalizada, até mesmo ao nível político e social, de que temos obrigação de defender e proteger os mais fracos.
Quer isto dizer, claramente, que a nossa sociedade evoluiu muito em termos espirituais. Deu um salto “quântico”.