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sexta-feira, outubro 09, 2020

Marcelo propõe um Carnaval em dezembro, em vez do Natal em família





Vamos fazer um Carnaval em família em vez do Natal. Um Carnaval mascarado, em que fingimos não perceber o que significa aquela tragédia nacional do tribunal de contas. Aquela mascarada de quem ganha o quê com as vacinas, com os testes de Covide, com os dinheiros da UE. Mais testes! Mais testes! Mais grana da UE! Mais vacinas obrigatórias! Mas nem todos são parvos ou hipocondríacos! 

VER AQUI:


Foto da Internet

terça-feira, fevereiro 13, 2018

Jejum da Quaresma? Gorduras de Carnaval!


Antes do jejum da Quaresma, nada como enchermos-nos de gordura de porco, focinho, orelheira, enchidos. Fui a um restaurantezinho ao pé de casa que não vem nos roteiros das tasquinhas (como o Imperial, a 50 metros, que vem no Time Out), mas que é muitíssimo melhor e com quantidade para sobrar muito.

O Sr. Manel e a esposa, logo que tiveram uma filha, fecharam o restaurante para o jantar e para o fim de semana. A filha já é grandita, é inteligentíssima, mas quem quiser que lá vá comer ao almoço durante a semana. O Sr. Manel tem pronuncia das Beiraze, mas parece que é do Minho.

Hoje, dia de Carnaval, fui lá perguntar se tinham cozido à portuguesa.

- Cozido à portuguesa é à quinta feira, "vezinha" - responde o Sr. Manel.
- Sr. Manel, dia de Carnaval é dia de cozido à portuguesa!
- Vezinha, dia de Carnaval é dia de feijoada à portuguesa! É dia de carne de porco, enchidos e orelheira.
- Sr. Manel, dia de Carnaval é dia de cozido à portuguesa, com carne de porco, enchidos e orelheira!
- Não! Feijoada com carne de porco, enchidos e orelheira!
- Ok, venceu. Quero feijoada com carne de porco, enchidos e orelheira! - respondo, quando já toda a freguesia ri, como quem dizia que o Sr. Manel tem carradas de razão.
Maravilhosa refeição, quantidade imensa, vinho bom a granel, tudo por 12 Euros. Pode?

Pode. Nao digo onde fica, mas, apesar de não vir nos roteiros, tem clientes de toda a Lisboa e muitos da Costa da Caparica, Setúbal, etc. Segredo.

- Vezinha, quer mais batataze? Umas batatinhaze? - Pergunta o Sr. Manel com pronúncia das Beiraze.
- Não, senhor Manel, obrigada, Sr. Manel!
- Mais umas couvezinhaze?
- Não, senhor Manel, obrigada, Sr. Manel! Está tudo ótimo! Maravilhoso!

Bem, eu sou muito distraída, desatenta, esqueço-me do nome das pessoas, se calhar o senhor nem se chama Sr. Manel!

quinta-feira, fevereiro 04, 2016

Gozemos o Carnaval

A criatura Cavaquistona, a certa altura, tirou-nos o feriado do Carnaval. Como primeiro ministro, ficou logo arrumado, para voltar mais tarde, travestido de múmia paralítica. Gozemos o Carnaval. E esta nova política, independente de bruxas, de bruxelas e etc..

terça-feira, fevereiro 21, 2012

Anarquia Carnavalesca

Houve ou não houve feriado de Carnaval?
Resposta:


- Nim!


Estabeleceu-se uma espécie de desobediência civil, com contornos caricatos.
Os trabalhadores da CP fizeram greve contra o governo e, portanto, fizeram o jogo do governo, ao impedirem as pessoas de se deslocarem da forma mais simples para as terras portuguesas do Carnaval. De facto, como diz o Público: 


"O sindicato dos maquinistas agendou para esta terça-feira uma greve total. Estão definidos serviços mínimos, mas os comboios especiais de Carnaval com destino a Ovar e Estarreja não se realizam."


Por sua vez, os autocarros do Porto e de Lisboa procederam como se fosse feriado, longe de fazerem greve, claro e os do metro fizeram greve.
E todo o mundo foi curtir o Carnaval. 
Muito mais eficaz do que e fosse uma luta organizada, pois nem foi bem uma luta: foi uma anarquia. 
Bakunine teria aplaudido.


VER TAMBÉM AQUI

domingo, fevereiro 19, 2012

Quando até o Carnaval nos querem tirar...


Ó Balancê balancê / Quero dançar com você...


  Encantadoramente Kitch e obsoleto, diretamente do Carnaval Brasileiro para o Carnaval Português, aqui vai a Carmen Miranda, nascida no Marco de Canaveses, meia portuguesa, só meia brasileira e portanto, simbolizando o elo de ligação entre as duas culturas.


Maria do Carmo Miranda da Cunha GO IH (Marco de Canaveses9 de fevereiro de 1909— Los Angeles5 de agosto de 1955), mais conhecida como Carmen Miranda, foi umacantora e atriz luso-brasileira.[nota 1] Sua carreira artística transcorreu no Brasil e Estados Unidos entre as décadas de 1930 e 1950.

domingo, fevereiro 05, 2012

Passos Coelho vai importar talibãs para imporem respeito

Acabo de ler O Menino de Cabul. Nele se conta que, nos jogos de futebol, em Cabul, havia talibãs armados de chicote para bater em quem se entusiasmasse e gritasse pelo seu clube.
É disso que precisamos. 
Alguém que reprima a alegria e o riso. Já agora, também podem obrigar os  homens a usarem todos barbas compridas, para imporem respeito às mulheres. 

Ninguém se vai rir deles, porque não pode.

E vamos todos acabar com os carnavais... 
Ditado popular: 
"A vida é um dia, o Carnaval são três"


(Não esquecer que há, neste momento, muita gente sem poder ver televisão, sobretudo pessoas de idade, para quem a televisão era o único entretém que tinham na vida. O outro, para os que viviam nas cidades, era andar de autocarro dos transportes públicos: também não podem. Encareceram de forma proibitiva.)


Get a Life, Passos Coelho, e deixa viver quem vive!

Carnaval: quantos menos motivos temos para rir, mais temos vontade de rir

Acabar com o Carnaval: e por que não proibir o riso e a alegria?


Estamos numa crise. Tiram-nos o dinheiro. Tiram-nos os feriados e as férias. Querem convencer-nos que é tudo muito sério: só podemos pensar na crise.


A alegria, já no-la retiraram , assim como já nos tiraram quase todos os motivos para rir, estes políticos e os anteriores.


Mas o ser humano é assim: quantos menos motivos tem para rir, mais tem vontade de rir.
Eles pagam-nas!


E cada vez há mais críticas jocosas a  fazer, em cada Carnaval.


Tenciono participar na manifestação de mascarados de Torres Novas. Levo uma máscara veneziana e ninguém sabe que não sou de Torres Novas!

terça-feira, março 08, 2011

Nos outros dias do ano, onde é que se escondem os mascarados?

Hoje, dia de Carnaval, ao olhar pela janela e ao ver um dia cinzento, triste e lúgubre, lembro-me da minha infância.
Num dia de Carnaval igual a este, fomos dar a "volta dos tristes" na minha terra, na província e no Norte: a minha mãe, uma minha tia, os filhos dela e eu. Era um dia desolado, pontuado às vezes por uns mascarados tristes, que agora se chamam caretos e estão a ser recuperados, na moda, quase. Até que o meu primo, mais novo que eu, apontando para um ou dois caretos*, entrapados de roupa e ainda com panos na cara,  perguntou à mãe:
- Nos outros dias do ano, onde é que vivem os mascarados?
A mãe e a tia olharam uma para a outra embaraçadas, risonhas e melancólicas . Depois, vendo um bidon de alcatrão que ali estava perto (nessa altura havia sempre muitos bidons vazios por toda a  parte, não sei porquê), uma delas respondeu:
- Vivem dentro dos bidons de alcatrão!

Foi um dos Carnavais mais desolados da minha vida.
Foi num século passado e atrasado. Num tempo que, felizmente, não voltará.
O meu primo não chegou a entender que havia feito uma pergunta filosófica. Vou perguntar-lhe, através da net, se se lembra disto.


*Resolvendo o problema do frio (e já agora sem custos adicionais), mascaravam-se com muitas camadas de roupa, parecendo bonecas de pano e cobriam a cara com meias. Metiam medo...). Creio que é a isto que chamam caretos.



domingo, fevereiro 22, 2009

Meter água no Carnaval

O Carnaval é um daqueles momentos em que tudo é diferente, mas quem não tem sentido de humor, não entende.
Nunca gostei muito do Carnaval, mas agora começo a achar graça à actuação dos políticos...
Cavaco Silva perdeu umas eleições imprtantes porque não deu um feriado de Carnaval. Pareceu-lhe irrelevante. Eram eleições idênticas às que o actual governo vai disputar.
Porque quem está no poder não gosta de brincadeiras. Só gostam se forem eles a brincar, como têm brincado imenso com o nosso dinheiro.
Agora, divertiram-me duas notícias. É daquelas que me deixam muito bem disposta, como a dos ovos da ministra.
- Foi proibida uma brincadeira com o Magalhães.
- Uma criatura da política obrigou os professores do ensino básico de uma terra a fazerem um desfile de Carnaval, como referi no post anterior.
Afinal, apesar de todas as máscaras, é no Carnaval que se vêem as caras.