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quarta-feira, outubro 06, 2021

Missa na RTP com leitura da Epístola de São Paulo deixa católicos enCABULados

 

Atenção: na Epístola de São Paulo que foi lida no domingo na RTP e que foi considerada machista, quando São Paulo afirma que as mulheres devem obedecer sempre aos seus maridos, São Paulo e a Igreja Católica por ele, não pretendem dizer, de forma alguma, que as mulheres devem obedecer sempre aos seus maridos. É uma metáfora. Isto é de tal modo evidente para todos, de acordo com a hermenêutica e a exegese bíblicas, amplamente conhecidas do povão, que os padres não sentem necessidade nenhuma de o explicar. Toda a gente percebe logo que, segundo a Igreja Católica, as mulheres não devem obedecer nunca aos seus maridos.

Queremos dizer: qualquer semelhança entre a missa televisionada e a situação das mulheres em Cabul, é pura coincidência. 

Mas os católicos portugueses e outros não deixam de ficar enCABULados com 3sta coincidência…


Em Portugal nem é preciso explicar nada disto, pois temos a impressão de que os homens são um tanto apatetados, enquanto as mulheres são sensatas, trabalhadoras e responsáveis. Isto vê-se logo quando as raparigas entram para os melhores cursos universitários e os rapazes só não chumbam o ano por causa do Covid. 


Foto: “Mãe, Filha e Boneca” da fotógrafa iemenita Almutawakel


quarta-feira, setembro 06, 2017

Francisco e os muçulmanos

Grande desilusão foi a Nobel da paz, Aung Su Kyi, por quem muitos lutamos quando estava em prisão domiciliária, e que agora promove um genocídio de muçulmanos birmaneses.

Mas Francisco não desilude, defendendo o direito dos muçulmanos birmaneses a viverem a sua fé.

VER AQUI

Pope Francis defends right of Burma’s Rohingya Muslims to ‘live their faith’

sábado, julho 30, 2016

Ter pena dos bombistas suicidas



Estes terroristas suicidas e parvos fazem-me pena. Numa notícia lida hoje, foram presos dois.
 São logo dois irmãos que acabariam por ser mortos.
 Em nome de quê?
 Não sabemos, nem eles sabem, mas boa coisa não será. E religião também não.

E se espalhássemos aos quatro ventos que temos pena deles?

sábado, janeiro 30, 2016

Minha liberdade roubada - dizem elas


Das profundezas de países como o Irão, as mulheres agitam-se por debaixo dos véus, no desejo de libertarem os seus cabelos e as suas vidas. Ê com horror que vêm um país como a Itália renunciar à sua cultura em vez de impor os direitos humanos e a liberdade.

É o que se demonstra num site do facebook, em que várias mulheres desafiam as leis iranianas mostrando publicamente o cabelo, como protesto contra o "véu" colocado nas nossas esculturas de nus e sobre a nossa cultura ocidental.

Este é um momento icónico da nossa era. Nunca mais nada vai ser como dantes, pois as imagens valem mais do que as palavras para exprimirem ideias e as imagens multiplicam-se exponencialmente para ridicularizar esta situação.

Já no passado europeu foi feita censura aos nus e muitas pinturas foram retocadas para esconder as "partes pudendas" por pintores que foram apelidados de "calcinhas" embora fossem sobretudo utilizadas imagens de parras. O mesmo para as esculturas.
A parte mais curiosa da situação é que os islâmicos no poder também são contra as parras, pois as parras são as folhas da videira e o presidente de Irão também pede que não se sirva vinho nas refeições em que esteja presente. O que levou o presidente francês a recusar almoçar com ele.

A tolerância do ocidente, nomeadamente dos europeus, para com estes intolerantes tem sido muito discutida, mas isto veio deitar achas para a fogueira. Que já estava acesa com os muitos milhares de muçulmanos que se refugiam na Europa dos extremistas muçulmanos. Sem quererem mudar de religião, ao que parece.


O site do Facebook que assim se manifesta é My Stelthy Freedom. 
Cada foto de mulher que mostra o cabelo apresenta uma mensagem sobre as esculturas italianas.

sábado, maio 23, 2015

Cidade de Palmira, ruínas de Palmira





Estamos à espera de saber o que aconteceu com a cidade de Palmira e sobretudo com as ruínas da cidade de Palmira após ter sido esta conquistada pelo auto-designado Estado Islâmico.

Parece estranho, mas não é. Se a cidade foi tomada por eles, é claro que não haverá jornalistas e as imagens serão as que eles mesmos hão-de colocar, ilustrando a destruição.

O mundo vai lamentar, muitos vão criticar a ONU e os Estados Unidos, a Europa, como sempre, ficará fora das críticas, pois, apesar de ficar muito perto da Síria, não interfere em armas nem em estratégia, não é costume criticar quem não faz nada, só se critica quem faz alguma coisa...

E para criticarmos os críticos, ainda poderemos acrescentar alguma coisa: preocupados com as ruínas? As ruínas valem mais do que as pessoas? Então e as pessoas?

Os indefectíveis dos animais ainda poderiam acrescentar: o quê? Coitadinhos dos animais....
Já sabemos que os islâmicos odeiam o porco, mas talvez muita gente não saiba que também odeiam os cães.

Mas quem se atreve a falar em voz muito alta contra os Fundamentalistas?
O próprio Saramago só se atrevia a criticar os Católicos. Mas essa luta contra os católicos é já obsoleta.


Enfim, remetemos para um blogue que apresenta saudosas imagens de Palmira, o blogue 

Alma De Viajante

VER AQUI:

Palmira, crónica de uma destruição anunciada (fotografias)


quarta-feira, janeiro 14, 2015

Nova edição do Charlie Hebdo já vale 570 dólares no Ebay. E ainda mal saiu.




A capa da nova revista, saída hoje, 14 de janeiro de 2014, apresenta Maomé a chorar, com pena das vítimas da revista Charlie Hebdo, que era pouco vendida e pouco lida antes dos atentados.

Nova edição do Charlie Hebdo tem sátira sexual, paródias de figuras religiosas e agradecimentos



Liberdade, ó liberdade...










Quem não é a favor da liberdade nem deveria ter publicado esta foto. Mas publicou e retirou todas as mulheres. 

Para contrapor, alguém retirou todos os homens, de forma humorística.

Foto da manifestação em Paris contra os atentados da revista Charlie Hebdo, a primeira acaba por mostrar o Sarkozy, antigo presidente francês acusado de corrupção, que esteve todo o tempo a tentar mostrar-se, pois ia na fila de trás.