Como vos contei há cinco dias, de repente descobri o Mestre Osho, ou mais exactamente, o seu retiro espiritual da Índia. Disse-me posteriormente a mesma amiga o que pensava que eu já soubesse: que Mestre Osho já tinha morido e que talvez o tal sítio de retiro não fosse tão bom como foi. Não duvido: há sempre os supostos "herdeiros", que estão longe da ideia inicial e que procuram um certo proveito.
Mas, de repente, ao percorrer indolentemente os saldos de uma livraria, que vejo? Livros de Osho.
Comprei um, relativamente pequeno, chamado "A Alegria".
Que diz coisas extraordinárias e óbvias, como sempre neste tipo de reflexão.
Todos nós fomos muito felizes na infância, incluindo os que se queixam de terem vivido miseravelmente nessa época. Porque nessa época éramos capazes de êxtase e de uma alegria simples e sem motivo.
Diz ele que ainda somos capazes de tudo isso, se quisermos. Que o êxtase é muito mais importante do que a felicidade, porque consiste em viver o momento. Que os animais e as árvores são felizes. Só nós é que não o somos naturalmente.
O que mais me agrada no seu pensamento é isto: os pássaros e os outros seres não precisam de governos nem de governantes. E nós também não.
Que nas eleições escolhemos livremente entre dois dos nossos inimigos: no nosso caso, entre o nosso inimigo do PS e o nosso inimigo do PSD, sabendo que nenhum deles nos vai resolver problema nenhum, antes pelo contrário.
Isto é verdade, vocês não acham?
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