Curiosamente fui ontem ver um filme do género de "O Segredo", mas anterior, e ouvir falar sobre ele.
No último post, pergunto quantas coisas não deixaremos de ver por termos medo de ver - parecia que o filme respondia a esta pergunta.
É difícil fixar os pormenores, mas dizia que nós vemos 400 coisas e o cérebro só consegue processar 200 e não vemos aquilo que não estamos habituados a ver. Dava um exemplo: dizia que, quando Colombo chegou às costas americanas, os índios não conseguiam ver as caravelas porque não estavam preparados para as ver. Então, o xaman começou por notar que havia algo diferente na água, começou depois a ver as caravelas e convenceu os outros a verem-nas, o que aconteceu porque os outros acreditavam nele.
É claro que os fundamentos para estas afirmações são todos muito pouco claros, mas, como dizem os italianos:
Se não é verdade está bem apanhado (encontrado) ou
"Si non è vero è bene trovato" gosto desta frase, por não se preocupar nada com a verdade, mas sim com uma boa história, o que é quase sempre incompatível com a verdade.
Outro ditado popular italiano giro "O hóspede ao fim de três dias cheira mal" ("puzza") não vem a propósito, mas é interessante.
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