A terrível e irredutível ministra da educação, que não cede nunca a nada, cedeu à manifestação mais disparatada que possa haver: a revolta dos ovos.
É claro que, depois de assinar ao domingo, um despacho de duvidosa legalidade, afirmou que esse Despacho era um esclarecimento porque a culpa foi dos professores que não o perceberam!?!!!!!!
Quer dizer que só entende uma linguagem: a dos ovos.
O que mais me irritou sempre nesta criatura é o discurso completamente anacrónico, vazio e eivado de um indisfarçável desprezo por todo o mundo. A prova disso é que o sujeito de todas as suas frases é: as escolas.
De acordo com a moderna semântica, escolas é um substantivo comum concreto, não-humano e não-animado. É assim que ela vê os agentes do ensino e da educação:
Como sujeitos não-humanos e não-animados. Coisas.
Numa área tão humana e tão sensível como a educação, o resultado só pode ser o desastre que se vê e o desastre maior ainda que aí vem (tomem nota do que eu escrevi hoje e vão ver...)
PS: Como em Lisboa é difícil arranjar fotografias de galinhas, receio que estas se tornem "top models" dos blogues que tratam estes assuntos.
5 comentários:
A galinha preta que está na foto e que foi salva "in extremis", quando estava a ser sacrificada na Igreja do Senhor da Pedra perto de Gaia, faleceu subitamente de acidente nas mandibulas do "Pinto da Costa"(não daquele que estão a pensar, mas do meu caozito). Já tinha o destino marcado, e infelizmente não teve tempo de prestar contributo com os seus ovos para manifestação!
Um abraço
Intebe
É muito frequente as pessoas repetirem os comentários por erro, porque clicam duas vezes.
Eliminei a repetição deste.
A palavra "infelizmente" não percebo o que quer dizer, pois a Inteb não é professora. Kererá dizer que, de bom grado, daria ovos das galinhas para o efeito?
Cuidado com os comentários que fazem aqui: se eu for torturada, talvez revele a identidade dos comentadores! Ainda bem que não conheço alguns...
As minhas pedicures e as minhas depiladoras dizem que eu tenho mais dificuldade do que a maioria das clientes, em suportar as cócegas que elas me fazem. Imaginem se me fazem cócegas, para eu confessar. Elas até me pedem que não as deixe ficar mal, nem espante a clientela, porque parece que me estão a magoar muito.
O facto de não ser professora não quer dizer que não concorde com algumas posições assumidas por estes, até porque também sou avaliada e faço avaliações.
Já tenho ouvido criticas de pessoas que se consideram melhores que as outras e têm nota inferior, porque não superaram ou nao cumpriram os objectivos especificos.
Para já ainda não pegou a moda de atirar ovos, que por sinal nesta altura do ano são escassos e me faziam um grande jeito, se eu conseguisse apanhá-los inteiros.
Intebe
Eu, então, já não uso «PS»..Para não haver equívocos, passei a usar: «Nota:»!!!
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