O que pode acontecer hoje em dia a um escritor?
A resposta a esta pergunta nunca foi óbvia em nenhuma época e parece ser ainda menos óbvia hoje em dia. Senão, vejamos três exemplos, baseado-nos apenas em autores "best-sellers", 2 americanos e uma francesa, sem falar daqueles que nunca foram nada que se pareça com isso, como é o caso de Fernando Pessoa.
Vem hoje esta notícia no Público, referindo-se a David Forster Wallace, que teve um incrível sucesso com o seu livro "Infinite Jest". (Aparentemente, sentiu-se mal com isso. )
"No dia 12 de Setembro de 2008, enforcou-se na sua casa, saltando de um banco em cima do qual tinha colocado um exemplar de Infinite Jest. Na secretária ao lado, segundo o relato de Karen Green, tinha deixado um "bilhete" para justificar o suicídio, com... 300 páginas."
Aconteceu algo de semelhante com a escritora francesa Isabelle Marie, que se enforcou em cima da mala do pai após o grande sucesso da sua obra "La Bonne" ("A Criada").
Mas não é tudo.
John Kennedy Toole, escritor americano, suicidou-se porque ninguém queria publicar o seu livro "Uma conspiração de estúpidos". Onze anos após a sua morte, a sua mãe, que nunca desistiu, encontrou um editor que fez deste livro um dos mais vendidos do mundo.
Quem quer ser escritor?
Ouvi dizer que nem se ganha nada mal a trabalhar como canalizador...
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