Nestes incipientes tempos internéticos, as figuras típicas das aldeias de outrora começam a tornar-se personagens globais...
Foi o caso daquele senhor que dizia adeus aos automobilistas, em Lisboa e que foi notícia de jornal, rádio e televisão, aquando da sua morte.
Lembrei-me da sinaleira de Valongo, uma mulher que estava sempre na rua principal de Valongo, perto do Porto, a comandar o trânsito, com alguns adereços de polícia sinaleiro, como o capacete e as luvas. Isto ainda antes de haver mulheres-polícias e também depois.
Nunca soube nada a respeito dela, era uma figura misteriosa, os automóveis seguiam as suas instruções, o trânsito corria ordeiro. Imagino que devia haver quem protestasse... quem a tratasse mal... o que não a terá dissuadido nunca!
A figura do sinaleiro sempre me pareceu misteriosa e a dela mais ainda. Procurei no Google: encontrei várias referências.
Quem lhe diria que ia ser notícia da Internet, que não deve ter chegado a conhecer...
1 comentário:
D. Isaura, era esposa de um policia sinaleiro do Porto QUANDO FICOU VIÚVA VEIO para o então asilo de Valongo, sito no Hospital. A partir dos princípios dos anos 70 vinha passear ao centro e começou a mandar o transito junto a um semáforo que existia no Centro, o povo vendo interesse, começou a dar-lhe os apetrechos necessário ao efeito.
Assim se tornou lendária a "Sinaleira," faleceu na Santa Casa de Misericórdia, onde passou os seus últimos anos de vida.
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