Será que estamos no limiar de uma revolução global? Ou mesmo a assistir a uma revolução permanente?
Abro o Facebook e vejo as publicações de uma amiga assumidamente lésbica, com fotos de manifestações do orgulho gay na Índia e na China?
- Pode? - Como diriam os brasileiros?
- Poder, pode.
E tanta coisa que está a mudar, como se estivéssemos perante uma "revolução permanente".
Há uns anos, se eu dizia que uma amiga era lésbica ou um amigo gay, as pessoas mais simpáticas afirmavam: - Não quero saber... nem vou mudar de opinião sobre essa pessoa... e acrescentavam a censura moral para mim: - Estás a ser indiscreta. A revelar segredos inconfessáveis. Difícil não ser moralista?
Outro exemplo: muitas vezes, no passado, sonhei com a hipótese de juntar um dia todos os meus amigos. Impossível, por estarem espalhados pelo mundo. Impossível? Então e o Facebook?
Ao mesmo tempo, constata-se que está a haver inúmeros divórcios, alegadamente por causa do Facebook. Mas não é só o Facebook. São, por exemplo, as Universidades Séniores, que põem todo o mundo sénior a girar... pessoas da mesma idade a encontrarem-se no mundo inteiro...
Mas as coisas não se ficam por aqui. A outros níveis e talvez a todos, verifica-se uma transformação global.
Como propõe este artigo do Global Research. Clicar Aqui
Bem, como vocês sabem, sempre gostei imenso deste Papa, BENTO XVI, embora nunca tenha gostado de nenhum outro Papa. Até resolveu aquela pirosice do preservativo, à qual parecia intimamente ligado e agora elogia as redes sociais, embora recomendando parcimónia. há uns anos foi veiculada aquela ideia retrógrada (e peregrina) de que a Igreja Católica era contra a Internet, a Televisão, os jornais... não me identifico nada com o catolicismo, mas não sejamos atrasados mentais!
Este Papa é do seu tempo: um esteta, valoriza a Internet, a arte, a vida, a beleza que pode existir, ou não, nos ritos religiosos e que faz toda a diferença... um dia será também considerado um Papa revolucionário, embora isto pareça sempre um paradoxo.
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