Barros Basto: o militar judeu que foi expulso do exército português em 1937 por praticar actos próprios da religião judaica.
É assim que se manifesta a segregação racista e anti-semita em Portugal, por épocas de perseguição aos judeus na Europa. Como o Capitão Barros Basto tentou reinstaurar em Lisboa a prática da religião judaica, entretanto quase desaparecida do país, foi difamado, sob uma acusação falsamente moralista, relacionada com o facto de praticar a circuncisão em rapazes, tendo sido, por esse motivo, destituído das honras militares. Porque é assim que funcionam os brandos costumes: por consenso. Ninguém é perseguido por ser judeu ou judaizante, apenas por ser imoral ou "imoralizante". Como aconteceu com o filósofo grego Sócrates. A neta do militar judeu tem um blogue que pretende ser uma forma de luta pela sua reabilitação e pela reposição da justiça, comparando-o ao famoso caso de Dreyfus, que ocorreu em França.
Este assunto é também importante para a escrita da nossa história recente.
Mais desenvolvimentos deste assunto em 29 Fevereiro 2012
VER AQUI
Sem comentários:
Enviar um comentário